Hot Dog e sua história. Um assunto controverso na gastronomia.

Hoje vamos falar de um assunto controverso na gastronomia o Cachorro Quente.

Muita gente acha que Cachorro Quente não é comida… blá blá blá… Mas convenhamos, é dificil ver quem não gosta de Cachorro Quente desde as festinhas infantis até aquele lanche rápido, quando não temos tempo de almoçar, sem duvidas o Cachorro Quente é quase um herói para matar a fome.

Vamos conhecer um pouco dessa historia e como se tornou um “prato” mundial.

Hot dog, Cachorro quente, Perro Caliente, ??????? ??????… Mas em geral, na maior parte do mundo ficou conhecido como HOT DOG. Fiquei uma semana pensando qual seria a melhor palavra para definir o “cachorro quente” e cheguei a conclusão que seria: democrata, ao melhor estilo americanos (que me desculpem os Republicanos). Tem para todos os gostos, todos os bolsos, vc pode colocar os ingredientes que quiser… não é democrático?

Vamos deixar bem claro que o segredo principal no cachorro quente é ter um bom pão e uma boa salsicha, ou linguiça, o restante é acompanhamento e vai do gosto de cada um.

Essa cultura, sim cultura, nos EUA 🇺🇸 se tornou tão importante que existe um “Hot Dog Institute” com uma série de especialistas (Hotdoggers, chefs, CEOs, Professores…) para ajudar na divulgação e melhoria do principal prato da gastronomia norte-americana.

O nascimento

A salsicha é um dos alimentos mais antigos que conhecemos, existem relatos delas nas Odisséia de Homero já no século 9 a.C. As salchichas daschshund já era vendidas na Alemanha. Existem varias versões da origem do Cachorro Quente e uma delas diz que em 1870, um padeiro alemão chamado Charles Feltman , que morava em Nova York, montou uma “carrocinha” (seria o primeio food truck da historia?) no  bairro de Corney Island. Lá ele vendia sanduíche feito de lingüiça, pão de leite e  chucrute (em alemão: Sauerkraut, é tradicionalmente uma conserva de repolho fermentado).

 

 

 

 

O nome Hot Dog

Existem duas histórias distintas sobre a origem do nome, a primeira diz que em um dia frio de NYC, os vendedores estavam oferecendo as salsichas bem cozidas e com isso ela ficava mais vermelhas, eles gritavam: “Eles são vermelhos! Obtenha suas salsichas de dachshund enquanto estão vermelhas!”, um cartunista esportivo do jornal New York Journal, Tad Dorgan, observou a cena e, apressadamente, fez um desenho animado de salsichas de dachshund  parecidas com o cães da raça Dachshund.

Existe uma outra história que conta que na mesma época, na Universidade de Yale, alunos (fãs) do lanche feito com as salsichas dachshund brincavam dizendo que as salchichas eram feitas com carne dos cachorrinhos da raça Dachshund.

 

Recorde que só cresce a cada ano

Os americanos comem 7 bilhões de cachorros quentes durante a alta temporada, do Memorial Day ao Dia do Trabalho. São 818 cachorros-quentes por segundo. Cerca de 6.000 foram consumidos no tempo em que o levou a ler até agora, na maioria dos locais é vendido igual como foi feito desde a sua criação: Pão, linguiça e chucrute… acompanhado de catchup e mostarda.

Segundo a The Nielson Company  em 2016, os consumidores Americanos gastaram mais de US $ 2,4 bilhões em cachorros quentes nos supermercados americanos. A seguinte informação é composta por dados de scanner de varejo em supermercados por estimativas sobre o número de cachorros-quentes vendidos em locais onde os códigos de barras não são utilizados, como Barraquinhas, eventos esportivos, carnavais, feiras e restaurantes.

Os carrinhos de rua, estacionamentos e churrascos de quintal – cachorros quentes estão em toda parte! Mas, dependendo de onde você compra seu cachorro-quente, seus opcionais podem variar radicalmente.

Nova York

Os nova-iorquinos comem mais cachorros-quentes do que qualquer outro grupo no país. Do centro de Manhattan a Coney Island, quando você compra seu cachorro-quente na Big Apple  ele será servido com cebolas cozidas no vapor e uma mostarda amarela pálida e delicada.

Chicago

A possível “anti Nova York” , cachorros de Chicago são mergulhados com mostarda amarela, sabor verde escuro, cebola picada, lúpulo, pimentas, fatias de tomate e cobertas com um pingo de sal de aipo e servidas em um pão  de semente de papoula.

Atlanta e o Sul

Ao comprar um cachorro-quente no Turner Field, lar dos Atlanta Braves, ou em qualquer outro local em Atlanta e no sul, você encontrará o seu cão coberto com sal de repolho e talvez algumas deliciosas cebolas Vidalia.

 

Texas

Chili, queijo e jalapenos tornam este o item preferido no Minute Maid Park em Houston.

Michigan

O favorito de Michiganders apresenta um molho de pimenta carnudo em cima de um cachorro-quente com mostarda e cebola.

Filadélfia

Um Cachorro Quente clássico da Filadélfia é um dos mais interessantes que você encontrará. Possui o amor fraternal de um cachorro-quente de toda a carne com um bolo de peixe dentro do pão também. Muitas vezes é coberto com uma salada de vinagre doce e mostarda picante.

 

Washington DC

A Capital da Nação é onde você encontrará um molho de salchichas e carne de carneiro e um pouco de especiarias extras. Um clássico que é coberto com pimenta, mostarda e cebolas. Você pode encontrá-los em articulações de cachorros quentes ao redor da cidade, bem como no Nationals Park.

 


 

 

Por hoje é só.. me deu fome… então vamos comer um Cachorro Quente?

Esta com fome de aprendizado? Vem comigo que no caminho te explico!

Abraços e até a próxima!

Rodrigo Dias

 

Mande suas dúvidas, criticas
ou sugestões para nosso e-mail!

Siga nas redes sociais e escute nossa playlist

facebook-icon-preview-1-400x40013fa1fab9b8540878a822441f39fb0d9o-INSTAGRAM-LOGO-570

Fontes:

1- http://www.baseballreliquary.org
2- Pesquisa e dados do National Hot Dog & Sausage Council
3- Tom Morely, Aramark Vending Manager. New York Times. 5 de maio de 2007
4- Hope Kaer, Gerente de Concessões do Estádio da Universidade de Notre Dame
5- Richard W. Smith, Diretor de Concessões, Americano. New York Times, 4 de setembro de 2013.
6- Relatório Elliman 2014

Author

Rodrigo Dias, cozinheiro por formação, culinarista por paixão e gastrônomo por dedicação. Com diversas especializações, na America do Sul e Europa, adepto de uma culinária em que o sabor esteja acima do glamour. “Cozinhar é o ato de alimentar o corpo e a alma”. Blog: http://www.gourmetegourmand.com/ Email: chefrodrigodias@gmail.com Instagram: https://www.instagram.com/rodrigodias001/ Facebook: https://www.facebook.com/RodrigoDias001/ Nossa Playlist para cozinhar com musica: https://open.spotify.com/user/rdseg/playlist/10ZGHXkKFygYWDVo2qMjLk

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *