Cinemateca MAM – 65 anos: Lançada a primeira Mostra On-line

 

Foi inaugurada a primeira mostra on-line da Cinemateca do MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro). A Mostra é um dos primeiros eventos que marcam os 65 anos da Cinemateca!

Em cartaz, Tudo Por Amor ao Cinema, um filme de Aurélio Michiles em homenagem a Cosme Alves Netto , um estudioso de cinema brasileiro que foi, por décadas, diretor da Cinemateca do MAM .

Cosme estudou no Rio de janeiro durante a década de 1950, formando-se em Comunicação Social na PUC e Filosofia na UFRJ. No início da década de 1960, foi diretor do Grupo de Estudos Cinematográficos da União Metropolitana de Estudantes e em em agosto 1964, assumiu a direção da Cinemateca do MAM, transformando o local num ponto de resistência política durante o ditadura militar de 1964-1985.

Também foi programador do Cinema Paissandu. Morreu de ataque cardíaco, em sua casa, no Rio de Janeiro. Foi sepultado no Cemitério de São João Batista , na zona sul carioca.

Assista a esta exibição especial com introdução inédita do cineasta Aurélio Michiles:

Tudo Por Amor ao Cinema de Aurélio Michiles

Boa sessão e viva a Cinemateca do MAM!

Veja AQUI mais vídeos do MAM – RJ.

E aproveite também para conferir nossa live com Ricardo Cota, o curador da Cinemateca do MAM-RJ, sobre os 65 anos da CInemateca do MAM, o trabalho de pesquisa e manutenção da memória do Cinema Nacional e também sobre os novos projetos da equipe da Cinemateca: Parte I  e Parte II .

 

Sobre a CINEMATECA DO MAM

A Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – é um centro de patrimônio e memória audiovisual relacionado à expressão por imagens e sons em movimento, não importando o suporte de registro, intenção de uso ou valoração sócio-cultural.

Segunda cinemateca mais antiga em atividade no país constituiu-se com um escopo de atuação que abrange a preservação em sentido lato e a conservação em sentido estrito de toda e qualquer manifestação relacionada com a atividade cinematográfica e mais amplamente audiovisual, nacional e internacional, de todas as épocas, tomando sempre como referência a criação através de imagens em movimento.

Famoso como espaço de resistência à Ditadura Militar no século passado, a Cinemateca teve inúmeras fases e faces, ora focando na formação de plateias para o filme antigo, como nos festivais dos anos 1950-60, ora ampliando a difusão, por intermédio da administração de um circuito de salas e do apoio ao movimento cineclubista nos anos 1960-70, ora desenvolvendo a prospecção mundial de filmes brasileiros considerados perdidos, como nos anos 1980, ora arcando com a recepção e conservação de conjuntos fílmicos abandonados à própria sorte, como nos desmontes da Era Collor, ora se reinventando com a chegada do computador e da internet, mantendo a exibição de filmes em película e ao mesmo tempo se tornando depositária legal de inúmeras instituições, como estratégia possível de conservação do efêmero mundo digital.

Como um dos mais importantes arquivos audiovisuais da América Latina, a Cinemateca possui hoje várias coleções de filmes, incluindo o filme brasileiro mais antigo preservado, Reminiscências, de Aristides Junqueira, cujas imagens remontam a 1909. São mais de 7.000 títulos em 35mm e 16mm, e cerca de 60.000 em base videomagnética analógica e digital e em mídias óticas, o que é complementado pela maior coleção documental sobre cinema do país, com cerca de dois milhões e meio de itens.

Como entidade cultural pulsante e mantendo o compromisso da instituição-mãe com a difusão democrática e acessível da cultura a amplas parcelas da população carioca e brasileira, a Cinemateca oferece agora uma parte deste imenso tesouro através deste sítio de web, uma interface viva com a história do cinema e com o momento presente.

A Cinemateca do MAM é filiada à FIAF, Federação Internacional de Arquivos de Filmes, entidade associativa e de intercâmbio de conhecimentos, acervos e iniciativas no campo da formação, responsável por congregar os arquivos audiovisuais do mundo inteiro.

Site: https://www.mam.rio/cinemateca/

 

Sobre o MAM – RJ

MAM-RJ. Foto de Vicente de Mello

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), criado em 1948, é dedicado à vanguarda e ao experimentalismo. O MAM Rio abrigou parte considerável dos movimentos artísticos brasileiros, como o Grupo Frente (1954), o Neoconcretismo (1959), a Nova Objetividade Brasileira (1967), o Cinema Novo (anos 1960), o Cinema Marginal (anos 1970), o curta-metragismo e o documentarismo independentes (anos 1970-1980) e o Cinema Experimental Contemporâneo (anos 2000).

O Ateliê de Gravura (a partir de 1959), as exposições históricas “Opinião 65? e ” Opinião 66?, os cursos na área externa em fins de semana abertos ao público como os Domingos da Criação (1971) e a Área Experimental (1975-1978) no espaço expositivo interno são marcos da história da arte brasileira.

O acervo do museu é composto por cerca de 6.600 obras de arte modernas e contemporâneas nacionais e internacionais. Outras cerca de 6.600 obras da Coleção Gilberto Chateaubriand e cerca de 1.800 fotografias da Coleção Joaquim Paiva estão em comodato no museu. Entre os artistas estrangeiros, o acervo conta com obras de Constantin Brancusi, Keith Haring, Alberto Giacometti, Auguste Rodin, Marino Marini, Maria Helena Vieira da Silva, Jean Arp, Alexander Calder, Carlos Cruz-Diez, Anselm Adams, Diane Arbus, A. R. Penck,Gerhard Richter, Josef Albers, Victor Vasarely, César e Andy Warhol, entre muitos outros. Entre os brasileiros estão Anita Malfatti, Cícero Dias, Maria Martins, Candido Portinari, Ivan Serpa, Bruno Giorgi, Amilcar de Castro, Franz Weissmann, Helio Oiticica, Lygia Clark, Antonio Dias, Hercules Barsotti, Willys de Castro, Anna Bella Geiger, Rubens Gerchman, Artur Barrio, Cildo Meireles, Waltercio Caldas, Antonio Manuel, Nelson Leirner, Regina Silveira, Tunga, Carlos Vergara, Marcia X, Beatriz Milhazes e Adriana Varejão.

O edifício onde o MAM Rio funciona desde 1958 foi projetado pelo arquiteto franco-brasileiro Affonso Eduardo Reidy e é reconhecido internacionalmente como um marco da arquitetura moderna mundial. Os jardins do MAM Rio são de Roberto Burle Marx, autor de todo o paisagismo do Parque Flamengo, onde o museu está situado.

Com uma localização privilegiada à beira da baía de Guanabara, o MAM Rio é vizinho do aeroporto Santos Dumont e do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial. Fica a poucos minutos de caminhada do centro histórico da cidade. Do museu se avistam o Pão de Açúcar, a igreja histórica do Outeiro da Glória, o Corcovado e a própria baía.

 


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Fundador, CEO e Editor-Geral do ArteCult.com (@artecult), Sócio-fundador e Editor-Geral do QuadriMundi (Quadrinhos, Mangás e Animações) @quadrimundi , sócio-diretor do CinemaeCompanhia (@cinemaecompanhia), admin do @portalteamigo no Instagram. Apaixonado pela sua família, por tecnologia e por todas as formas de ARTE e CULTURA.

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