Uma lição “paratodos”

paratodos

 

Nesta semana, inevitável falar sobre o documentário “Paratodos”. Marcelo Mesquita, o diretor, acompanha a rotina de atletas paralímpicos por alguns anos e, assim, assistimos ascensão e queda, conquistas e derrotas, lutas políticas, meandros que tornam essa competição ainda mais interessante. Uma oportunidade de conhecer cada atleta e, com isso, torcer melhor por cada um.

Superação, inclusão e persistência são palavras óbvias que vêm coladas com esses atletas e, sem dúvida, é muito bom levar esses conceitos para além do esporte. Os exemplos de determinação extrapolam os jogos e as pessoas com deficiência. Vencer dificuldades as mais diversas e em diferentes graus, está na vida de absolutamente todos.

Alguns se tornam exemplos ou até mesmo sinônimo de superação, como o caso do maestro João Carlos Martins, que tocou o Hino Nacional na abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, ou do bailarino brasileiro, de origem pobre, David Motta Soares – único brasileiro a protagonizar um balé no Bolshoi – ou, ainda, do violoncelista de Recife que ganhou reconhecimento internacional, Antonio Meneses.

Ainda em torno do tema Olimpíada, estreia nos cinemas brasileiros, dia 15 de setembro, o documentário brasileiro que mistura realidade e ficção para falar, de maneira crítica, da preparação de uma cidade para receber os Jogos Olímpicos. Corrupção e exclusão são temas do filme “Olympia 2016”, de Rodrigo Mac Niven. Senso crítico e bons exemplos são sempre muito bem-vindos.

“Paratodos” já está na Netflix.

Eu vou ficar na torcida por esses incríveis atletas.

 

Author

Jornalista e prioritariamente um bicho de televisão. Adoro cinema e tenho queda forte por documentários. Minha vida profissional já pairou na GloboNews, Globosat e por produtoras que faziam programas para a Globosat. Falo pouco de mim, mas escuto histórias - as interessantes! -, e prometo contá-las aqui.