GALERIA JACQUES ARDIES EXIBE NOVA COLETIVA DE ARTE NAÏF

Autor – Iaponí Araújo
Título – Eleonora e o Cabritinho
Ano – 1978
Técnica – pintura
Dimensões – 50 x 70 cm

“Brasil em Cores” propõe um destaque à arte popular brasileira, apresentando obras representativas, as quais demonstram a riqueza e a criatividade que envolvem esta produção

A Galeria Jacques Ardies inaugura “Brasil em Cores”, sob curadoria de Jacques Ardies. A mostra apresenta mais de 80 obras, de 32 artistas brasileiros, e propõe um resgate da produção mais recente no campo da arte popular brasileira, destacando a riqueza e a criatividade que envolvem esse tipo de trabalho.

A arte naïf, em geral, representa festas folclóricas e religiosas, paisagens bucólicas, assim como cenas do cotidiano, inspiradas em experiências de vida e interpretadas de maneira original.

“Esses artistas têm em comum a sutileza com que retratam os temas ligados à natureza e ao dia a dia. Usando as cores com habilidade, eles transmitem em cada um de seus quadros a alegria, o lirismo e o otimismo característicos do povo brasileiro”

Autor – Enzo Ferrara
Título – Paulista ao Anoitecer
Ano – 2018
Técnica – pintura
Dimensões – 40 x 30 cm

ressalta Jacques Ardies, que adotou o incentivo à arte popular brasileira como uma de suas missões. Nesta nova exposição, “Há desde o grupo de características mais primitivas, sem maiores preocupações no acabamento do desenho, um pouco como uma arte bruta, aos artistas que se prendem a detalhes do traço e a um meticuloso processo de elaboração da obra, chamados também dos poetas dos pincéis”, comenta o galerista e curador.

A chamada arte naïf é uma expressão artística que surgiu na eclosão da arte moderna. Os artistas naïfs, via de regra, não pretendem seguir as regras da academia, e por meios próprios inventam uma linguagem pessoal, expressando as suas experiências de vida. Com determinação e obstinação, eles procuram superar as dificuldades da aparente falta de técnica, propondo uma arte original, solta, sem compromisso com a perspectiva, e executada com total liberdade.

 

A palavra francesa “naïf” foi utilizada para definir o estilo de Henri Rousseau, que apresentava uma arte personalíssima e encantadora. No Brasil, este movimento se consolidou a partir dos anos 1940, com o surgimento das obras de Silvia, Heitor dos Prazeres e José Antonio da Silva, entre outras. Hoje, o Brasil é um dos grandes representantes deste tipo de arte no mundo, com seus enormes contrastes territoriais, sua preservação cultural, sua capacidade de aflorar novos talentos, sua mistura de raças e de crenças, sua sensibilidade inata, sua alegria contagiante.

 

Fonte: Balady Comunicação

Autor – José Antonio da Silva Título – A Fazenda Ano – 1957 Técnica – pintura Dimensões – 50 x 70 cm

SERVIÇO

Exposição: “Brasil em Cores 

Artistas: Ana Denise, Ana Maria Dias, Barbara RochlitzBida, Constância Nery, C. Sidoti, Dirceu Carvalho, Dila, Edgar Calhado, Edivaldo, Edna de Araraquara, Ernani Pavaneli, Enzo Ferrara, Francisco Severino, Helena Coelho, Iaponi Araújo, Iracema, Isabel de Jesus, Ivonaldo, José Antonio da Silva, Luiz Cassemiro, Lucia Buccini, Madeleine Colaço, M.Guadalupe, M. ZawadzkaMaite, Malu Delibo, Mara D. Toledo, Marcelo Schimaneski, Rodolpho Tamanini Neto, Vanice Ayres Leite, Wima Ramos 

  • Curadoria: Jacques Ardies
  • Abertura: 12 de junho de 2018, terça-feira, às 19h 
  • Período: 12 a 30 de junho de 2018 
  • Local: Galeria Jacques Ardies – www.ardies.com Rua Morgado de Mateus, 579 – Vila Mariana – São Paulo, SP 
  • Horário: Terça a sexta-feira, das 10 às 17h30 / Sábado, das 10 às 16h 
  • Tel.: 11 5539-7500 

 

Author

Fundador, CEO e Editor-Geral do ArteCult.com (@artecult), Sócio-fundador e Editor-Geral do QuadriMundi (Quadrinhos, Mangás e Animações) @quadrimundi , sócio-diretor do CinemaeCompanhia (@cinemaecompanhia), admin do @portalteamigo no Instagram. Apaixonado pela sua família, por tecnologia e por todas as formas de ARTE e CULTURA.

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