Velozes e Furiosos 10: Um delicioso caos!

Com gancho direto para uma sequência, o filme chega com Jason Momoa sendo um espetáculo

Se você gosta do universo da franquia,  Velozes e Furiosos 10 é um prato cheio de tudo que tem direito, temperado com muitas cenas de ação, adenalina, sangue no olho, confusão, tiro, porrada e bomba, e que, por sinal, tem uma cena que deixa a gente de queixo caído e sem saber o que vai acontecer.

Velozes & Furiosos 10. Foto: Divulgação

Quando se trata dessa nova safra de Velozes e Furiosos, eu amo insanidade mesclada com humor, melodrama e com cenas de ação que desafiam a geografia, a física e realidade, e Velozes e Furiosos 10 é personificação e a mescla de tudo isso.

É um tumulto absoluto do início ao fim, e sem sombra de dúvidas, a maior entrega do filme é de Jason Momoa, que entre becos e vielas devora todas as cenas em que aparece com maestria e se torna um dos maiores vilões da franquia, com todo o olhar coringado, trejeitos únicos, caracterização impecável e com toda uma ginga e carisma incomparáveis. O borogodó do personagem caricato, nos deixa querer mais cenas e mesmo com toda a psicopatia, a gente entende o lado dele.

Outro ponto forte, é Vin Diesel, que continua com o brilho no olhar de fazer a franquia, ele respira Velozes e Furiosos é isso é nítido!

Cena de Velozes & Furiosos 10. Foto: Divulgação

Velozes e Furiosos opera em seu próprio campo de jogo e não tem formalidades, então, se você busca um filme com roteiro baseado em realidade comum ou nos primeiros filmes da saga, pode se frustrar, mas se você se tornou fã da saga e é desprendido de realidade, vai com tudo.

Agora, abordando o ponto de vista que me cansou, é uma cena que quebra o filme com e que não não vai a lugar nenhum, não acrescenta nada. Outro ponto que me deixou aborrecido, foi a intro e algumas cenas de flashback, que pareceram estranhamente editadas. O filme sem final e com gancho direto para o filme novo me deixou com a sensação de “tudo isso pra nada?”, mas nada que atrapalhasse a experiência. A cena pós crédito existe e vale a pena.

Com a intervenção de Louis Leterrier após a saída de Justin Lin, na direção, muitas gente ficou receosa, mas, para minha surpresa, este é um filme muito bem dirigido, principalmente quando se trata das sequências de ação. O estilo e o tom estão muito alinhados com a franquia como um todo, e embora há mais fúria do que velocidade, é uma experiência que vale a pena.

Ludmilla. Foto: Divulgação

A cantora Ludmilla realmente aparece no filme, e quem é fã da cantora, vai gostar bastante, mas colocar uma trilha sonora latina com algo que não consumimos na cena do Brasil, não ficou legal.

NOTA: 8,5

GUILHERME DIAZ

 

 

Author

Guilherme Diaz, jornalista e comunicador. Começou a criar conteúdo na internet por hobby em paralelo com o jornalismo, onde passou por diversos veículos. Extremamente curioso e apaixonado por cinema, teatro, música, pessoas e culturas, adora compartilhar tudo que acha de interessante através do seu ponto de vista!

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