Sexta-feira, dia 1º de novembro, se comemora o DIA DO SUSHI, data que foi criada em 1961 pela Federação Nacional das Associações do Sushi no Japão para celebrar a presença marcante da culinária japonesa no país, sendo uma maneira de celebrar a influência da imigração japonesa e a popularidade do sushi entre os brasileiros. Afinal, nós, aqui do lado de cá do Oceano, temos uma grande afeição pela cultura e culinária japonesa, não é mesmo? Certamente por ser leve, nutritiva e saudável, a comida japonesa ganhou o coração e o paladar dos brasileiros na década de 1990, com a invenção do rodízio. Depois de ser considerada por muito tempo diferente e minimalista – me lembro bem da primeira vez que ouvi falar em peixe cru, nossa! fiz até careta, sem imaginar como seria possível alguém comer algo assim – ela se popularizou e, de quebra, ajudou no aumento do consumo de pescado no Brasil.
Aqui, vale abrir um parênteses pra contar um pouco de história, retirada lá do site www.baressp.com.br:
Desde o remoto tempo dos Samurais até os dias de hoje, a culinária japonesa revolucionou o modo de se preparar e comer o sushi. No século 3, quando não havia sal nem refrigeração, os nativos que habitavam a costa prensavam o peixe em arroz molhado, preparando fardos dessa mistura. A função do arroz era liberar o ácido láctico e acético, que assim azedava o peixe, evitando sua putrefação. A mistura era depois enviada para o interior das ilhas, com a finalidade de alimentar os camponeses.
Essa técnica foi importada da Tailândia. Mais tarde, com a descoberta do sakê e de seu sub-produto, o vinagre, os japoneses passaram a rechear o peixe com arroz pré-cozido e avinagrado. Essa receita passava por um processo de três meses de conservação, para depois ser consumida em rodelas de peixe recheado com arroz.
Naquela época, porém, já existia uma grande preocupação da contaminação do alimento na hora do corte. Em 1746, o médico Matsumoto Yoshiiti, ministro da saúde de Ietsuna Tokugawa (o 4º Xogum da dinastia Tokugawa), inventou o soro Amazu, composto da mistura de vinagre, sal e açúcar.
O preparo do sushi começaria, de fato a mudar um século mais tarde. Em 1826, um florista chamado Yohei descobriu como fazer o atual sushi (peixe com arroz avinagrado), depois que teve acesso à documentação do médico Matsumoto. Aprendera que o wasabi, o gengibre e o vinagre de arroz, então utilizados em outros pratos, tinham fortes poderes antibacterianos.
Isso ajudaria na manipulação do peixe cru junto com o arroz avinagrado, agora sem o risco de contaminação, originando assim o prato que ficou conhecido até hoje: o niguiri-zushi – ou nigirizushi – (bolinho de arroz moldado à mão em forma de dedo, coberto com uma fina fatia de pescado). A esse estilo de fazer sushi, convencionou-se chamar, estilo Edo ou de Tokyo.
Mas, na mesma época, os itamaes (como são chamados os sushimen ou chefs de sushi) de Osaka, também, desenvolveram um estilo próprio, o estilo Kansai de Osaka, que consiste no arroz temperado misturado com outros ingredientes e, depois, moldados em formas decorativas.
A floricultura de Yohei, instalada no bairro de Ryogoku (em Edo, atual Tokyo), deu origem a uma proliferação de quiosques de sushis pelo bairro. O habitante de Edo, sentia-se divinamente privilegiado por ter acesso a essa comida, trocando-a por poucas moedas. A proliferação desses estabelecimentos precários, construídos na frente da casa dos respectivos proprietários, gerou o surgimento de locais para se comer o sushi. Em 1923, um violento terremoto atingiu a cidade e muitos desses quiosques, construídos com madeira, pano e papel, disseminaram um incêndio avassalador pela cidade. Em decorrência dessa catástrofe, foi proibida a instalação de novos quiosques, e os sushibares ganharam o interior dos imóveis. Com o advento desses novos estabelecimentos o povo japonês, milenarmente afeito a rituais, criava um novo estilo à degustação do sushi. Foi introduzido o costume de pegá-los com os hashi (palitos de comer), levando o sushi delicadamente à boca. Afinal, abria-se a própria casa para alimentar a população, e dentro de um lar os bons costumes de higiene deveriam ser cuidadosamente preservados.
Nos pratos de sushi encontram-se, invariavelmente, uma porção de fatias de gengibre em conserva (gari) que tem como primeira função limpar a boca do sabor anterior, preparando-a para o próximo sushi. Outra importante função do gari é antibacteriana, enquanto supre o organismo com uma boa dose de vitamina C. O sushi também se come com shoyu, que é servido numa pequena travessa. Nesse recipiente (molheiro), mergulha-se com delicadeza só uma de suas extremidades, evitando sobrecarregá-lo com o gosto do molho de soja.
O sushi, a princípio, era degustado junto com chá verde (ban-chá). Mas bebidas como sakê, vinho branco seco e cerveja, hoje são bem aceitas como acompanhamentos, não havendo regras quanto a isso. Em seus primórdios, o sushi era considerado uma simples entrada. Aos poucos, e, sobretudo devido ao seu valor altamente nutritivo, conquistou espaço como prato principal.
De tudo isso, fica fácil concluir que o Sushi é, de fato, a principal porta de entrada para novos consumidores de pescado, uma vez que é um prato da culinária japonesa, como visto, tradicionalmente feito com arroz temperado com molho de vinagre, açúcar e sal, combinado com algum tipo de peixe ou fruto do mar, vegetais ou ovo, possuindo origem numa antiga técnica de conservação da carne de peixe em arroz avinagrado.
A primeira etapa traz uma seleção de sashimis com 12 unidades: barriga de salmão, peixe branco variados, vieira canadense, atum e ebi; na segunda um seleção de gunkan com 4 unidades: ikura com salmão, massago, atum com vieira, atum com codorna; e a terceira conta com uma seleção de niguiris com 7 unidades: salmão aburi, barriga de salmão; vieira canadense, peixe branco com ponzu especial; peixe branco com ume, atum no missô e enguia. De sobremesa teremos a deliciosa esfera de chocolate recheada de frutas da estação.
Serviços:
Restaurante Peixoto Sushi
Endereço: Rua Conde de Bernadotte, 26 – Leblon
Telefone: (21) 99839-3895
Dias e horários de atendimento:
Terça a sábado – 12h às 23h
Domingo – 12h às 22h
Forma de pagamento: Aceita todos os cartões de crédito e débito, Pix e Vale Refeição (VR, TR, Sodexo e Alelo)
Capacidade: 70 pessoas
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