Novo Mundo – Cecília e Libério enfrentam a ira de Sebastião

Bastidor – Cecília ( Isabella Dragão ), Libério ( Felipe Silcler ) e Sebastião Quirino ( Roberto Cordovani ) – Foto: Globo / Estevam Avellar

Cecília (Isabella Dragão) é filha de Sebastião (Roberto Cordoavni), representante das Cortes Portuguesas, que associa-se a Thomas (Gabriel Braga Nunes) para impedir que o país se torne independente e comercializa escravizados. A jovem foi criada em um convento, após sua mãe morrer na viagem para o Brasil. Idealista e culta, gosta de estudar e insiste em contrariar o pai, com quem conviveu pouco.

Quando volta a morar com Sebastião na Corte, ela conhece o jornalista Libério (Felipe Silcler), dono do jornal Diário da Corte e, no primeiro encontro, já sente que ele é especial. No entanto, eles terão que enfrentar a ira de Sebastião, que fará da vida deles um verdadeiro inferno.

Ao saber que Libério é dono do jornal que publicou notícias a seu respeito, Sebastião ordena que deem uma surra no rapaz. Cecília fica horrorizada ao ver o amado machucado, sem saber que o mandante da violência é seu pai. Mas ela não vai desistir do amor, mesmo diante das ameaças de Sebastião, que sequer desconfia da aproximação da filha com Libério.

As cenas estão previstas para irem ao ar a partir de amanhã, dia 23 de abril. ‘Novo Mundo’ é escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson, com Duba Elia, João Brandão e Renê Belmonte e tem direção artística de Vinícius Coimbra e direção de André Câmara, João Paulo Jabur, Bruno Safadi, Guto de Arruda Botelho e Pedro Brenelli.

 Entrevista com Isabella Dragão

Cecília ( Isabella Dragão ) o discute com Sebastião ( Roberto Cordovani ) no dia do seu casamento – Foto: Globo / Raquel Cunha

O que achou sobre a volta da novela ao horário das seis?
“Fiquei muito feliz de saber que a novela voltaria a ser exibida. Tenho muita saudade do tempo da novela. O meu namorado sugeriu que podiam reprisar a novela antes mesmo de termos visto a notícia (risos). Poder rever é um presente. Eu sinto que trouxe questões muito importantes para a nossa sociedade. Acho que a nossa sociedade está em um momento de calcular rotas coletivamente, e a novela traz vários pontos que podem colaborar com essa missão. A questão da escravidão é sempre um ponto muito importante a ser colocado, assim como o lugar do negro, o lugar da mulher e toda essa libertação que a novela traz. Acho que o público está recebendo bem. As pessoas ficaram felizes de ver a Cecília de novo. Sinto que houve um carinho do público com ela.”

Fale um pouco mais sobre a personagem.
“Cecília foi muito importante para mim porque foi a minha primeira novela. Foi uma experiência muito boa, pois tem coisas que a gente só aprende na prática do set. Agregou muito pra mim como atriz.”

Qual cena gostaria de rever?
“É uma cena em que a Cecília é obrigada a se casar. Eu lembro que era uma cena muito engraçada, a gente segurava a risada enquanto gravava. Foi a cena mais gostosa de gravar.”

Cecília ( Isabella Dragão ) e Sebastião ( Roberto Cordovani ) – Foto: Globo / Raquel Cunha

Lembra de alguma cena que foi mais difícil fazer?
“Foram duas. Uma quando a Idalina (Dhu Moraes) e o Mathias (Renan Monteiro) foram capturados para serem escravizados. Eu lembro que essa cena foi bem difícil. E a outra é a cena em que o Libério (Felipe Silcler) é capturado. Quando os três foram capturados a Cecília viveu essa dor do desespero do próprio pai Sebastião (Roberto Cordovani) estar fazendo isso com as pessoas que ela ama.”

O que guarda com carinho desse trabalho?
“Lembro com muito carinho da equipe, teve uma amizade mesmo que se construiu ali. Quem eu acabei tendo mais laços foi o Alex Morenno, que interpreta o Francisco, porque ele também está em São Paulo e tínhamos coisas em comum aqui. O Alex chegou a fazer uma mudança minha (risos). Mas ficou um enorme carinho por toda a equipe. Eu também lembro com muito carinho das vezes que eu e Vanessa Gerbelli, que interpreta a Amália, meditávamos (risos).”

O que você aprendeu com a personagem?
“A Cecília tinha uma força de se colocar, se bancar, de validar o sentimento dela. Essa coisa que ela tinha com o Libério e de conseguir fugir. Então é um pouco de assumir e de ir atrás desse sentimento. Acho também que esse olhar da Cecília com os escravizados é algo que de alguma maneira te faz crescer, te faz ter ainda mais empatia.”

Author

Jornalista por paixão. Música, Novelas, Cinema e Entrevistas. Designer de Moda que não liga para tendência. Apaixonada por música e cinema. Colunista, critica de cinema e da vida dos outros também. Tudo em dobro por favor, inclusive café, pizza e cerveja.

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