Eco Gaia apresenta a exposição “Luzes”, do artista Jérôme Poignard, famosa por suas cores e luzes, trazendo aquarelas de paisagens urbanas do mundo.

A mostra, que confirma o estilo de traços espontâneos presentes em suas obras, convida o espectador a viajar entre a realidade e a inspiração, a partir de 17 de junho

A Eco Gaia Design de Interiores apresenta a exposição “Luzes”, do artista Jérôme Poignard, trazendo aquarelas de paisagens urbanas do mundo, marcadas pela beleza dos traços espontâneos, cores e luzes, próprios de seu estilo, que convidam o espectador a viajar pelos cenários e pelas histórias que as obras contam, criando sensações que transportam para uma outra realidade. “Luzes” é a ligação entre o criador e a criação, entre o olhar e a inspiração.

“Apreciar pinturas iluminadas sempre faz bem para o olhar e para a alma. Após o período de sombras, medo e confinados, sem poder viajar, é um alívio poder retornar aos espaços culturais e passear por temas universais, que nos colocam frente a frente com produções artísticas de boa qualidade. Além disso, nesta técnica, a espontaneidade e a rapidez na execução são importantes, uma vez que o pincel entrando em contato com a superfície do papel não há retorno para conserto”, explica Jérôme.

A exposição “Luzes” pode ser visitada entre os dias 17 de junho e 17 de julho, na Eco Gaia, em Niterói, com curadoria de Paula Ramagem.

Sobre Jérôme Poignard

Jérôme Poignard é artista plástico, designer e ilustrador, francês da cidade de Fontainebleau e que, após muitas viagens, escolheu o Rio de Janeiro como fonte de grandes inspirações para suas pinturas e um bom lugar para viver. Pinta paisagens urbanas de Londres, Paris, EUA, São Paulo e Rio de Janeiro, na técnica da aquarela, ajudando a entender e a apreciar os espaços privilegiados de grandes cidades por onde já passou. Já realizou exposições em vários países como a da galeria Monsartstage (Piazza Navona), em Roma/Itália.

No Rio de Janeiro montou a Pointillé, uma agência focada em branding, design estratégico e comunicação digital. Seus clientes corporativos incluem HSBC, Petrobras, ICAP, Planner, L’Oréal, Michelin, entre outros. Criou várias capas de livros e discos para produtoras como Sony Music, Universal, além de várias editoras. Foi durante a pandemia que começou a pintar as aquarelas que compõem a exposição “Luzes”.

Sobre a exposição

A exposição “Luzes”, com obras aquareladas por Jérôme, revive a técnica surgida no século III a.C, na China, e utilizada por artistas até hoje. Um dos primeiros e mais conhecidos exemplos com a técnica é o “Livro dos Mortos”, do Antigo Egito. A importância da tinta aquarela foi ampliada pela propagação e circulação do papel no século XV e do surgimento dos pincéis com pelo de coelhos. Na Idade Média, a técnica se espalhou por vários países da Europa, como Inglaterra, França e também EUA, mas era vista com preconceito, porque era feita com tintas aguadas e acreditavam que não exigia tanta técnica do pintor quanto a tinta a óleo.

Iluministas medievais usaram a aquarela para a ilustração de livros e códices, antes do guache começar a ser usado. Albert Durer, considerado o pai deste processo pictórico no Ocidente, já que deixou 120 obras suas. Em 1550, o artista John White registrou, em aquarela, a vida, o ambiente e os costumes do Novo Mundo ao participar da expedição de Sir. Walter Raleigh.

No século XVIII, a técnica considerada como método autônomo e independente, foi difundida em toda a Europa e reconhecida como a “Arte Inglesa”. Sem dúvida William Turner foi quem melhor soube explorar suas possibilidades e produziu 1900 aquarelas, o que lhe garante o título de “ maior aquarelista de todos os tempos “e que influenciou os pintores impressionistas. Na Itália do século XVIII, importantes artistas de paisagens usavam o guache como meio de pintura mais importante.

O Brasil em séculos passados recebeu inúmeros artistas viajantes que registraram paisagens, seres humanos, fauna e flora em aquarelas, agradecemos a eles ,pois não havia a fotografia.Com o passar dos anos ,no Brasil a aquarela passou a ser vista como método escolar para iniciação artística devido à composição da tinta.

A exposição apresenta diferentes visões de paisagens urbanas, sempre muito iluminadas, levando a desejos, reflexões e sensações. Também nos faz lembrar da famosa música de Toquinho “Aquarela” quando canta:

“Vai voando,
Contornando a imensa curva, norte, sul
Vou com ela, viajando
Havaí, Pequim ou Istambul (…)”

Através das obras, Jérôme Poignard nos convida a imaginar cenários, contemplar a beleza e ir além…

Instagram: @poijerome

Sobre a Eco Gaia Design de Interiores

Eco Gaia Design de Interiores traz um novo conceito de espaço corporativo, com ações focadas na sustentabilidade, com brechó e sebo, espaço para exposições, um showroom com objetos de decoração autorais, e posteriormente a ressignificação de mobiliário afetivo, introduzindo o conceito de estilo de vida sustentável, criativo e inteligente, de espaço saudável relacionado a uma integração de vários fatores e estratégias, visando o bem estar, inclusão e a melhoria de qualidade de vida. Anna Persia Bastos, a criadora do local, é especialista em projetos de espaços saudáveis, com formação em psicologia, geobiologia, neuroarquitetura, por entender que os ambientes influenciam a vida das pessoas. Neste sentido, uma das preocupações está voltada para a sustentabilidade, por estar relacionada ao respeito a todas as coisas. @ecogaia.interiores

Serviço

Exposição: “Luzes”
Artista: Jérôme Poignard
Abertura: 17 de junho de 2023 às 16h
Visitação: 17 de junho a 17 de julho de 2023
Local: Eco Gaia Design de Interiores @ecogaia.interiores
Rua Nossa Senhora Auxiliadora, 60 – Santa Rosa/Niterói
Dias e horários: quarta a sexta, das 10h às 17h e sábados, das 10h às 16h
Gratuito. Censura livre.
Todas as obras expostas podem ser adquiridas.
Curadoria: Paula Ramagem
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem
Site: https://poijerome.com/

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