COLETIVO ARREMATE DE TEATRO

“Nenhuma mulher morrerá nesse espetáculo”

 

Ecdises: Relatos de Guerra” é um espetáculo teatral que mergulha nas trincheiras de uma batalha silenciosa enfrentada diariamente pelas mulheres. o espetáculo apresenta oito soldadas escondidas compartilhando memórias sobre maternidade solitária, racismo, luto,
gordofobia, relacionamentos abusivos, violência doméstica e a superação de conflitos internos. Inspirado em histórias pessoais das atrizes e na obra da jornalista russa Svetlana Aleksiévitch, “A guerra não tem rosto de mulher”, que narra  de mulheres que lutaram durante a Segunda Guerra Mundial, o espetáculo transforma esses comoventes relatos em dramaturgia. O trabalho também denuncia as torturas sofridas pela ex-presidente do Brasil, Dilma Roussef, durante o período em que esteve detida na ditadura militar brasileira.

Coletivo Arremate de Teatro. Foto: Carolina Dias.

“Ecdises” se inspira nas obras de Virginia Woolf, especialmente: “as mulheres devem chorar ou se unir contra a guerra” e “pensamentos de paz durante um ataque aéreo” e em textos das escritoras Conceição Evaristo e Aline Bei. Essas obras influenciam profundamente a produção teatral, destacando a força e a resiliência das mulheres em tempos de conflito, enfatizando a importância da união e da esperança. Com encenação apoiada na poética do teatro épico de Bertolt Brecht, “Ecdises” oferece uma visão profunda da experiência feminina em toda a sua complexidade, representando um tributo à resiliência do espírito humano. No palco, oito mulheres se encontram encurraladas, em um cenário que evoca a guerra, avançando utópicamente em busca de um lugar onde a luta não seja mais necessária.

 

Confira algumas imagens do espetáculo

Fotos: Carolina Dias

 

SINOPSE

8 mulheres presas em um espaço prélio. O cotidiano, a outra, os outros, as vespas.  Zumbidos de vozes, gritos,tiros e trocas. Trocas de pele, de alvo, de foco, de posição. 8 mulheres em posição de guerra, avante, utopicamente a encontrar um lugar que não seja necessário falar de lutas. Guerra é guerra, não é teatro.

 

FICHA TÉCNICA

  • Direção geral: Edla Maia
  • Assistência de direção: Evelise Marreiro
  • Direção de movimento: Brena Deodato e Elaine Cristina
  • Dramaturgia: coletiva
  • Revisão de dramaturgia: mariana elâni
  • Foto: carolina dias
  • Elenco: brena deodato, cris castro, elaine cristina, eleonora paiva, evelise marreiro,georgea nara, grá josé, mariana elâni e sarah jorge.

 

 

SOBRE O COLETIVO ARREMATE DE TEATRO

 

Foto: @marietarios_fotografia

Somos um coletivo de teatro feminista, formado exclusivamente por artistas mulheres na cidade de Fortaleza- CE. O grupo alicerça-se na urgência da autonomia dos meios de produção artística, do protagonismo e do Lugar de fala, tratando temáticas sobre os fatores de dominação da mulher no sistema patriarcal.

Desde 2014, em atividade continuada, o Arremate desenvolve espetáculos,
oficinas e seminários com a abordagem feminina/feminista, seguindo as
poéticas teatrais do épico e do ritual.

@coletivoarrematedeteatro

 

(85) 997698726/ (85) 985623605

coletivoarrematedeteatro@gmail.com

 

Author

Redação do Portal ArteCult.com.   Expediente: de Seg a Sex - Horário Comercial.   E-mail para Divulgação Artística: divulgacao@artecult.com.   Fundador e Editor Geral: Raphael Gomide.  

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