O TRADUTOR: ARTECULT na Pré-Estreia entrevista Rodrigo Santoro e os diretores

Na última sexta-feira, 22/03, participamos da pré-estreia no Rio de Janeiro do filme “O Tradutor” estrelado pelo astro Rodrigo Santoro. A pré contou também com a presença da dupla de diretores cubanos do filme, Rodrigo Barriuso e Sebastián Barriuso, e de grandes amigos do ator. O evento aconteceu no Cinepólis Lagoon. 

O filme, que é distribuído pela Galeria Distribuidora e será lançado no próximo dia 04 de abril em todo os cinemas. Saiba mais sobre a história deste ótimo filme, veja nossa crítica e o trailer clicando AQUI.

Veja o convite dos diretores Rodrigo Barriuso e Sebastián Barriuso para os seguidores do ArteCult:

 

 

 

 

ENTREVISTAS

Conseguimos uma entrevista exclusiva com os diretores e com o astro do filme. 

ENTREVISTA COM OS DIRETORES, OS IRMÃOS BARRIUSO:

Como foi trabalhar com Rodrigo Santoro?

Sebastián Barriuso:  Trabalhar com Rodrigo, foi uma experiência super interessante, super linda, Rodrigo é um ator sem igual, muitíssimo talentoso, que não há igual. E ficamos feliz por está trabalhando nessa coprodução junto ao Brasil.

Quanto tempo foi a concepção do projeto do filme?

Rodrigo Barriuso:  A concepção do projeto do filme como um todo foi de aproximadamente cinco anos, graças a Sebastian o projeto foi iniciado no Canadá e a escritora e coprodutora do filme Lindsay Gossling. E o filme também passou por outros laboratórios internacionais onde recebemos apoio com a gestão e estratégia financeira além da produção, a concepção surgiu em 2013, em 2015 estávamos desenvolvendo, viemos a começar a rodar no principio de 2017, finalizando no principio de 2018, ao todo 5 anos ai bem compactos.

E quanto as alocações?

Rodrigo BarriusoTodas as alocações todo o filme foi rodado em Havana em Cuba.

Existem três cenas em O Tradutor que, ao nosso ver, possuem algum tipo de conexão com relação ao que acontece: a primeira é a cena em que Malin (Rodrigo Santoro) usa o elevador para chegar ao andar das vítimas de Chernobyl. Enquanto ele está no elevador, acontece um pico de luz, mas ele logo chega ao andar e pela primeira vez vê uma das vítimas; a segunda é a cena que falta luz no hospital, deixando todos os médicos e pacientes apavorados, principalmente Mali por causa da situação de Alexi; e a terceira é a cena em que Malin vai avisar ao pai sobre a morte de Alexi, onde mais uma vez acontece um pico de luz. Foi algo proposital ?

Rodrigo Barriuso:

Na verdade, é um recurso deliberado, usado para destacar elementos dramáticos e visuais.

Na primeira cena, é usada como um prenúncio do que está por vir – a própria escuridão para a realidade do hospital, mas também a crise econômica que virá depois da queda do Muro de Berlim.

Na segunda cena, funciona como um gatilho para a condição médica que acabará por levar a vida de Alexi. Malin e Gladys entram na sala de isolamento sem usar as roupas estéreis necessárias para evitar a contaminação. Alexi poderia ter sido comprometido pelo contato com eles ou pela falta de ar condicionado no prédio. É algo que decidimos lidar com a ambiguidade e deixá-la aberta à interpretação pública, mas, em todo caso, é sempre causada pela falta de luz no hospital.

Na terceira funciona na cena como um recurso metafórico para acentuar o caráter mais sombrio de Vladimir e o início do momento mais sombrio de Malin (o cara que desenvolveu uma conexão emocional está morto, e sua esposa está prestes a sair para a casa de seus pais com Javi). A despedida entre os dois homens é visualmente marcada por essa luz fraca e intermitente …  Mais trevas estão vindo? Há sempre flashs de luz? Aberto à interpretação de cada um.

 

ENTREVISTA COM RODRIGO SANTORO:

 

 

 

 

A apresentação da representante da Galeria Distribuidora, dos diretores do filme e do ator Rodrigo Santoro antes da exibição do filme com exclusividade para os convidados foi tomada por depoimentos repletos de emoção como pode ser conferido no video abaixo:

 

 

 

 

Veja abaixo a galeria de imagens do evento realizado no Cinépolis do Lagoon no Rio de Janeiro:

 

Na trama de O Tradutor, o astro Rodrigo Santoro interpreta o personagem Malin, um professor universitário de literatura russa que vê sua vida transformada ao ser designado como intérprete na ala infantil de um hospital cubano. Ele deve ajudar na comunicação entre os médicos e vítimas do acidente nuclear de Chernobil que acabam de chegar a Havana. Relutante a princípio, Malin passará por uma profunda mudança.

O Tradutor” conta a história real dos pais dos dois diretores, os cubano-canadenses Rodrigo e Sebastián Barriuso – o que só torna o filme ainda mais emocionante. O longa, exibido na última edição do Festival de Sundance, chega aos cinemas brasileiros em 28 de março, com distribuição da Galeria Distribuidora.

Confira AQUI nossa crítica e o Trailer do filme !

Sinopse

1989. Cuba recebe vítimas do desastre nuclear de Chernobil para tratamento médico, e um professor de literatura russa (Rodrigo Santoro) é convocado para ajudar no trabalho.

Ficha técnica

O TRADUTOR (Un Traductor)

  • Data de estreia: 28 de março
  • Gênero: Drama
  • Duração: 107 min
  • País: Cuba, Canadá
  • Distribuidor: Galeria Distribuidora
  • Direção: Rodrigo Barriuso e Sebastián Barriuso
  • Elenco: Rodrigo Santoro, Maricel Álvarez, Yoandra Suárez, Nikita Semenov.
  • Roteiro: Lindsay Gossling
  • Produção Executiva: Louis O‘Murphy, Lindsay Gossling.
  • Produção: Louis O‘Murphy, Lindsay Gossling, Sebastián Barriuso e Karen Harnisch

 

COBERTURA e ENTREVISTAS:

LUAN RIBEIRO
(@ArteCultCinema & Séries e @CinemaeCompanhia)

Colaboração: Pedro Henrique Figueira  do TREM DO HYPE (@TremDoHype)

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Acompanhe o resumo do dia do universo de Cinema & Séries:

 

Author

Luan Ribeiro, natural de Mata de São João, Bahia, é como um "protagonista" que decidiu viver em meio aos grandes filmes. Especialista em comunicação, segue guiado pelo seu amor às histórias épicas e sagas cinematográficas, Luan é o criador do @CinemaeCompanhia no Instagram, que ganhou destaque como a editoria do Canal de mesmo nome no Portal ArteCult.com. Para ele, assistir a um filme é como entrar em um multiverso, uma oportunidade de se teletransportar para galáxias distantes ou enfrentar dragões, tudo enquanto escapa da rotina. Luan é um verdadeiro "rato de cinema", acompanhando as estreias como um Jedi em busca do equilíbrio entre a fantasia e a crítica afiada. A cada visita às telonas, ele analisa o enredo, as performances e, claro, traz aquele toque geek que só um verdadeiro fã de cultura pop pode oferecer. Pelo CINEMA & COMPANHIA, ele não só compartilha críticas e curiosidades como também realiza entrevistas dignas de tapete vermelho, sempre com um olhar atento para valorizar o Cinema Nacional e suas produções heroicas. Instagram.com/CinemaeCompanhia E-mail: luancribeiro@icloud.com

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