Festival 125 Anos de Cinema: Período conhecido como “Montagem Soviética” ganha destaque no cinelist do Telecine


Clássicos são exibidos aos domingos, no Telecine Cult

Seja pela montagem cinematográfica ou pelo cinema documental, os russos revolucionaram a sétima arte com teorias e práticas inovadoras que moldaram as técnicas de fazer filmes. A contribuição de cineastas como Lev Kuleshov, Sergei M. Eisenstein e Dziga Vertov, e o período conhecido como Montagem Soviética, foram fundamentais para a solidificação da linguagem do cinema e ganham destaque no domingo (03), no Festival 125 Anos de Cinema. O especial faz um resgate desde a primeira exibição pública dos irmãos Lumière, em 1895, até os dias hoje com mostras no Telecine Cult, aos domingos, e na plataforma de streaming.

A programação tem início com o clássico As Aventuras Extraordinárias de Mister West no País dos Bolcheviques de Lev Kulechov, um dos grandes teóricos da montagem no cinema soviético; seguido de A Greve com direção de Sergei M. Eisenstein, responsável pelo método chamado de montagem intelectual. A mostra encerra com Um Homem Com Uma Câmera do cineasta polonês Dziga Vertov, precursor do Cinema Verdade, prática fundamental para transmitir a realidade do que está sendo filmado. O longa mostra o cotidiano de grandes cidades russas na década de 1920 e foi um marco na história do cinema e do gênero documentário.

Os filmes estão disponíveis na cinelist Festival 125 Anos de Cinema no streaming do Telecine, hub de cinema mais completo do país, que reúne mais de dois mil títulos em seu catálogo. Os primeiros 30 dias de acesso ao aplicativo de filme são gratuitos para novos usuários.

Festival 125 Anos de Cinema – Montagem Soviética

As Aventuras Extraordinárias de Mister West no País dos Bolcheviques
No Telecine Cult, dia 3, às 13h20

Quando o senhor West e seu guarda-costas Jeddie chegam à União Soviética dominada pelos bolcheviques, eles começam a presenciar eventos estranhos. O diretor Lev Kulechov foi um dos grandes teóricos da montagem no cinema soviético, mas este filme é mais conhecido por ser o primeiro a criticar e satirizar a visão dos EUA sobre a nação socialista.

Direção: Lev Kuleshov
Elenco: Porfiri Podobed, Boris Barnet, Aleksandra Khokhlova
Rússia. 1924. Comédia. 73 min.
Link no Telecine

A Greve
No Telecine Cult, dia 3, às 14h45

Após o suicídio de um operário, seus colegas de trabalho se reúnem para estabelecer uma greve que paralisa a fábrica. Primeiro longa de Sergei Eisenstein, “A Greve” contém muitos dos conceitos de montagem teorizados pelo diretor e é um dos grandes marcos do cinema revolucionário soviético.

Direção: Sergei M. Eisenstein
Elenco: Grigoriy Aleksandrov, Maksim Shtraukh, Mikhail Gomorov
Rússia. 1925. Drama. 93 min.
Link no Telecine

 

 

Outubro
No Telecine Cult, dia 3, às 16h30

Em 1917, em Petrogrado, a Revolução Russa promove o fim do governo provisório e o início da ordem socialista. Os bolcheviques, seguidores de Lênin, tomam o poder das mãos do primeiro-ministro Alexander Kerensky e dão início ao período conhecido como os “dez dias que abalaram o mundo”.

Direção: Sergei M. Eisenstein, Grigoriy Aleksandrov
Elenco: Boris Livanov, Nikolay Popov, Vasili Nikandrov
Rússia. 1927. Drama. 101 min.
Link no Telecine

 

 

Velho e Novo (1929)
No Telecine Cult, dia 3, às 18h20

Ao retratar a história de uma mulher que, com dificuldades financeiras, decide se rebelar e montar uma comunidade independente junto com outros fazendeiros, o diretor Sergei Eisenstein explora técnicas de montagens ousadas e inovadoras. Um dos grandes nomes do primeiro cinema soviético, Eisenstein foi responsável por definir teorias e técnicas fundamentais da montagem cinematográfica.

Direção: Sergei M. Eisenstein
Elenco: Marfa Lapkina, Konstantin Vasilyev, Vasili Buzenkov
Rússia. 1929. Drama. 120 min.
Link no Telecine

 

 

Cinema Olho (1924)
No Telecine Cult, dia 3, às 20h30

Link no Telecine

 

 

 

Um Homem Com Uma Câmera
No Telecine Cult, dia 3, às 22h

O documentário mostra a movimentação ao longo do dia de uma grande cidade soviética dos anos 1920. Em sua obra máxima, o pioneiro dos documentários e teórico Dziga Vertov explora a montagem para ressignificar o registro da “verdade” e criar um marco para o cinema documental.

Direção: Dziga Vertov
Elenco: Mikhail Kaufman, Elizaveta Svilova
Rússia. 1929. Documentário. 65 min.
Link no Telecine

 

 

 


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