Cleo enfrenta um mundo distorcido e sombrio no clipe de “Karma” ao lado de King

Foto: Lucas Muylaert

Um mundo sombrio e distorcido, onde Cleo parece estar presa, perdida em mais um estágio de suas projeções mentais. Um mundo perturbado pela presença de uma força externa que provoca desordem e desafios constantes, aqui nomeada como “Karma”. Este é o cenário do clipe lançado nesta sexta-feira por Cleo. A segunda faixa do álbum DARK POP é um feat da multiartista com a cantora e rapper King. O lançamento é o segundo de uma série de oito clipes que serão divulgados nas próximas semanas, sendo um clipe toda sexta-feira, todos conectados e contando uma história, onde passado, presente e futuro colidem, forçando Cleo a enfrentar e, eventualmente, aceitar todas as facetas de si mesma.

Se em “Inferno”, divulgado na semana passada, Cleo tenta enfrentar os obstáculos por conta própria, em “Karma”, King aparece como uma aliada inesperada. Juntas, as duas enfrentam os testes impostos pelo “Karma”, superando sua influência e emergindo para um novo estágio do “jogo”. A parceria entre as artistas vai além do feat e expressa uma representação de superação, união e força coletiva frente aos desafios. O clipe tem direção criativa de Felipe Ribeiro e direção geral de Arthur Moric.

A faixa 2 do álbum DARK POP é um som com uma pegada bem urbana, combinando beat e samples de trap, com guitarras distorcidas, que marcam o apogeu da canção. Esse clima é realçado pela participação especial de King. A música é uma resposta aos narcisistas e aos ataques e julgamentos que nos estigmatizam e nos sugam energias de movimento. Com o lançamento de hoje, agora o DARK POP já conta com quatro registros audiovisuais: “Inferno”, “Tormento” e “Todo Mundo Que Amei Já Me Fez Chorar”, todos disponíveis no Youtube da cantora.

DARK POP

No álbum visual, Cleo propõe uma reflexão sobre relações abusivas, amor-próprio e fala da descoberta de uma força interna que pode nos fazer enxergar outras perspectivas em situações difíceis. Imerso em uma sonoridade pop e mostrando toda a sua versatilidade artística, o álbum tem um toque de rock, trap, fado e disco. No projeto, Cleo procurou reunir referências e sonoridades que gosta de ouvir.

Os lançamentos do álbum começaram em 22 de setembro e nas últimas semanas Cleo divulgou, semanalmente, três faixas do disco. E em 13 de outubro, o projeto chegou na íntegra nas plataformas. Ao todo, o projeto tem 10 faixas e conta com as participações especiais de Johnny Hooker, King, Chameleo, Azzy e Karol Conká.

Sobre Cleo e a carreira musical

Cleo deu o start na música em 2017 com a trilha sonora “Take Me”, feita especialmente para o seu site oficial, e se juntou ao produtor Guto Guerra para gravar composições, entre elas algumas de sua autoria. Ainda em 2017, ela lançou o seu primeiro EP, “Jungle Kid”, que possui cinco faixas – três em inglês e duas em português. Mais tarde, lançou o clipe da faixa homônima do álbum, que tem a direção do film maker Jacques Dequeker e o clipe de ‘Bandida’. O EP foi um grande sucesso nas plataformas digitais, tendo mais de 2 milhões de reproduções, levando Cleo a ser capa da playlist “Pop Brasil”, do Spotify, e atingiu a playlist 50 Virais do Mundo (com a faixa “Bandida”) e 50 Virais do Brasil (com os hits “Jungle Kid” e “Bandida”).

Logo após o lançamento do primeiro EP, Cleo fez uma parceria de sucesso com a cantora Alice Caymmi em um remix da música “Sozinha”. Em 2018, ela lançou o seu segundo EP intitulado “Melhor Que Eu”. No ano seguinte, em 2019, ela fez uma parceria musical com a cantora Pocah com o single “Queima”. No final de 2021, a cantora apresentou ao público o single “Tormento”, parceria musical com Karol Conká e AZZY. Outro trabalho musical da artista foi a produção do álbum “Me Tira da Mira”, trilha sonora do filme homônimo protagonizado por Cleo. Em 2022, a cantora participou da música “bom ator” do Number Teddie e foi convidada do jovem para dividir o palco com ele no Rock in Rio. No mesmo ano, a multiartista lançou o single “Todo Mundo Que Amei Já Me Fez Chorar” acompanhado de um videoclipe.

Author

Escorpiana, nascida em 92. Babby é jornalista, poeta, produtora, diretora e aspirante a artista. Trabalha com produção e making of com bandas do interior de SP, produziu e dirigiu o filme Eu Nasci Assim, participou do programa Na Bota do Rock na FM90 e faz cobertura de shows. Nas horas vagas, escreve poemas que fala sobre amores e desamores que habita dentro do seu pequeno mundo azul.

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