Ney Matogrosso e Matheus Nachtergaele estão no Metrópolis desta sexta-feira (6/8)

Na Tv Cultura, a edição também apresenta entrevista com Julio Maria, autor da biografia de Ney

Foto: Narriman Romeiro

O Metrópolis desta sexta-feira (6/8) entrevista Ney Matogrosso, para uma conversa sobre seus 80 anos de vida e sua trajetória artística, e Matheus Nachtergaele, que conta sobre sua atuação no longa-metragem brasileiro Piedade. A edição, apresentada por Adriana Couto e Cunha Jr., também tem a participação de Julio Maria, autor da biografia de Ney. O programa inédito vai ao ar às 19h20, na TV Cultura.

Com a hashtag #Ney80, o dossiê do programa recorta a biografia de Ney Matogrosso e reflete quanto à imagem dele para o futuro. Em comemoração ao seu aniversário de 80 anos, Ney confessa que gravar um novo álbum foi a saída que ele encontrou para não entrar em depressão com o isolamento. “Resolvi dar um basta nos pensamentos ruins e me concentrar no que melhor sei fazer”, declara.

Para entender melhor sobre o artista, Adriana conversa com Julio Maria em relação a biografia definitiva de Ney, que será lançada no mês de agosto. No meio dos resgates de documentos para a produção de sua biografia, Ney, ao ser relembrado de momentos da época da ditadura militar, reflete por qual razão ele era perseguido pelo regime. “Eu não falava de política. Nunca abri (…) eu mexia em outras coisas. Mexia no comportamento. Eu exigia a liberdade de expressão”, provoca.

Com a atenção voltada para o arquivo histórico levantado por Julio Maria, a conversa trata do Ney do presente e do futuro, do indivíduo que ainda vai enfrentar o sistema nos próximos anos, dos sonhos que ele ainda possui com 80 anos de idade. “Agora eu também aceito todos os acontecimentos da vida, eu aceito tudo. Eu aceito a idade, a velhice, embora eu não me sinta velho, caquético, impossibilitado de nada. Mas sei que estou com 80 anos e que tenho menos tempo de vida do que tive até agora”, finaliza.

No telão, Matheus Nachtergaele fala sobre o novo longa-metragem Piedade, do cineasta pernambucano Cláudio Assis, que tem sua data de estreia no começo deste mês. Ele também relata curiosidades de seu personagem no filme e conta sobre as cenas de sexo que fez com Cauã Reymmond, explicando a dificuldade e como o trabalho mágico do ator em cena se consolida.

Para finalizar, o Metrópolis destaca o Festival Todos os Gêneros: Mostra de Arte e Diversidade, projeto que o Itaú Cultural realiza entre os dias 4 e 13 de agosto, em que são propostas reflexões sobre corpos divergentes, gênero e sexualidade. Por meio de plataformas virtuais, os temas serão abordados através de shows, performances, filmes e oficinas com convidados que possuem trabalhos e trajetórias de destaque e que podem render uma ótima pauta.

Realização: Fundação Padre Anchieta, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal – Lei de Incentivo à Cultura

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Jornalista por paixão. Música, Novelas, Cinema e Entrevistas. Designer de Moda que não liga para tendência. Apaixonada por música e cinema. Colunista, critica de cinema e da vida dos outros também. Tudo em dobro por favor, inclusive café, pizza e cerveja.

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