ROCKETMAN: Nem mais o céu é limite para Taron Egerton

 

É, senhoras e senhores, já temos mais um forte candidato ao Oscar 2020.

Assim como em uma das maravilhosas cenas do filme em que o público chega a flutuar, “ROCKETMAN“nos eleva e, no final, nos faz refletir sobre este poder maravilhoso do Cinema! Como é bom ver filmes assim. Preparem-se para curtir, hit após hit deste grande astro da música mundial, um longa muito bem produzido, conduzido e executado. A sensação final é de puro êxtase.

 

 

Mas antes, seguem algumas dicas: leiam antes um pouco a biografia de Elton John, revisitem alguns de seus clipes (principalmente os dos anos 80) e depois vejam o filme em uma sala com um sistema avançado de som. Confiem em mim, pois, assim como já insisti aqui sobre a necessidade de ver “Avengers: Endgame” em salas iMax, isto potencializa a experiência, que fica mais completa e é possível apreciar ainda mais tudo que o filme nos proporciona.
Agora… se você já for um grande fã de sua obra musical e acompanhou bastante sua carreira: leve um lenço.

Taron Egerton(Elton John) e Jamie Bell (Bernie Taupin) em Rocketman da Paramount Pictures

Quanto à trilha sonora, nem é preciso comentar que todas as músicas são maravilhosas (ok, isto não seria mesmo difícil, pois para mim até hoje não existe nenhuma dele que não seja) e estão bem contextualizadas, graças a um primoroso roteiro cujo formato utilizado para contar sua trajetória me agradou demais! Um formato que considero o mais adequado possível, diante da proposta de mostrar tudo que era preciso. Vocês me entenderão ao ver o filme. A parceria musical (e de vida) de Elton (Taron Egerton) com Bernie Taupin (Jamie Bell), uma das coisas mais bonitas da vida de Elton, está bem retratada e nos emociona. Uma química perfeita reproduzida primorosamente na telona pela dupla Egerton e Bell.

Taron Egerton vive Elton John em Rocketman da Paramount Pictures.

Mas começam aqui as inevitáveis comparações com “Bohemian Rhapsody”. Os dois filmes são imensas homenagens, recheadas de sucessos, conta uma história de poder e solidão, num mundo de agentes (aliás, até do mesmo agente! rs), contratos milionários, sexo e drogas. Mas desta vez, Dexter Fletcher (mesmo diretor de Bohemian) gabarita e consegue que Rocketman não incomode com erros históricos, CGI ou maquiagens de baixa qualidade que desvalorizem o trabalho do protagonista, como foi o caso de Bohemian. Muito pelo contrário, com Rocketman nos soube entregar, através de um cuidado perceptível em todos seus elementos técnicos, um filme à altura da obra de Elton John.

Figurino, som e direção de arte estão IMPECÁVEIS, a reprodução dos seus clássicos “looks” de palco está perfeita. E principalmente um longa à altura da vida de Reginald Kenneth Dwigh (nome verdadeiro do astro), marcada por uma bonita e inspiradora “volta por cima”…

Do início ao fim, você visita a intimidade de Elton, desde sua infância, entendendo suas fragilidades, seus medos e principalmente… seus vícios.

Mas se não bastasse o filme possui sua “cereja do bolo”. Taron Egerton está absoluto, com atuação completa e visceral. Ele é, definitivamente, outro rocketman. Candidato fortíssimo ao Oscar, não tenho a menor dúvida que será um dos indicados. E como disse, o processo de caracterização foi excelente. Temos a real impressão de ver Elton John na telona. Taron tem o mesmo timbre vocal e suas performances são mágicas, lembrando – e muito – as de Elton.

“Mas não é só isto”: consegue mergulhar nas camadas mais profundas do personagem, nos fazendo viajar para dentro da alma do astro que buscava “ser realmente amado”.

Taron Egerton vive Elton John em Rocketman da Paramount Pictures.

CONFIRA O TRAILER

 

 

 

 

Taron dublou o macaco Johnny no filme “SING” (2016), cantando justamente uma música de Elton John e, com isto, acredito, pode ter plantado a semente deste maravilhoso projeto, tendo decretado sua escolha para o papel, pois é sem dúvida uma das melhores performances da animação. Trata-se de um artista completo e muito, muito talentoso que já demonstrara parcialmente seu potencial em “Kingsman” (2014 e 2017) e “Robin Hood – A Origem” (ano passado).

Agora com este papel histórico realmente se transformou num foguete para o qual nem mais o céu é limite.

 

RAPHAEL GOMIDE

 

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Fundador, CEO e Editor-Geral do ArteCult.com (@artecult), Sócio-fundador e Editor-Geral do QuadriMundi (Quadrinhos, Mangás e Animações) @quadrimundi , sócio-diretor do CinemaeCompanhia (@cinemaecompanhia), admin do @portalteamigo no Instagram. Apaixonado pela sua família, por tecnologia e por todas as formas de ARTE e CULTURA.

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