Da favela para o mundo: Celso Athayde é o Empreendedor Social e Inovação do ano pela Fundação Schwab e do Fórum Econômico Mundial

Cerca de 15 milhões de moradores de favelas já foram impactados por ações humanitárias, nas favelas, capitaneadas por Celso Athayde

 

Celso Athayde, fundador da Central Única das favelas (CUFA) e atual CEO da Favela Holding, se tornou vencedor do Prêmio na categoria de Empreendedor Social pela Schwab, passando a integrar a comunidade de inovadores sociais ligada ao Fórum Econômico Mundial. O anúncio do reconhecimento foi na manhã desta quarta, dia 18, em todos os canais do Fórum Econômico Mundial e Fundação Schwab, através do link  www.weforum.org/agenda/2022/01/social-innovators-schwab-foundation-awards-davos-agenda-2022.

A Fundação Schwab faz parte do Fórum Econômico Mundial e está há vinte anos apoiando e reconhecendo os principais empreendedores sociais do mundo, em suas iniciativas.

Com o avanço da pandemia gerada pela Covid-19, Celso planejou e executou projetos para amenizar os efeitos do isolamento social nas favelas e periferias de todo o Brasil, impactando mais de 15 milhões de pessoas com: CUFA Contra o Vírus – que distribuiu cestas básicas para os moradores e Mães da Favela – que deu uma bolsa auxílio para mães solo moradoras de favelas; além de outros benefícios. Essas ações fizeram com que Celso fosse reconhecido entre os 15 líderes que estão mudando o mundo, o tornando vencedor na categoria.

“Desde o início da pandemia sabia que a favela seria a mais afetada pelo vírus. Não poderíamos ficar de braços cruzados, fomos à luta e ajudamos com o mínimo que as pessoas precisam”, diz Celso Athayde.

Além das iniciativas que levaram Celso a receber o prêmio, ele também criou e liderou ações como a Taça das Favelas, maior competição de futebol entre favelas do mundo, que acontece em todo o Brasil.

Em 2006, Celso, junto com o rapper MV Bill, lançou o documentário Falcão – Meninos do Tráfico, em rede nacional, mudando a história da TV brasileira, e a maneira como este tema é abordado, nos grandes veículos de comunicação.

Com a evolução das ações da ONG que fundou, Celso criou o grupo Favela Holding, a primeira Holding social de que se tem notícia, a fim de dar suporte às ações da CUFA. O grupo conta com empresas que vão desde o comércio de passagens aéreas e pacotes de viagens para moradores de favelas até de logística de entregas de produtos de beleza em comunidades, feitas por egressos do sistema prisional, passando pela maior agência de live marketing em favelas do país.

Entre as ações realizadas pela CUFA e os projetos desenvolvidos pela Favela Holding, Celso pôde contar com a parceria de empresas como Uber, Assaí, iFood, Procter & Gamble, Volvo, PicPay, Gol, entre outras.

Atualmente, com a crise humanitária por conta das fortes chuvas, no final de 2021 e início de 2022, Celso uniu a Central Única das Favelas (CUFA) e a Frente Nacional Antirracista (FNA) para arrecadar e distribuir donativos às famílias que tiveram prejuízos. Até o momento já foram mais de R$ 80 milhões arrecadados e transformados em doações para as vítimas.

“As necessidades da favela não param, as pessoas sentem fome, não têm o que comer e a gente tem que agir. É isso que me move, é por isso que levanto todos os dias e vou para cima, para poder ajudar quem precisa. É isso que vou levar para a comunidade de inovadores sociais”, diz Celso Athayde.

 

 

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