Dança e Circo

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Cirque Du Soleil

Como assim? Teatro no circo, circo no teatro, sem animais, malabares fazendo passos de dança enquanto lançam um objeto, trapezistas desafiando a gravidade enquanto dançam pelo ar?! Assim é o Circo Contemporâneo ou Nouveau Cirque (como era originalmente conhecido nos países de língua francesa).

O movimento Nouveau Cirque surgiu na década de 1970 na França, na Austrália, na Costa Oeste dos Estados Unidos e no Reino Unido.

O diferencial dessa proposta, se comparada com os circos tradicionais, é a abordagem contemporânea que tende a concentrar mais atenção sobre o impacto estético do conjunto. Se valoriza o repertório do desenvolvimento, se explora o uso do design de iluminação, música original, e um figurino cuidadosamente planejado para transmitir o conteúdo temático ou a narrativa do show.

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Cirque Du Soleil

Ele combina habilidades circenses tradicionais com técnicas teatrais e de dança para contar uma história. Os atos podem incluir acrobacias, malabarismo, trapézio, atuação, música, dança e tecido acrobático. As produções do circo contemporâneo não necessariamente precisam ser numa “tenda gigante”; ele pode ser encenado em todos os tipos teatros, com palcos que se movimentam ou não.

Veja  abaixo o vídeo da trupe de Cie Yoann Bourgeois, companhia francesa que nos mostra como harmonizar dança, teatro e circo em um belo espetáculo.

 

 

O Cirque du Soleil é o mais famoso grupo dessa trupe, mas gosto de apresentar outros também grandiosos e pioneiros pelo mundo, como o Circus Smirkus, baseado em Vermont (fundado em 1987 por Rob Mermin), o Le Cirque Imaginaire (mais tarde renomeado Le Cirque Invisible, fundado e dirigido por Victoria Chaplin, filha de Charles Chaplin),  o The Jim Rose Circus, fundado em Seattle em 1998; e o Circus Baobab, no Oeste Africano, criado em 1990.

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Cirque Du Soleil

Todas essas trupes têm em comum o belo, o espetaculoso, deixam a plateia sem fôlego diante de exibições que encantam os olhos e desafiam a gravidade e os limites do corpo humano. Aliás, o corpo humano é o elemento principal dessa proposta do Nouveau Cirque.

Author

Sou Marcelle Pereira Soares Banks, a.k.a Celle Banks. Sou profissional com 10 anos de experiência na área de comunicação, com passagem pelo setor acadêmico privado e público, me formei em Comunicação Social na Universidade Federal Fluminense (UFF) e fiz o curso de Dança Contemporânea na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Há 12 anos, atuo profissionalmente como Bailarina, Designer, Coreógrafa e Publicitária. Amante das Artes Culturais e Sociais, sou empreendedora e promotora da diversidade cultural. Tenho um enorme desejo de me comunicar com as pessoas e escolhi fazer isso através da dança. Gosto de compartilhar com os outros a minha paixão pela dança. Meu maior interesse é estudar a diversidade de danças através do olhar contemporâneo, das danças tradicionais às urbanas. Já me apresentei em universidades, festivais e teatros do Brasil. Nos Estados Unidos, desenvolvo atualmente um trabalho sobre a investigação de danças tradicionais brasileiras. Essas obras têm aparecido em Festivais Internacionais. Em 2015, me mudei para a Argentina e aprimorei meus estudos a partir de fontes de universidades locais, como Universidad Nacional de las Artes. Divido-me entre Buenos Aires, Des Moines, Rio de Janeiro e Florianópolis, sempre embalada na minha paixão pela família e pela dança