Palco de importante momento da transição histórica do Brasil é cenário para o evento de lançamento de ‘Filhos da Pátria’

Filhos da Pátria – Foto: Bruno Jordão

Uma das principais locações externas da segunda temporada de Filhos da Pátria, o Palácio do Catete foi cenário também para o evento de lançamento da série, na manhã desta segunda-feira, dia 23. Para a imprensa, a ação começou com uma visita guiada pelo Museu da República, seguida pela apresentação do primeiro episódio desta temporada. O local, um monumento de grande importância histórica, arquitetônica e artística, erguido no Rio de Janeiro quando a cidade era Capital Imperial tornou-se, na época, símbolo de poder econômico e palco de intensas articulações políticas. 

 

No período em que a história de ‘Filhos da Pátria’ é contada, o Palácio Catete era a sede do Governo Federal. “A gente sabe como locações como essa, principalmente numa obra de época, influenciam no resultado artístico”, fala Felipe Joffily, diretor artístico de ‘Filhos da Pátria. O autor Bruno Mazzeo complementa, destacando o conceito da obra: “‘Filhos da Pátria‘ fala sobre o cotidiano daquele período, do dia-a-dia de pessoas comuns que viveram na década de 1930. E, mesmo neste contexto de época, falamos de temas atuais. Nossa intenção é contar uma história dentro da História, sem interferir nela”. 

Filhos da Pátria – Foto: Bruno Jordão

Nesta temporada, a família Bulhosa desembarca em 1930, com as tropas de Getúlio Vargas tomando o poder. Mesmo um século à frente – e não se trata de uma passagem de tempo – os personagens mantêm suas personalidades e excentricidades. Para Fernanda Torres, que interpreta Maria Teresa, “O humor é uma excelente maneira para que diálogos sejam abertos. ‘Filhos da Pátria‘ nos dá a possibilidade de fazer algumas reflexões sobre nós mesmos”, analisa a atriz. Johnny Massaro, seu filho na trama, concorda. “O público pode esperar uma obra divertida, que vai nos fazer, através do riso, pensar”.

Matheus Nachtergaele, que vive Pacheco, completa: “O Bruno (Mazzeo) faz, em seu trabalho, uma comédia dos maus costumes. Nesta temporada, Pacheco está se aprimorando nessa função política”, detalha o ator. Também sobre seu personagem, Alexandre Nero diz: “O Geraldo acha que nada vai acontecer com ele, já que está ao lado de poderosos, cumprindo ordens“. Sobre Catarina, Lara Tremouroux, que interpreta a jovem filha dos Bulhosa, constata: “Ela é à frente do seu tempo e não se cala. Conhece seus direitos e sabe se colocar”, afirma. Também disposta a brigar por seus direitos, Lucélia, interpretada por Jessica Ellen, fala sobre a mudança de sua personagem nesta temporada. “Muita coisa mudou para ela, que agora é a empregada doméstica da família e exige o que lhe é de direito. A série, nesta segunda temporada, tem esse papo ainda mais direto, que ilumina e amplifica temas tão importantes”.  

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Filhos da Pátria, é uma série escrita e criada por Bruno Mazzeo, com direção artística de Felipe Joffily e direção geral de Henrique Sauer, que estreia na Globo no dia 08 de outubro.

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Jornalista por paixão. Música, Novelas, Cinema e Entrevistas. Designer de Moda que não liga para tendência. Apaixonada por música e cinema. Colunista, critica de cinema e da vida dos outros também. Tudo em dobro por favor, inclusive café, pizza e cerveja.

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