“Oxigênio” é a mais nova aposta da Netflix, um terror de ficção científica que faz o telespectador mergulhar em um ambiente com uma única personagem e acompanhar seu drama ao tentar entender o que está acontecendo e como conseguirá sair viva daquele lugar. Com uma ótima atuação e um enredo muito bem amarrado, o longa é uma grande – e positiva – surpresa para todos que curtem o gênero! Confira abaixo a nossa crítica, sem spoilers.
Na trama temos uma câmara de criogenia super tecnológica como ambiente enclausurado na qual a personagem principal Elizabeth Hansen luta para entender a situação em que ela se encontra e como pode fazer para sobreviver. Com doses gradativas de informações, o mistério faz com o que o telespectador imagine o que pode está ocorrendo, mas é nessa nuance que somos surpreendidos positivamente. Somos apresentados àquela história, nos apegando cada vez mais à personagem e seus medos, ou seja, literalmente vamos perdendo o fôlego, presos na poltrona de casa. A questão psicológica é muito bem explorada e o terror de Alexandre Aja, responsável também pelo grande filme “Predadores Assassinos”, consegue alcançar um clímax sem esforço, o que desperta por completo a nossa atenção.
O roteiro funciona muito bem e tem como responsável Christie LeBlanc, que dá asas à sua imaginação, usando e abusando do contexto tecnológico, fazendo com que a personagem principal consiga transitar livremente por diversos locais, mesmo não saindo do seu local, uma grande proeza da roteirista, pois assim conseguimos nos aprofundar ainda mais àquela rica personagem.
A estética de “Oxigênio” é muito interessante, há muita clareza em momentos da trama, não vemos cortes abruptos, temos efeitos visuais e práticos de qualidade, o que potencializa ainda mais aquela atmosfera. Vale ressaltar também a boa trilha sonora, que aumenta ainda mais a adrenalina nas cenas tensas.
No que tange a atuação, Mélanie Laurent (Elizabeth Hansen) executa um trabalho de entrega excepcional, muitos devem conhecê-la por fazer parte do elenco de “Esquadrão 6”, mas diferente desse blockbuster de ação, ela desenvolve aqui um arco dramático, com muita aflição e emoção em suas cenas, a atriz carrega praticamente o filme todo em suas costas e mostra que tem muito talento.
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