LAN LANH E SAGRACE MENGA LANÇAM “MUZIKI NA BISO” NO JARDIM BOTÂNICO

Em show inédito, a cantora congolesa e a percussionista baiana apresentam, entre outras, composições da dupla que serão lançadas num compacto homônimo.

Crédito Duharte Fotografia

No dia 16 de janeiro, às 21hLan Lanh e Sagrace Menga estreiam “MUZIKI NA BISO” (Nossa Música), show inédito que reforça a parceria e o encontro artístico da percussionista baiana com a cantora congolesa. A apresentação acontece pela primeira vez no clube Manouche, no Jardim Botânico, e antecede o lançamento do compacto homônimo, composto pelas canções “Essa Tristeza” e “Alegria Vem“, criações da dupla que também terão videoclipes gravados.

No palco, além dos números individuais e das inéditas, as duas tocam juntas outras cinco músicas, dentre elas as canções “Npongo” e “Nsamu wa nbote“, que são entoadas com propriedade pela convidada africana. “Ela veio do Congo e, no meio da travessia, a gente se encontrou no MAR – no caso, o Museu de Arte do Rio de Janeiro. E seguimos no mesmo barco. Ela, uma mulher do continente negro. Eu, uma mulher do estado negro. Cada uma sofreu preconceito à sua forma, e buscou resistência na arte”, reflete Lan Lanh, que se encantou com a voz de Sagrace desde a primeira vez que a ouviu.

“Ela é a voz da África, que reverbera nos tambores da Bahia. Consagrar significa dedicar a Deus, às divindades. E, ‘com Sagrace’ Menga, é às deusas que eu dedico a nossa música, uma maneira de voltar às origens e ultrapassar todas as fronteiras, passando por cima de qualquer muro”, ressalta a baiana. “Já cantamos algumas vezes juntas e no ‘A Arte É Mulher’, evento idealizado pela Lan que aconteceu em 2019 no CCBB-RJ, ela me convidou e retomamos a parceria. Este novo convite é a oportunidade de mostrarmos ao público nossas composições e as trocas que este encontro musical proporcionou”, celebra Sagrace.

Libertando a figura de uma ogan feminina, Lan Lanh abre o show pedindo licença com o afro samba “Canto de Xangô” (Baden Powell e Vinícius de Moraes), e segue a reza com “Coisa Nº 4“, do maestro Moacir Santos, permeando, no novo trabalho, o tom afro jazz iniciado em seu álbum anterior. A apresentação resulta em ritmos que pulsam através de cordas, couro e madeira. A multi-instrumentista baiana, pioneira do cajón no Brasil, ainda recebe o músico africano Maestro Apo e os fieis escudeiros Guto Menezes e João Felipe, com quem Lan Lanh toca há dois anos. Juntos, produzem um som em diferentes gêneros do afro, unificando o mundo numa só nação.

 

SERVIÇO:

“MUZIKI NA BISO” – Lan Lanh e Sagrace Menga

DATA: 16 de janeiro – 5ª feira

HORÁRIO: 21h

LOCAL: Manouche – Rua Jardim Botânico, 983 – Jardim Botânico

TEL.: (21) 3514-8200

INGRESSO: R$ 60 (inteira)14

Author

Musicalmente eclética, apaixonada pela diversidade dos estilos, das festas e festivais, amante de uma boa música, principalmente das batidas eletrônicas. #Música #MúsicaEletrônica - Nunca se precisou de drogas para senti-la, a essência da batida, a sonoridade toca a alma de um jeito que não da pra ficar parado! "Quem não sente a melodia acha maluco quem dança"!!!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *