OS CÉUS E SUAS HISTÓRIAS: Uma peça para bebês e crianças pequenas

Baseado na vida da astrônoma Annie Maunder, uma das primeiras mulheres cientistas de quem se tem notícia. Annie desenvolveu sua própria câmera fotográfica, conseguindo uma imagem, até então inédita, de um eclipse solar. A curiosidade, a dúvida e a sede de conhecimento movem nossa protagonista nesse caminho cheio de novidades. Através de elementos da dança e jogo de luz e sombra cria-se uma atmosfera lúdica que conduz os pequenos espectadores por uma viagem interespacial.

Aqui o bebê desempenha seu papel de pesquisador nato e ao final da encenação é convidado a explorar o espaço cênico interagindo com cenário, adereços e elenco.

Crítica

Hoje minha irmã perguntou onde poderia levar as crianças, meus sobrinhos Valentina e Teodoro, gêmeos, que completaram 3 anos. Fiquei sem resposta.

Aqui no Festival de Teatro da Amazônia, conheci uma montagem criada para eles, meu coração além de saudoso, fez com que minhas lágrimas rolassem em meus olhos, porque eles deveriam estar aqui ao meu lado, saboreando o que esse grupo criou pensando neles e nos demais bebês.
A cidade quente, crianças no hall de entrada chorando, entre eles um menino de camisa vermelha que chamou minha atenção, porque era um choro forte, e que ao começar a obra, o choro calou-se, foi embora.

Incrível! Há uma escassez espantosa para esse público, parece que esquecem que o teatro começa aí.

A última obra que assisti para esse público alvo, levou tantos prêmios que desisti de contar, prêmio de teatro infantil, o CBETIJ.

O trabalho das atrizes é tão bem pesquisado, que nos arrebenta ao percebermos a conexão delas com os pequenos, com poucas palavras, mas com um enlace extremo através de olhares que falam, com a perfeita sonoplastia, que acalmam os pequenos.

Elas trazem elementos, objetos de cenas, que aguçam a curiosidade, uma sessão de brincadeiras e experimentos sedutores. E todos atentos. No final todos viram estrelas e como viram estrelas, não posso falar, sei que chegamos aos céus, brilhamos, e abrilhantamos o espaços e os demais seres!
Que coletivo lindo, merecem continuar no alto, parabéns ao Fetam por essa escolha e as mães de bebês no Rio de Janeiro, arrumem a malinha com fraldas e mamadeiras, porque chegará a hora de brincar!