Petra Belas Artes À LA CARTE : Cardápio a partir desta quinta-feira trará ótimas novidades para quem gosta de assitir um bom filme

O cardápio do Petra Belas Artes À La Carte desta quinta (04/06) traz comédia clássica com Humphrey Bogart; atuação indicada ao Oscar de Javier Bardem; David Bowie, Bjork, The Cure e várias bandas incríveis no festival de Glastonbury; longa raro de Milos Forman, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e mais raridades: três curtas geniais do inglês Peter Greenaway, dos anos 1970!

 

Veja a seleção: “O Diabo Riu por Último” (1953), de Jonh Huston, com Humphrey Bogart e Gina Lollobrigida; “Antes do Anoitecer” (2000), de Julian Schnabel, estrelado por Javier Bardem e Jonny Depp; “Glastonbury” (2006), de Julien Temple, um “rockumentary” sobre o lendário festival inglês de música pop; “O Baile dos Bombeiros” (1967), de Milos Forman, clássico do cinema tcheco; e os curtas “His for House” (1973), “Windows” (1975) e “A Walk Through H”(1979).

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– “O Diabo Riu por Último” (EUA, 1953) teve roteiro coescrito por Claud Cockburn, em adaptação de romance dele próprio, em parceria com John Huston e com o grande escritor Truman Capote, o mesmo de “Bonequinha de Luxo” e “A Sangue Frio”. Foi o próprio Humphrey Bogart, ator e produtor do filme, que escolheu John Huston para dirigir. Huston, por sua vez, queria Lauren Bacall, com quem Bogart era casado, para fazer par com ele, mas a atriz estava comprometida com as filmagens de “Como Agarrar um Milionário”. O elenco estelar reúne ainda Jennifer Jones, a italiana Gina Lollobrigida, e Peter Lorre, o icônico ator de “M, o Vampiro de Dusseldorf”, clássico de Fritz Lang. Este foi o quinto e último filme que Humphrey Bogart faria com Peter Lorre. Os outros quatro foram: “Relíquia Macabra”(1941), “Casablanca”(1942), “Balas Contra a Gestapo”(1942) e “Passagem Para Marselha”(1944).

Sinopse:

O DIABO RIU POR ÚLTIMO
(Beat the Devil)
EUA, 1953, p/b, 100 min., comédia, idioma: inglês (legendado), 12 anos.
Direção: John Huston
Elenco: Humphrey Bogart, Gina Lollobrigida e Jennifer Jones.

Uma quadrilha criminosa de atuação internacional une-se a um casal de golpistas, e partem todos para a África. Lá, usando a desculpa de que são vendedores de aspiradores de pó, eles tentam se apropriar de terras que supostamente têm uma grande quantidade de urânio, mesmo objetivo de um outro casal.

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– “Antes do Anoitecer” (EUA/México, 2000), de Julian Schnabel, deu ao espanhol Javier Bardem uma indicação ao Oscar 2001 de Melhor Ator, pela sua espetacular interpretação do poeta e romancista cubano Reinaldo Arenas(1943-1990).O ótimo elenco conta ainda com as sensacionais participações de Sean Penn, Johnny Depp, Michael Wincott e Olivier Martinez.

Sinopse:

ANTES DO ANOITECER
(Before Night Falls)
EUA/México, 2000, cor, 133 min., cinebiografia, idiomas: inglês, espanhol, russo e francês (legendado), 14 anos.
Direção: Julian Schnabel
Elenco: Javier Bardem, Johnny Depp, Olivier Martinez

Após ser educado com a Revolução Cubana e premiado nacionalmente por seu trabalho, o escritor Reynaldo Arenas termina sendo preso e, posteriormente, exilado de seu país-natal. O longa aborda a vida de Reynaldo Arenas, desde sua infância pobre até seu exílio em Nova York, passando pelo horror e preconceito sofrido ainda em Cuba, pelo fato de ser homossexual.

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– “Glastonbury” (EUA/Reino Unido, 2006), de Julien Temple, é um “rockumentary” sobre o Festival de Glastonbury, na Inglaterra, desde sua inauguração, em 1970, até 2005, um tradicional evento musical pelo qual já passaram bandas e artistas como Massive Attack, Bjork, Oasis, Chemical Brothers, PJ Harvey, Jamiroquai, The Cure e muitos outros. Após duas tentativas de fazer o filme, o diretor, enfim, realizou esta edição definitiva, com imagens filmadas por ele próprio, em shows de 2002 a 2005, incluindo registros mais antigos do Channel 4 e da BBC, e outros enviados pelos participantes do evento, após uma solicitação de imagens feita através de sites e jornais. Julien Temple decidiu filmar o festival de 2002 para um documentário depois que o organizador do mesmo, Michael Eavis, expressou preocupação de que aquele poderia ser o último.

Sinopse:

GLASTONBURY
(Glastonbury)
EUA/Inglaterra, 2006, cor, documentário, idioma: inglês (legendado), 14 anos.
Direção: Julien Temple
Elenco: David Bowie, Björk e James Brown.

Documentário que mostra várias passagens do Festival de Glastonbury, fundado em 1970 por um fazendeiro do Reino Unido. O filme mostra a história do festival e suas transformações durante o tempo.

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– “O Baile dos Bombeiros“(Tchecoslováquia/Itália, 1967), de Milos Forman, indicado ao Oscar 1969 de Melhor Filme Estrangeiro, foi o primeiro filme colorido do diretor, e, no ano de seu lançamento, foi proibido pelo regime comunista na Tchecoslováquia. O longa entrou para o famoso livro “1001 filmes que você deve ver antes de morrer”, de Steven Schneider.

Sinopse:

O BAILE DOS BOMBEIROS
(Horí, má panenko)
Tchecoslováquia/Itália, 1967, cor, 73 min., comédia, idioma: checo (legendado), 12 anos.
Direção: Milos Forman
Elenco: Jan Vostrcil, Josef Sebánek e Josef Valnoha.

O Corpo de Bombeiros de uma pequena cidade da então Tchecoslováquia realiza uma grande festa em celebração ao aniversário de 86 anos de um antigo chefe do departamento. Toda população comparece, mas uma série de acontecimentos inesperados impede que o evento seja considerado um sucesso.

 

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H Is for House Windows A Walk Through H

– Curtas de Peter Greenway: “H Is for House” (Inglaterra, 1973) remete ao tempo em que Peter Greenaway ensinava o alfabeto aos filhos e, como exercício, começou a pensar em todas as palavras possíveis que começam com a letra H, resultando neste curta, que lembra um livro infantil ilustrado, e brinca com a absurda ideia do alfabeto servir para organizar informações. “Windows” (Inglaterra, 1975) foi realizado na casa de campo do diretor, e é uma metáfora com linguagem documental, inspirada numa série de mortes misteriosas entre presos sul-africanos, nos anos 1960, na época do apartheid. “A Walk Through H” (Inglaterra, 1979) leva você a uma galeria onde estão expostas 92 obras, entre mapas e gravuras, todos criados pelo próprio Peter Greenaway, com uma narração contando uma breve história acerca de cada peça.

Observe que estes 3 filmes têm em comum algumas obsessões do diretor, como pássaros, alfabeto, com destaque para a letra H, ornitólogos, mapas, números, em especial o número 92, o nome de Tulse Luper, seu alter ego, e catalogação de coisas.

CURTAS DE PETER GREENAWAY: “H IS FOR HOUSE”, “WINDOWS” E “A WALK THROUGH H”
Programa reunindo três curtas-metragens experimentais do diretor inglês Peter Greenaway: “H is for House”, de 1973, curta com 10 minutos de duração; “Windows”, de 1975, o mais curto dos três, com 7 minutos; e “A Walk Through H”, de 1979, o mais longo deles, com 41 minutos. Os três filmes são coloridos. Classificação: livre.

 

 

Serviço:

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