ALFA: uma jornada de sobrevivência, perseverança, crescimento pessoal e amizade

Sempre que gosto de algum filme, livro ou obra artística procuro conhecer um pouco mais sobre a mente por detrás desta criação. No caso de um filme, como é o caso de “ALFA“, produzido pela Columbia Pictures e distribuído pela Sony Pictures, que será lançado esta semana, a mente criadora é o diretor e chama-se Albert Hughes, responsável por outro filme muito bom : O Livro de Eli de 2010, com o mestre Dezel Washigton.

Apesar do elenco não ser tão forte, ALFA é um bom filme e mostra de forma bem romanceada o início da domesticação do “melhor amigo do homem” na Idade da Pedra. Isto mesmo, o filme se passa há 20.000 anos atrás.

Sinopse: aventura épica passada na última Idade do Gelo, ALFA conta uma história fascinante e visualmente deslumbrante que destaca as origens do melhor amigo do homem. Em sua primeira caçada com o grupo de elite da sua tribo, o jovem KEDA se fere e precisa aprender a sobreviver sozinho na natureza. Ele relutantemente domestica um lobo solitário abandonado por sua alcateia, mas os dois acabam aprendendo a confiar um no outro e se tornam aliados improváveis, suportando inúmeros perigos e tremendas dificuldades para encontrar o caminho de casa antes da chegada do inverno.

Apesar de ALFA ter alguns pontos que me incomodaram, pensando melhor depois cheguei a conclusão que seria muito complicado desenvolver o filme de forma diferente. Explico: naquele tempo, os homems eram muito, MUITO mais rudes que apresentados no filme. Então ok, é preciso então considerar isto como uma licença poética do diretor, até mesmo para que possibilitasse a criação de empatia pelos personagens principais, ou seja, Keda (interpretado por Kodi Smit-McPhee, o Noturno de X-Men: Apocalipse) e seu pai Tau (Jóhannes Haukur Jóhannesson).

Vamos aos pontos fortes que me chamaram atenção : cenas bem dirigidas, a fotografia – fantástica – e uma trilha sonora que sustenta bem o drama do jovem na luta pela sobrevivência e retorno à sua tribo com seu novo amigo.

Inclusive esta trama de superação, sobrevivência e obstinação me lembrou em vários momentos várias cenas do incrível “O Regresso” com Leonardo Di Caprio, principalmente pela paisagem e fotografia.

Trata-se então de um “O Regresso” da Idade da Pedra (rs), mas mostrando a relação muito interessante que nasceu entre Keda e o lobo numa jornada de sobrevivência, perseverança e crescimento pessoal. Ambos se apoiaram nesta jornada e cada um deles foi vital para a sobrevivência do outro. Esta relação de igualdade em vários momentos entre Keda e o lobo foi notória em vários momentos, o que agradará os defensores da causa animal.

VEJA ALGUMAS CENAS:

 

 

 

 

 

 

E atenção, se você tem algum pet, pode apostar que você vai sair do cinema bastante emocionado com o final do filme.

RAPHAEL GOMIDE

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Author

Fundador, CEO e Editor-Geral do ArteCult.com (@artecult), Sócio-fundador e Editor-Geral do QuadriMundi (Quadrinhos, Mangás e Animações) @quadrimundi , sócio-diretor do CinemaeCompanhia (@cinemaecompanhia), admin do @portalteamigo no Instagram. Apaixonado pela sua família, por tecnologia e por todas as formas de ARTE e CULTURA.

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