Você já assistiu a uma apresentação de dança amadora? Daquelas que a sua filha adolescente apresenta no final do ano, ou daquelas que seu tio ou um amigo chegado participam? Sem pretensão profissional nenhuma, apenas pelo prazer de estarem superando medos internos, enfrentando novos desafios e se expondo de uma forma tão pura?
Pois é… a Dança pode ser uma fonte de muita autoestima, sabia? Por meio dela – ou por causa dela – a pessoa descobre, dentro de si, um enorme potencial para realizar coisas incríveis! Ou a Dança pode apenas se tornar uma ferramenta para superar grandes bloqueios e mensagens negativas que alimentavam nossa baixa autoestima…
Tanto para o professor quanto para o aluno, a Dança tem a capacidade de tirar da gente movimentos que, “racionalmente”, não teríamos motivo para executar ou buscar. Porque ela nos desafia, nos faz ir além, nos incentiva a superar limitações que uma autoimagem negativa nos impunha… A Dança nos sensibiliza, nos comove e faz com que desejos ocultos floresçam.
O aluno, tendo ou não a pretensão de estar nos palcos, emana uma sensação única pelo seu desabrochar… É lindo de ver! De perceber como a Dança pode ser um poderoso meio de valorizarmos o que temos de melhor. De revelarmos uma sensualidade adormecida, um talento oculto ou, até mesmo, de nos desnudarmos diante de estranhos e amigos com alegria.
Na Dança, podemos quebrar barreiras, tabus, não existem fronteiras para se descobrir e revelar nossa verdadeira essência. Quando atingimos esse estágio de se “permitir”, quando “florescemos”, a nossa imagem no espelho fica muito mais bonita e reveladora.
Por isso, eu sempre digo: dance, experimente, se permita, “floresça”!!