Pantanal – Saiba quem é quem na primeira fase da novela

Fonte da maior concentração de fauna das Américas e maior planície alagada do mundo, o Pantanal foi inspiração para a obra escrita há mais de 30 anos por Benedito Ruy Barbosa e que chega à TV Globo no dia 28 de março de 2022, no horário das nove, em uma nova versão escrita pelo autor Bruno Luperi, com direção artística de Rogério Gomes. A obra é uma saga familiar que tem o amor como fio condutor e a natureza como protagonista.

Como toda adaptação, a história original passa por mudanças e atualizações necessárias para conversarem com uma nova realidade e uma nova geração. As atualizações, claro, não se limitam ao texto, mas também às imagens fascinantes do Pantanal que serão atualizadas. “Hoje em dia, temos a tecnologia a nosso favor. Na época, Jayme Monjardim conduziu muito bem a novela, foi ousado, fez um desenho de produção diferente, mesmo com todas as dificuldades. Hoje, as câmeras são menores, temos drones, câmeras para dentro d’água, a qualidade de captação é outra, é tudo muito mais moderno. Você consegue captar imagens do Pantanal de maneira diferente daquela época, quando eles não tinham esses recursos”, diz o diretor artístico Rogério Gomes.

Confira abaixo quais são os personagens da primeira fase se Pantanal:

Joventino Leôncio (Irandhir Santos) – Peão e ponteiro de uma comitiva que toca com rara maestria, Joventino (Irandhir Santos) faz seu nome tangendo boiadas pelos sertões deste país. Por onde quer que passe, é tido como o maior entre todos os peões. Com o filho José Leôncio (Drico Alves/ Renato Góes/ Marcos Palmeira), se estabelece no Pantanal. É um pai amoroso, um homem justo e honesto. Quer começar uma criação de gado à sua maneira. Joventino quer ver a vida caminhar no passo da natureza, não dos homens. E, como bom peão que é, não tem pressa. Sabe que, mais importante que o destino, é a jornada.

José Leôncio (Drico Alves/ Renato Góes/ Marcos Palmeira) – Criado no lombo do cavalo de seu pai, Joventino (Irandhir Santos), cortando em comitiva os interiores deste país, conhece a vida e é talhado por ela em meio à peonada, simples e bronca, apartado de uma figura feminina desde a morte muito precoce da mãe. O que a vida furta a ele em carinhos, o pai compensa em valores. Após o desaparecimento de Joventino, José Leôncio carrega essa dor em ferida aberta a vida inteira. Foi casado com Madeleine (Bruna Linzmeyer/ Karine Teles), com quem teve Jove (Jesuíta Barbosa). E também é pai de Tadeu (José Loreto), fruto de seu relacionamento com Filó (Letícia Salles/ Dira Paes). E será surpreendido com a chegada de um filho desconhecido, José Lucas de Nada (Irandhir Santos). José Leôncio carrega, além de suas amarguras, a frustração de nunca ter sido para nenhum dos três filhos o que o velho Joventino foi para ele.

Filó (Leticia Salles/ Dira Paes) – Filó (Leticia Salles) surge grávida de Tadeu (José Loreto) na fazenda de José Leôncio (Renato Goes/ Marcos Palmeira), onde passa a viver e trabalhar como empregada. Sempre foi, na verdade, muito mais que isso. Filó é a alma e o coração daquela casa. O esteio. É uma mulher religiosa, apegada à sua fé. Após ser expulsa de casa pela mãe aos 12 anos, encontra abrigo em uma currutela, local onde conhece José Leôncio meses antes de procurar por ele na fazenda. Recebe dele emprego, carinho, abrigo e, acima de tudo, proteção. Vira fera para proteger seu “Zé” contra tudo e contra todos, disposta a trair até mesmo os seus sentimentos pelo bem dele.

Quim (Chico Teixeira) – Quim (Chico Teixeira) não consegue se furtar de pontuar os seus comentários quase sempre impertinentes. Tem a língua maior que a boca e o olho maior do que a barriga, e por isso é constantemente reprimido por todos ao seu redor, inclusive por Tião (Fabio Neppo), seu amigo inseparável. Quim e Tião se mantêm firmes e fortes ao lado de José Leôncio (Renato Goes), após o desaparecimento de Joventino (Irandhir Santos).

Tião (Fabio Neppo) – Tião (Fabio Neppo) é filho da liberdade como todo peão. Por isso se adaptou tão bem à vida pantaneira, de lonjuras sem fim e horizontes distantes, onde tudo é possível e nada é necessário. Como todos os que seguem a toada de Joventino (Irandhir Santos) – e, mais tarde, a de José Leôncio (Renato Góes) –, Tião é da confiança dos patrões. Tião e Quim (Chico Teixeira) se tornam mais que bons amigos, se tornam irmãos, e têm, um com o outro, a liberdade de sentir o que sentem e dizer o que pensam.

Antero Novaes (Leopoldo Pacheco) – Eloquente, educado e sagaz, Antero (Leopoldo Pacheco) é um bon-vivant, um tipo tão polido quanto dissimulado. Embora não seja um sujeito íntegro, no sentindo literal da palavra, é absolutamente honesto. É herdeiro de uma família tradicional da alta sociedade, casado com Mariana (Selma Egrei), com quem tem duas filhas, Madeleine (Bruna Linzmeyer/ Karine Teles) e Irma (Malu Rodrigues/ Camila Morgado).

Mariana Braga Novaes (Selma Egrei) – Intuitiva, observadora e perspicaz, Mariana (Selma Egrei) é uma verdadeira raposa, capaz de antever onde cada passo irá terminar. Afeita à vida em meio à alta roda, assimila uma personalidade controladora e moralista, sem se tornar hipócrita. Casada com Antero Novaes (Leopoldo Pacheco), tem duas filhas, Madeleine (Bruna Linzmeyer/ Karine Teles) e Irma (Malu Rodrigues/ Camila Morgado).

Irma Novaes (Malu Rodrigues/ Camila Morgado) – Irma (Malu Rodrigues/ Camila Morgado) vive uma vida sem grandes emoções. Primogênita da família Novaes, nasce sob os firmes cabrestos impostos pela mãe, Mariana (Selma Egrei), sem liberdade para muita coisa além de obedecer. Na juventude, tem um pudor extremo, sempre muito cordata, obediente. Esse recato autoimposto a faz sofrer, sem que as pessoas imaginem o quanto lhe custa toda essa repressão. O que ninguém percebe também é o fardo que Mariana impõe a Irma sempre que a usa de sarrafo para a caçula Madeleine (Bruna Linzmeyer/ Karine Teles). Forjadas sobre esse paralelo constante, e injusto, cada uma reage à sua maneira. Enquanto Madeleine responde com rebeldia, Irma se embrenha cada vez mais no jogo da mãe, sem notar que a vida escorre por entre os dedos sem que ela tenha sentido sequer o seu sabor.

Madeleine Novaes (Bruna Linzmeyer/ Karine Teles) – Provocante, subversiva por natureza e sensual, Madeleine arrebata corações por onde passa, e, mesmo com a marcação acirrada da mãe, Mariana (Selma Egrei), vive rodeada de amigos e pretendentes. Madeleine não dá a mínima para normas ou qualquer convenção social que a mãe tenta ditar. É capaz de sair com o primeiro que cruzar seu caminho só para deixar dona Mariana de cabelo em pé. Enquanto sua irmã Irma (Malu Rodrigues/ Camila Morgado) reza pela cartilha da mãe, Madeleine reza pela do pai, blefando, aqui e acolá, para conseguir o que quer. Não tem medo de nada, muito menos de jogar alto.

Gustavo (Gabriel Stauffer/ Caco Ciocler) – Gustavo (Gabriel Stauffer/ Caco Ciocler) é oriundo de uma tradicional família carioca e, seja pela vontade de dona Mariana (Selma Egrei), os laços entre os Sousa Aranha e os Novaes se estreitariam através do sagrado matrimônio entre ele e Madeleine (Bruna Linzmeyer/ Karine Teles). Mestre em análise comportamental, é equilíbrio, lucidez e a razão que Madeleine tanto carece. Ela, a paixão, o desejo e, de certa maneira, o tempero que a vida de Gustavo precisa. Embora seja capaz de analisar com profundidade todos à sua volta, não encara seus problemas de frente e, por isso, porque não se dá o devido valor, atende sempre aos apelos de Madeleine.

Gil (Enrique Diaz) – Gil é um sujeito simples, sem muita de cultura nem modos e com um jeito brando de ser. É um tipo correto, honesto e muito decente, tendo se tornado um ótimo marido, dedicado e atento à sua Maria Marruá (Juliana Paes). É um homem bom que nasceu em um mundo ruim e perverso. É enganado no Sarandi, no Paraná, onde comete um crime que o leva fugido ao Pantanal ao lado de Maria, onde tenta reconstruir sua vida e onde nasce sua filha, Juma (Alanis Guillen) .
Maria Marruá (Juliana Paes) – Era Maria antes de se tornar Marruá. Esposa dócil e dedicada, levava uma vida feliz até enterrar cada um dos três filhos que tinha. Maria “morreu” com eles, de forma que quando chega ao Pantanal ao lado do marido Gil (Enrique Diaz), é um retalho de gente, sem vida, sem alma, sem esperança. Ao engravidar de Juma (Alanis Guillen), recebe a filha com ar de maldição, em um parto na beira do rio com o intuito de colocá-la na canoa e empurrá-la para as águas. Não por falta de amor, mas por não suportar a ideia de perder outro filho. O destino, contudo, as quis juntas. E a natureza encontrou uma maneira de fazer isso acontecer.

Velho do Rio (Osmar Prado) – Ponto de contato entre o mundo físico e espiritual e a síntese de uma consciência ecológica coletiva, o Velho do Rio (Osmar Prado) é um encantado. Uma espécie de guardião deste paraíso em terra que se chama Pantanal. Apresenta-se vezes em forma de gente, vezes em forma de sucuri, a maior de todas que já se viu pelo Pantanal.

Eugênio (Almir Sater) – Condutor de chalana desde que se compreende por gente, Eugênio (Almir Sater) é, como Trindade (Gabriel Sater) e o Velho do Rio (Osmar Prado), uma figura encantada, mítica, uma entidade que abriga aquela planície alagada. Tal qual as águas, Eugênio e sua chalana têm um propósito espiritual muito forte, o de carregar as almas, eliminar o mal, purificar e trazer vida nova, preservando o equilíbrio daquele paraíso.

‘Pantanal’ é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard, Cristiano Marques e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

Author

Jornalista, bailarina clássica e dançarina de salão. Apaixonada por cultura em geral, especialmente dança e musicais.

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