MASTERCHEF 2025: nova temporada que estreia na BAND promete muitas surpresas

Está no ar mais uma temporada do MASTERCHEF! O programa, que chega em sua décima segunda edição, estreou agora no dia 27/05 e foi o pioneiro da onda de gastronomia que invadiu os lares brasileiros. Sim, porque antes dele, não havia tanta glamourização da cozinha, não se falava tanto de panelas e temperos, de processos e gestão de tempo e sabor. Foi um verdadeiro “boom” na área e, certamente,  despertou interesse em pessoas que sequer imaginavam a possibilidade de abandonar seu trabalho burocrático, aquele de “obrigação”, e transformar um talento nato em uma profissão.

E isso aconteceu comigo.

Quando o programa apareceu lá em 2014 eu assisti, muito por acaso, o primeiro episódio e, logo de cara, gostei da proposta, sendo certo que o  MASTERCHEF despertou, em mim, naquele primeiro momento, toda a paixão pela gastronomia que veio a se solidificar com o passar do tempo. Toda semana, assistia aos capítulos daquela saga inicial, me imaginando naquela cozinha – muito embora, ainda lá naquela época, tenha ficado em dúvida se aguentaria tamanha pressão. Afinal, sempre cozinhei sem tempo fixado, sem correria desenfreada e passava muito tempo, às vezes até demais, entre o fogão e as panelas, preocupado apenas em entregar um bom resultado.

Mas a dinâmica ali era diferente: com uma hora, em média, de tempo total de preparo, com três minutos para apanhar todos os ingredientes necessários em um “supermercado”, a pressão sobre os participantes é enorme. Afinal, em curto espaço de tempo, precisam elaborar mentalmente a receita, correr – literalmente – atrás dos insumos e se virar pra entregar, no prazo, um prato finalizado e saboroso, que passará pelo crivo de três jurados experientes.

Convenhamos, não é uma tarefa fácil e requer capacidade de improviso, muita criatividade e jogo de cintura pra superar as adversidades. Afinal, ser um “chef” de cozinha vai muito além da vontade e do talento, necessita de muita dedicação. Até a entrega do produto final – aquele prato dos sonhos –  há toda uma jornada, árdua, repleta de suor e trabalho, tanto antes de tudo acontecer quanto depois, quando as luzes se apagam. Definitivamente, a cozinha não é um cenário de contos de fadas, com musiquinhas angelicais tocando o tempo todo. É muito, muito mais bruto. Tem fumaça, gordura, caos, gritos, correria, apreensões e alívio. Tudo isso, junto e misturado, fazem dessa loucura a paixão de muita gente…

O programa de televisão MASTERCHEF surgiu no Reino Unido em 1990, criado por Franc Roddan para o canal BBC One.  O programa, inicialmente, era mais “cerebral” e tinha apenas três cozinheiros amadores por episódio. Ao longo dos anos, o formato foi relançado e atualizado, e a versão atual, com o formato de reality show, foi lançada pela BBC em 2005. 

A partir de então, o formato de MASTERCHEF, com o atual formato de reality show, tornou-se um sucesso internacional, com adaptações em mais de 40 países. A primeira adaptação internacional foi o MasterChef Austrália, que estreou em 2009. O formato é vendido internacionalmente pela Banijay. 

No Brasil, o MASTERCHEF é exibido pela Band, baseado na franquia original. O programa estreou em 2 de setembro de 2014 e já contou com diversas temporadas, com cozinheiros amadores de todo o país. O MASTERCHEF Brasil já serviu quarenta mil pratos e contou com mais de 2 mil competidores em dez anos de história.  Até a décima primeira temporada, o programa foi apresentado por Ana Paula Padrão. A banca de jurados é composta pelos chefs Érick Jacquin, Helena Rizzo, que substituiu Paola Carosella a partir da edição de 2021, e Henrique Fogaça, que foi temporariamente substituído por Rodrigo Oliveira na edição de 2023. A primeira temporada estreou em 2 de setembro de 2014 e, até outubro de 2024, onze temporadas foram realizadas. O programa é transmitido em Portugal pelo canal SIC Mulher e mais de 49 países, incluindo todos os países da América Latina.

Até a décima primeira temporada, o MASTERCHEF já contou com 377 participantes oficiais. Entre eles, o estado de São Paulo possui o maior número de participantes, com 202 participantes. Seguido por Minas Gerais com 33, Rio de Janeiro com 22, Bahia e Santa Catarina com 18, Paraná com 12, Rio Grande do Sul com 11, Espírito Santo com sete, Distrito Federal e Pará com seis, Goiás e Pernambuco com cinco, Ceará com quatro, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso e Piauí com dois, e Alagoas, Amapá, Rio Grande do Norte e Sergipe com apenas um. Já os estados de Acre, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rondônia, Roraima e Tocantins nunca tiveram representantes até a 10ª edição. Somente 16 estrangeiros participaram do programa: um israelense, uma chinesa, um português, um taiwanês, dois paraguaios, uma tailandesa, uma cabo-verdiana, um estadunidense, um britânico, uma sul-coreana, um angolano, um italiano, uma cubana, uma grega e um sírio. 

 Levantar o troféu do MASTERCHEF AMADORES foi um privilégio conseguido, até aqui, por onze talentosos cozinheiros, que venceram todas as dificuldades impostas pela competição: Elisa Fernandes, Izabel Alvares, Leonardo Young, Michele Crispim, Maria Antônia Russi, Rodrigo Massoni, Anna Paula Nico, Isabella Scherer, Lays Fernandes, Ana Carolina Porto e José Roberto Gomes.
Vale lembrar que, além das temporadas realizadas com cozinheiros amadores, foram produzidos diversos spin-offs, como o MASTERCHEF JÚNIOR, o MASTERCHEF PROFISSIONAIS, o MASTERCHEF: A REVANCHE, o MASTERCHEF + e, recentemente, o MASTERCHEF CONFEITARIA.
Alguns pratos se tornaram icônicos durante todo esse tempo de exibição do programa. Por sorte, a Band disponibiliza algumas dessas receitas para que a gente possa testar. Alguém se aventura?
 .
Os selecionados para disputar o título de melhor cozinheiro amador do Brasil recebem, além de diversos prêmios, o mais cobiçado de todos, o grande símbolo da competição gastronômica que é o troféu MASTERCHEF. Durante todos esses anos, ele foi tendo algumas mudanças no design. No início, possuía um layout inteiramente transparente e com linhas bem retas. Durante a pandemia da Covid em 2020, em que o reality passou a ter uma dinâmica modificada, isso se refletiu no troféu, que também ficou diferente, prevalecendo o logotipo do programa em destaque. Já em 2021, o troféu foi novamente remodelado: ainda transparente, mas com detalhes em madeira na base e no topo, além do logo na cor dourada. Em 2022, nova alteração, e o troféu passou a ser bem mais cilíndrico que o anterior, com o logotipo do MASTERCHEF e base prateada. Em 2023,  um novo troféu para o vencedor, dessa vez produzido em aço e oferecido pela ArcelorMittal, maior produtora de aço do Brasil e líder mundial no setor. Esta foi a primeira edição do programa a premiar o finalista com um troféu em aço, desenvolvido pela designer capixaba Ana Paula Castro – os anteriores eram de acrílico. Nova alteração em 2024…
E temos o troféu da décima segunda edição, objeto do desejo dos dezoito participantes selecionados para participar da atração…
Eu me descobri cozinheiro quando fui morar sozinho. A necessidade fez com que eu me virasse e aprendesse, em tempo razoavelmente curto, a fazer as coisas, a combinar ingredientes. Todo o lastro de observações da minha infância, quando via meus pais cozinhando, eu apliquei naquele tempo. Mas é fato que, no início, meus pratos ficavam meio confusos, tudo com gosto de tudo. Eu usava e abusava de temperos, sem qualquer critério e pouco sabia de técnica. Tudo era muito intuitivo.
Mas quando vi a primeira temporada do MASTERCHEF, descobri que havia muito mais por trás de tudo aquilo. Havia técnicas, processos, outros ingredientes – de um montão deles eu jamais havia chegado perto. E, somado a isso, havia muito estudo…
Assisti à estreia do programa, com muita expectativa e resolvi comentar um pouquinho.
Na primeira prova, feita através de duelos dois a dois, era escolhido uma das seguintes categorias: bovinos, aves, frutos do mar, grãos, frutas, legumes, laticínios, peixes e suínos. A partir daí, a criação era livre, desde que o item escolhido fosse a estrela do prato. Na segunda prova, o objetivo era criar um prato com três texturas diferentes de um mesmo elemento.
Novamente, sem falsa modéstia, eu acho – e aí, pode ser uma falsa sensação – que eu poderia ter me saído bem em qualquer uma das provas. Criar um prato a partir de alguma coisa dada como tema, é o que mais faço no cotidiano. No dia a dia, sempre abro a geladeira, com a cabeça limpa de ideias, vejo o que tem e, a partir daí, crio algo. E fazer um prato com texturas diferentes de um mesmo insumo, vira e mexe, eu também faço, já que tenho uma vizinha vegetariana que, vez ou outra, vem jantar com a gente. Já fiz com cenoura, com berinjela… E adoro fazer com couve-flor, algo que ninguém escolheu.
Um detalhe me chamou a atenção: a apresentação dos pratos, de alguns deles, deixou a desejar. E se tem algo que aprendi com meu mestre e guru do Food Design RIPP COZZELLA (@ripp_cozzella) é que essa é uma etapa muito importante de todo o processo. Afinal, “comemos com os olhos”, sendo fato que a parte do nosso cérebro responsável pelo paladar não funciona somente quando provamos os alimentos, mas antes mesmo disso. Todo o contexto – textura, cheiro e, principalmente, o visual – ativam o córtex gustativo, o que faz com que a apresentação seja uma dos aspectos mais importantes, já que influencia diretamente a percepção do sabor e a experiência geral. Mas acredito que a tendência seja melhorar com o passar dos episódios. Afinal, trata-se de MASTERCHEF e esse é um ponto que não deve ser relegado.
Portanto, levando-se em conta a dinâmica apresentada no episódio de estreia, podemos esperar muitas novidades pra essa décima segunda edição!
E é isso.
E por que estou trazendo isso aqui pra um artigo no ARTECULT? Ora, se trata de um programa de gastronomia, o mais famoso deles, e o tema é pertinente, cabe aqui nesse canal. Tem relevância sim, afinal a décima segunda edição, atualmente no ar, é a primeira sem a presença marcante de Ana Paula Padrão, que capitaneou a atração com maestria por todo esse tempo. Será a primeira a ser apresentada unicamente pelos chefs e, portanto, trará uma nova mecânica  e um tempero a mais, já que os chefs assumirão não apenas o julgamento, mas a apresentação das provas, o controle do tempo e a organização dos competidores em suas respectivas dinâmicas. Além disso, como a temporada começou agora, vale o convite para que todo mundo assista, todas às terças-feiras. no horário de 22:30h na BAND, com reprise aos domingos às 16:00h. Escolham seus cozinheiros favoritos e torçam bastante!
Bom, pra quem acompanha apenas a parte de gastronomia, o convite está feito e o artigo, via de regra, se encerra aqui. Não precisam seguir adiante.
 
Mas, para quem resolveu continuar, ainda tem uma história pessoal…
E aí, uso esse espaço indevidamente, porém conto com a compreensão – e paciência – de quem me acompanha aqui nesse portal desde 2018. Foram, até aqui, 79 artigos, dos temas mais variados, seja visitando restaurantes ou regiões do país, fornecendo dicas ou mesmo ensinando receitas clássicas, típicas ou autorais. Estivemos sempre juntos, né? Quem me acompanha sabe do amor que tenho pela gastronomia e de tudo que a ela é relacionado. Esse cantinho, que divido com vocês, é onde me sinto bem. É o lugar onde compartilho experiências, reparto conhecimento e tento, à minha maneira, ser o mais próximo de todo mundo.
E é dessa proximidade que, agora, sinto que preciso. Um colo, um aconchego, um aceno. Afinal, passei por uma traumática e dolorida “escolha de Sofia”  – expressão que invoca a imposição de se tomar uma decisão difícil sob pressão e enorme sacrifício pessoal – e ainda tento me recuperar, muito embora saiba que sequelas dessa minha decisão ficarão, de alguma forma, me atormentando pelo resto da vida…
Mas antes, preciso contar a história desde o princípio, de modo a contextualizar. Assim, dividindo o que passei, talvez consiga promover uma catarse, necessária e urgente, e alivie, ainda que parcialmente, a dor que me assola.
Talvez, essa segunda parte do artigo fique um pouco extensa e, novamente, peço desculpas por isso.
Voltando no tempo…
Fiz a inscrição para a segunda temporada do reality e, para minha surpresa, recebi um e-mail em 07/01/2015 me convocando para um teste, que seria realizado no estúdio da emissora – nessa época, ainda era no Pacaembu. Era no meio da semana, uma quarta feira. Consegui manobrar no trabalho e saí de madrugada, para chegar cedinho em São Paulo, a tempo de caçar um feira para comprar os ingredientes, já que a prova seria à tarde. Eu teria que levar a receita já preparada e apenas montaria o prato no estúdio, com 5 minutos para essa finalização e empratamento, conforme dizia no e-mail que recebi.
Optei por fazer a minha versão de tartare de salmão, receita que usaria mais tarde na entrada do meu jantar do JOGO DE PANELAS e que você pode conferir – e fazer em casa – clicando bem AQUI.
Porém, caí na besteira de ligar e me certificar disso e a pessoa responsável me disse que o ideal seria que eu levasse os ingredientes de modo a que fosse possível mostrar alguns processos, e não apenas montar o prato e, para isso, eu teria não cinco, mas 20 minutos.
Com essa informação, cheguei ao estúdio e fui informado que teria somente os cinco minutos informados na convocação. Argumentei, expliquei todo o ocorrido e, depois de algum tempo, me deram os vinte minutos, mas a entrevista seria feita simultaneamente com o preparo.
É claro que isso me desestabilizou e, a cada pergunta, eu não sabia se cozinhava ou respondia – não sou, por certo, uma pessoa multitarefa – e o resultado (catastrófico) não seria outro: não avancei de fase, o sonho ficou pelo caminho…
Mas não desisti, apesar do baque inicial e, no ano seguinte, em 2016, me sagrava campeão do reality JOGO DE PANELAS do programa Mais Você da Ana Maria Braga. Foi um novo alento, uma motivação pra prosseguir e eu devo muito a todos aqueles que contribuíram para que eu obtivesse sucesso na empreitada.
Desculpa ter voltado tanto no tempo, mas foi necessário pra que se possa entender a primeira parte desse novo capítulo. Com a estreia da nova temporada, entendo que meu compromisso de confidencialidade encontra-se encerrado e, portanto, sinto-me livre pra esse desabafo…
Pois é, durante esses anos procurei algumas vezes me inscrever para o MASTERCHEF para tentar, de alguma forma, expurgar aquela experiência. Porém, nunca mais haviam me chamado e eu já até tinha desistido, mas por algum sopro – divino, pra quem acredita, ou intuição, pra quem não – fiz uma última tentativa, no apagar das luzes, sem qualquer pretensão, utilizando, inclusive, um vídeo que havia enviado anteriormente.
E, para minha surpresa, no final de janeiro, recebi a convocação para a etapa presencial, aquela mesma que havia sido minha pedra no sapato.
Agora, as regras estavam mais claras. Teria os vinte minutos, suficiente para finalizar alguns processos já iniciados e empratar. Restava definir qual seria o meu prato. Resolvi por um balotine de frango, bacon e presunto parma, purê de ervilha, cebolas, edamame, molho feito a partir da redução de um caldo de carne e vinho do porto e caviar de tabasco.
Fiz um primeiro ensaio, mas não gostei da coloração do bacon. Refiz o processo, dando uma caramelizada com mel. Aí, o resultado já me agradou. Fiz uma nova tentativa de empratamento, em outra louça. Mas ainda assim eu tinha a certeza de que, na hora, sairia coisa completamente diferente…
 Dito e feito. No dia da prova, com o purê bem mais lisinho, já que passei pela peneira, utilizando a louça da última foto, coloquei ele por baixo, com poucos grãos do edamame, só pra dar o contraste. Depois, vim com um único pedaço, mais alto, da proteína, centralizada, espalhei as pétalas de cebola de forma bem orgânica. Entrei com o caviar de tabasco, que ganhou mais destaque e finalizei com brotos. O molho, despejei na hora. Infelizmente não pude tirar uma foto, já que celulares eram proibidos, mas ficou um prato muito lindo, modéstia à parte. Por ele, sabia que estava tudo certo, porém…
Os fantasmas daquela primeira vez ressurgiram com força e, novamente, as palavras me faltaram. Gaguejei, tremi na base, como da outra vez, e saí dali certo de que o resultado havia sido exatamente o  mesmo: mais uma vez, tinha ficado pelo caminho. A minha certeza era tanta de que tudo havia dado errado que, ao retornar, escrevi um texto e postei nas redes sociais, reconhecendo minhas limitações:
Quantas pessoas possuem o privilégio de ter, verdadeiramente, uma segunda chance? Certamente, não seriam muitas. E o que me dói é que fui uma delas, e consegui fazer tudo errado novamente…
Há dez anos, o MASTERCHEF  me deu a oportunidade (única) de participar da seletiva da segunda edição e, naquele momento, a possibilidade de participar do programa foi decisiva para que eu, de fato, soubesse o quanto cozinhar era – e é – importante na minha vida!
É certo que, com a expectativa lá no alto, embarquei rumo a São Paulo para a tal seletiva, carregando uma tonelada de sonhos na cabeça. Mas deu tudo errado!
O nervosismo e minha exagerada timidez impediram que eu tivesse um desempenho, no mínimo, razoável. Palavras me fugiam…
É engraçada essa minha relação com as palavras. Se escritas, eu tenho a certeza que convenço qualquer pessoa de que o azul é vermelho e que o vermelho é verde. Porém, falando, não consigo convencer nem a mim mesmo que o vermelho realmente é vermelho.
E não é que, dez anos depois, a história se repetiu? E olha, ingenuamente, depois de tanto tempo, com muito mais experiência, achei que me sairia melhor. Mas não me saí.
Convocado para a seletiva da décima segunda edição, novamente fui para São Paulo e, novamente, enfrentei todos os fantasmas de antes. E sucumbi, apesar de ter feito um belo prato.
Não, definitivamente, o MASTERCHEF não tem culpa alguma se nasci com um pequeno defeito de fabricação e este desabafo nada é do que a simples aceitação desse fato.
Decididamente, não sou um superstar, não nasci para estar diante de uma câmera. Apesar de ter conseguido vencer uma edição do “Jogo de Panelas”, só eu sei como foi difícil todo o processo de gravação do programa. A edição deve ter penado – e muito! – pra selecionar algum material aproveitável de toda a minha participação…
Continuarei a ser um (eterno) apaixonado pela gastronomia. E, como sou teimoso – e um cozinheiro razoável – talvez até tente, uma última vez, quando abrirem as inscrições para o MASTERCHEF+. Afinal, entrar no seleto grupo dos idosos não é pra qualquer um, não é mesmo? 
Sonhar não custa nada…
Mas eu estava equivocado. Para minha surpresa – e essa eu posso garantir que foi muito inesperada! – recebi novo e-mail do casting do programa, agora me convocando para uma etapa presencial, que seria realizada no dia 02/04/2025 – novamente, no meio da semana! – em que eu cozinharia, com os ingredientes fornecidos pela produção e ao lado de outros participantes, numa cozinha profissional, com tempo determinado. Mais do que depressa, tomei algumas atitudes: novamente, manobrei no trabalho os dias em que estaria ausente, reservei acomodação em São Paulo e retirei a postagem que mencionei acima de todas as redes sociais. A prova estava marcada para o período da tarde, o que me fez sair no raiar do dia, para chegar a tempo.
  
Mas nesse mesmo e-mail que trouxe a convocação para a realização  de um sonho também veio inserido um trecho que se transformou no meu grande pesadelo. Não sei se por minha culpa, que não soube interpretar as entrelinhas, mas o fato é que, ao seguir à risca a instrução, acabei tendo que desistir de tudo…  Ele dizia exatamente o seguinte: “Se você não mora em São Paulo, aconselhamos permanecer na cidade até 08 de Abril (Terça Feira) para possíveis próximos compromissos, a fim de evitar  custos de deslocamento” (grifo meu), ou seja, entendi que deveria ficar na cidade até o dia referido e que, após ele, ainda que fosse selecionado, teria tempo suficiente de retornar ao Rio, ajeitar minha vida e partir para vencer o programa.
Mas não foi bem assim.
Sigamos com a história…
Saí bem cedinho, como disse, com minha filha e chegamos em São Paulo com boa antecedência. Eu a deixei num Shopping próximo e me dirigi para o local da prova. Cheguei, fui recepcionado pela menina da produção e, aos poucos, conheci outros participantes, ainda que não pudesse conversar com eles, já que essa era a regra.
Fui encaminhado para uma sala, com mais outros onze participantes. Ali, aguardaríamos a finalização de uma etapa que estava ocorrendo com um outro grupo, enquanto forneciam as instruções.
Passado algum tempo, nos levaram para a cozinha onde seria realizada a prova. Eram seis baias, duas a duas, cada uma delas contando com fogão, pia, panelas e acessórios e, no centro, dispostos na extensão, todos os insumos disponíveis, das proteínas aos temperos.
A dinâmica era simples: em uma hora, deveríamos preparar um único prato para avaliação, com tema livre, utilizando livremente o que foi fornecido, podendo ir e voltar à bancada sempre que necessário.
Tivemos uns momentos para olhar todos os produtos disponíveis. Mas é engraçado como funciona a cabeça humana – pelo menos, a minha, nesse caso. Não sei se mais alguém já passou por uma situação assim, quando você vê algo mas – literalmente –  não vê, ou seja, simplesmente o cérebro não processa o que se está vendo e o olhar fica meio vazio, vagando por um nada abstrato.
Iniciada a prova, corri para pegar a proteína – escolhi sobrecoxa de frango desossada. Depois, em vez de pegar os temperos separadamente, como estavam fazendo, no mesmo saquinho montei uma mistura de temperos, com garam masala, cominho, páprica picante e outras especiarias das quais não me recordo – por sorte, tenho essa facilidade, de possuir dentro da minha cabeça uma biblioteca de sabores, que me permite fazer as misturas mentalmente e projetar seu resultado. Fui juntando tudo… Peguei, ainda, alho poró, creme de leite, ervilha, bacon, cenoura, gengibre, azeite, manteiga, gergelim, mel, shoyu. pimenta de cheiro, cheiro verde, alecrim, tomilho e óleo de gergelim. Não sei se listei tudo – é (muito) possível que também tenha pegado alguma pimenta, tipo dedo de moça, já que pimenta é minha assinatura –  mas era basicamente isso.
É lógico que vou descrever de forma simplificada – e menos atrapalhada – o prato que fiz, ressaltando que a realidade é um tantinho mais caótica do que posso traduzir em palavras. Peço que perdoem qualquer imprecisão…
Mas foi mais ou menos assim: temperei a sobrecoxa com o mix de especiarias e deixei pegando o sabor. Cortei o alho poró em rodelas bem finas. Em uma frigideira, coloquei manteiga e azeite e bacon picadinho, salteando. Depois, acrescentei o alho poró e a pimenta de cheiro, puxei um pouco e entrei com o creme de leite. Temperei com um pouco da mesma mistura de especiarias utilizada na proteína, acertei o sal/pimenta do reino e juntei as ervilhas. O molho estava pronto!
Munido de um descascador, tirei finas lâminas de cenoura, que coloquei em um bowl. Temperei com shoyu, azeite, mel, limão, um pouquinho de gengibre ralado, óleo de gergelim e um verdinho – que não me lembro se foi salsa, cebolinha ou dill…
Em outra frigideira, coloquei bastante manteiga e um fio de azeite. Coloquei a sobrecoxa, um dente de alho inteiro, o tomilho e o alecrim, e fui banhando a proteína, até ela chegar no ponto. Fiz duas peças, pra ir experimentando uma delas até conseguir o resultado que pretendia. Retirei da frigideira e deixei descansar.
Escolhi a louça entre três disponíveis. Optei por um prato chapéu.
Hora de montar o prato: por baixo, entrou o molho. Sobre ele, coloquei a sobrecoxa fatiada. Enrolei as lâminas de cenoura marinadas e coloquei sobre a proteína, dando altura ao prato. Finalizei com gergelim.
Tentei gerar uma imagem via AI, mas (completamente) sem sucesso: ela não entendeu o que era “prato chapéu” e o molho ficou parecendo um risoto. Mas coloco aqui, só por curiosidade…
Finalizei faltando algum tempo pra terminar a prova. E não, não havia o famoso relógio para nos orientar, o que ficava a cargo do diretor.
Mas a pior parte de tudo, pra mim, foi que, durante o desenvolvimento da dinâmica, uma equipe ia até a bancada para fazer uma série de perguntas – obviamente, com câmeras apontadas. Nem preciso dizer o quanto isso me deixou ainda mais nervoso e inseguro, né?
Fui levado, com outro participante, para apresentar o prato. Ao chegar no local, tive a grata surpresa de que uma das avaliadoras seria ninguém menos do que a grande chef RENATA BRAUNE (@renata_braune), que foi uma das primeiras mulheres a atuar como chef no Brasil e a primeira chef mulher a competir no Toque d’or, que seleciona candidatos brasileiros para o Bocuse d’or. Uma grande honra pra um amador como eu!
Fui lá e apresentei o prato, com todo aquele nervosismo que me é peculiar e que faz com que eu fique gago e perca as palavras pelo meio do caminho. Não houve qualquer reação ou comentário e fui embora, certo de que, novamente, havia batido “na trave”. Mas já havia sido uma experiência mais recompensadora do que aquela anterior…
Como foram dias de muitas surpresas, um pouco mais tarde recebi a notícia de que havia passado para uma nova fase, que consistiria em uma entrevista com uma psicóloga.
 No horário marcado, lá estava eu. A conversa fluiu maravilhosamente – será que é por que era por vídeo? – e eu não gaguejei ou titubeei nenhuma vez. Indagado qual seria meu maior medo, respondi que seria “pagar mico” em rede nacional. Mas completei, dizendo o que minha filha sempre me disse: “aproveita… Se der errado, você, pelo menos, vira meme!”. A psicóloga adorou a sagacidade dela e, assim, a entrevista encerrou.
Passei um final de semana leve, e deixei para trás qualquer expectativa. Não queria criar castelo onde ainda não havia. Queria apenas curtir e curtimos muito. Tanto que essa estadia em Sampa até gerou mais um novo artigo aqui pro ARTECULT
 A segunda-feira, véspera de meu retorno ao Rio de Janeiro, transcorria normalmente, sem nenhum sobressalto. Porém, quando começava a anoitecer, recebi uma ligação do pessoal do MASTERCHEF e, nela, a princípio, estava a concretização de um sonho, acalentado ao longo de todos esses anos, desde que o programa estreou.
Do outro lado da linha, foi-me informado que eu havia entrado no programa e que o nome que ficaria no avental seria apenas “Del” – afinal, “Schimmelpfeng” é um tantinho complicado, né? Ah e disseram, ainda,  que eu deveria comparecer no dia seguinte pela manhã para assinatura do contrato e que, nesse mesmo dia, já seria gravado o primeiro episódio. Ou seja: eu teria que permanecer em São Paulo até sabe-se lá quando…
Nossa, foram muitas informações, todas elas ao mesmo tempo e, anestesiado, não conseguia absorvê-las direito. Apenas ouvia, com as pernas trêmulas, toda aquela enxurrada de orientações sobre o que deveria fazer. Apenas agradecia, abobalhado com a situação.
Tão logo a ligação foi finalizada, já me incluíram em um grupo de WhatsApp com os demais selecionados e os produtores responsáveis.
Mas aí, infelizmente, a ficha caiu. E caiu de uma forma muito, muito pesada, me desestruturando por inteiro.
Como poderia ficar direto na cidade, sem retornar ao Rio? Não foi isso que havia entendido do e-mail que já mencionei. E muitos eram os problemas que, mentalmente, fui enumerando na minha cabeça: minha filha estava comigo e eu precisava levá-la de volta; minha hospedagem finalizava exatamente no dia seguinte; eu trabalho em uma Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, uma área sensível, que envolve a liberdade. Além disso, a minha serventia estava passando por diversas mudanças – troca de chefia, falta de servidores, Magistrada promovida que precisa deixar a “casa em ordem”. No mínimo, eu precisaria pedir uma antecipação de férias, conversar, obter um “de acordo”, para evitar qualquer risco de um processo administrativo. Não poderia, simplesmente, abandonar o meu posto de trabalho. Tinha – e tenho –  responsabilidades que me impediam de tomar uma atitude tão drástica!
Fui pesando tudo. E a cada nova pedra que eu colocava na balança, mais tinha a certeza de que seria algo intransponível. E cada novo caminho que eu desenhava, na tentativa de encontrar uma saída, terminava em um abismo profundo…
Definitivamente, não havia nada que eu pudesse fazer. Estava, então, diante de um difícil decisão, em que teria que optar entre o sonho e a realidade. Estava diante da minha “escolha de Sofia” pessoal.
  “A Escolha de Sofia” (em inglês, “Sophie’s Choice”) é uma expressão que, em português, se tornou um termo idiomático para descrever a situação em que se é forçado a tomar uma decisão muito difícil, com duas opções igualmente insuportáveis ou desgastantes. A origem desta expressão vem do romance de William Styron, “A Escolha de Sofia”, de 1979, e do filme de 1982, com a mesma história. 
No romance, a protagonista Sofia é uma sobrevivente do Holocausto que, em um campo de concentração, é obrigada a escolher qual dos seus filhos sobreviverá, e qual será morto. Esta escolha traumática e impossível é o ponto de partida para a história do livro e, por consequência, para a expressão “escolha de Sofia”. 
 A expressão, além de se referir à situação da Sofia, também é usada para descrever situações em que alguém precisa escolher entre duas alternativas ruins, ou que envolvam sacrifício. É uma maneira de transmitir a ideia de uma escolha que exige um grande peso emocional e moral.
 E aí, dominado por uma angústia doída, após um tempo, retornei o contato através do e-mail e WhatsApp do pessoal da produção e, em um texto sincero, expliquei toda a situação e pedi – na verdade, implorei – por ter pelo menos dois dias livres antes do início das gravações, para que eu pudesse retornar ao Rio e resolver minhas pendências. Na impossibilidade, não me restava alternativa senão a de desistir do programa.
Ato contínuo, fizeram uma ligação quase que imediata e o Diretor do programa falou pessoalmente comigo. Me disse que ele tinha um cronograma a seguir, que havia toda uma programação envolvendo os patrocinadores e demais personagens, que não possibilitaria  qualquer atraso nas gravações. Tentei argumentar, dizendo que o e-mail encaminhado no início do processo não alertava para essa possibilidade, muito pelo contrário, a sugestão era que se ficasse na cidade até aquela data e não que a estadia se prolongaria sem prazo definido. Mesmo porque se isso tivesse ficado claro, eu teria ido pra seletiva com as férias antecipadas…
Mas não teve jeito. Quando, por fim, foi feito o ultimato de que eu deveria decidir, naquele momento, se continuaria ou não fazendo parte do programa, para que houvesse tempo hábil de convocação de outro candidato, completamente destruído por dentro e em lágrimas, optei pela desistência. Não haveria como prosseguir.
Era o fim de um sonho que havia perseguido por anos e esse FIM se concretizou, com requintes dolorosos,  quando fui removido do grupo do WhatsApp criado para os participantes…
Há algum tempo, eu passei a seguir uma pessoa nas redes sociais por ter visto alguns vídeos dele com palavras ponderadas de incentivo,  de orientação e – principalmente! – de motivação, entre outras postagens mais pessoais, em que compartilha sua rotina e sua fé. Algumas dessas reflexões, profundas em muitos casos, me tocaram e, carente dessa motivação e alto astral que seus vídeos naturalmente exalam, resolvi encaminhar minha história pra que ele comentasse e me desse algum conforto. ainda que virtual. E ele, gentilmente, comentou.
Trata-se de um empresário muito bem sucedido, do Espírito Santo, chamado ANDRÉ PIMENTA  (@andrelfpimenta), que tem crescido como influencer de uma forma orgânica, segundo suas próprias palavras. Tomo, então, a liberdade para trazer, aqui, sua postagem sobre essa minha “Escolha de Sofia” da vida real…
 É, acho que ele tem razão. No fundo, eu acho e quero crer que sim. É possível que outras oportunidades apareçam e, certamente, para elas agora estarei pronto – “gato escaldado tem medo de água fria”… E, sim, devo (tentar) relaxar e entender que, se tenho a impressão de que poderia ter seguido com o sonho, devo aprender com isso. Talvez nem tivesse sido a hora, talvez nem me fizesse feliz. Aliás, vou aprender que “talvez” não existe… É o que tinha que ter sido. E ponto.
O estagiário da serventia onde trabalho – e amigo –  Víctor Mendonça, sentindo toda a minha frustração pelo ocorrido,  me encaminhou um vídeo de uma cena extraída do filme “Rocky Balboa” (2006), que traz um discurso inspirador, que se encaixa perfeitamente neste meu momento. Diz lá que
não se trata de bater duro, se trata de  quanto você aguenta apanhar e seguir em frente, o o quanto você é capaz de aguentar e continuar tentando. É assim que se consegue vencer“.
Eu preciso – e devo – aguentar esse golpe, reunir forças, juntar meus pedaços e caminhar novamente.
Porém, sei que, de tudo, ainda ficou a vontade de estar naquela cozinha mágica…
 
Comentar o primeiro episódio dessa nova temporada, como fiz, não foi fácil. Assisti, com o coração apertado, pra me imaginar ali, muito embora soubesse, de antemão, que aquilo seria um tanto dolorido para mim. E ficou ainda um pouco mais, quando o desenrolar do episódio dá a certeza de que eu não seria o primeiro eliminado…
Novamente, peço desculpas a todos por ter me estendido tanto. Mas falar e dividir toda essa história me ajuda a expiar uma eventual culpa que sinta por ter feito minha “escolha de Sofia” e não ter (ainda) a certeza de que fiz a escolha certa. Me ajuda a tirar, ainda que seja pedacinho por pedacinho, a imensa pedra que pesa sobre meus ombros.
Peço, também, desculpas ao MASTERCHEF e sua produção, por ter exposto minha história, por ter detalhado tanto todo o meu processo de seleção. Não sei se ele deveria continuar confidencial, mas o fato é que precisei me abrir e contar tudo e peço, apenas, que me entendam. Não gostaria de ter as portas fechadas, ainda que, por tudo o que aconteceu e da forma que aconteceu, não pense em tentar novamente, pois todo o evento foi muito traumático. Não tenho nada de ruim pra dizer e, com certeza, não vou deixar de ser (sempre) um apaixonado pelo programa. Fui muito bem tratado por todos os personagens envolvidos em todas as etapas da seleção que, simplesmente, seguiu o que tinha que ser seguido. Talvez eu tivesse que ter confiado um pouquinho mais no “meu taco” e ter viajado já de férias agendadas, prevendo a possibilidade, ainda que a achasse remota, e não ter interpretado o e-mail de forma tão literal.
Mas, de verdade, eu não culpo ninguém – nem o MASTERCHEF, pois eles tinham os motivos para não atender meu apelo, seja pelo cronograma apertado, por compromissos assumidos etc, tampouco meu trabalho, que também tinham os seus, como a evidente carência de servidor, a ausência de chefia e de alguém que “bancasse” a situação, a inacessibilidade da Magistrada naquele momento. E também, não me culpo – ou não deveria me culpar – embora, vez ou outra, me surpreenda pensando se poderia ter feito algo diferente.
Por tudo isso, me abri aqui e me sinto mais leve. E isso, certamente, vai me ajudar – e muito! – a continuar meu caminho.
Esse foi, sem dúvidas, o artigo mais difícil que escrevi nesse meu tempo de ARTECULT, pois revivi momentos e escolhas impossíveis. Mas, ao mesmo tempo, talvez tenha sido aquele mais libertador. Dividir o peso com amigos, virtuais ou reais, ajuda a tornar a caminhada em algo mais fácil.  E se receber palavras de apoio nos comentários, como já tenho recebido desde então, aí sim, posso dizer que a travessia será branda e linda e eu terei, enfim, a possibilidade de me reconstruir.
Grato por tudo. Grato por quem chegou até aqui, comigo.
Espero estar aqui com vocês novamente, em breve.
Vida que segue.

 

 

 

Author

Del Schimmelpfeng é Analista Judiciário do TJERJ, mas desde que se lembra - e coloca tempo nisso! - ama cozinhar! Apesar de ter feito as faculdades de arquitetura e direito, é se misturando aos pratos, panelas e temperos que se sente inteiro, completo, pleno. É autodidata, nunca fez curso de culinária, tampouco se imaginou um profissional da área. Considera-se apenas um curioso, que procura o conhecimento em tudo e que tenta, de todo jeito, viver da melhor forma possível - apesar de todas as dificuldades. Afinal, não haveria graça se elas não existissem... Participou da seletiva da segunda edição do Masterchef e da décima nona edição do reality "Jogo de Panelas", apresentado por Ana Maria Braga no programa "Mais Você" da Rede Globo, na qual sagrou-se campeão. Possui, ainda, textos publicados em livros de conto e poesia. Blog: http://delschimmelpfeng.blogspot.com Instagram: @del.schimmelpfeng

5 comments

  • Parabéns pelo artigo Del. Uma narração muito boa de toda a história do Masterchef e sua importância no cenário da Gastronomia brasileira. Você ainda terá novas chances de participar, tudo na hora certa Seus artigos são interessantes, sempre bom acompanhar suas dicas .

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  • Oi Del. Como você me conhece não sou boa na escrita. Li seu artigo todo! Você já leu Augusto Cury Nunca desista de seus sonhos? É por aí. Se você , depois de 10 anos foi chamado e você conseguiu avançar muito. E está diminuindo as gagueiras , já te digo que você está no caminho certo. Você foi avançando as etapas. Não significando que você seria o ganhador do programa. A minha opinião, se você ainda continua querendo participar (programe as suas férias dos próximos anos) sempre na época do programa. Alguma coisa você tem que abrir mão. E se é sua prioridade, continue tentando. Caso, mude sua prioridade, significa que seu sonho foi realizado e não necessariamente que não deu etc. Continue seguindo, testando receitas, vai cronometrado, etc. Para que vc na próxima vez, por essa parte de tempo , não venha te atrapalhar. Felicidades e que você siga . Vc chamou de escolhia de Sofia. Não vejo muito por aí não. Vejo como uma realidade que você foi surpreendido por não ter confiança em ti. Beijos Rosane Marcolino.

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  • Parabéns pelo artigo Del !
    Uma narração muito boa de toda história do Masterchef e sua importância no cenário da Gastronomia brasileira . Você ainda terá novas chances de participar, tudo na hora certa . Gosto de acompanhar seus artigos, sempre muito interessantes . Você é muito talentoso e sensível . Parabéns

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  • Parabéns, meu amigo! Por tudo que conquistou até agora. A maestria com que usa as palavras transmitiu seus sentimentos de forma que pareceu que estivesse ouvindo mais uma vez, de primeira mão, a notícia.
    Eu sinto o pesar e a angústia, mas quero que entenda, meu amigo, que este não é o fim. Pelo contrário, sinto que este é o começo da história do Campeão da próxima edição do Master Chef, que teremos ano que vem.
    Vejo este episódio não como a triste história do que poderia ter sido, mas como a emocionante história que está sendo construída: a cada nova tentativa você tem se aprimorado, tem ultrapassado o que antes acreditava serem obstáculos difíceis de vencer. Cada etapa desta longa jornada traz um novo aprendizado e novos desafios.
    Da próxima vez você já estará preparado para o que estará por vir: você agora está familiarizado com as provas de admissão, está ciente do tempo que deve reservar para a estadia em SP, terá a experiência necessária para afastar os eventuais óbices.
    E acima de tudo: você tem as habilidades e o talento para não só mais uma vez passar nos exames de admissão, como se tornar o campeão que todos sabemos que você é!
    Por isto não desanime, meu amigo. Use este sentimento como combustível para alimentar sua determinação! Eu sei que nossa mente gosta de nos pregar peças, fazer com que duvidemos de nós mesmos. Mas sua capacidade foi colocada em teste e você venceu este teste. Vencer não é mais uma mera hipótese, é uma realidade: você passou, isto é um fato!
    Suas habilidades são bem maiores do que suas dúvidas.
    Estou torcendo por você, Del! Você é a pessoa mais talentosa que tive o prazer de conhecer e chamar de amigo. Tenho certeza que digo por todos que lhe acompanham que acreditamos em você!

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