A rota Rio de Janeiro-Buenos Aires se consolidou como o principal mercado internacional de aviação do Brasil, um marco que reflete não apenas a forte conexão entre as duas cidades, mas também o impacto de estratégias que fomentam o turismo e a conectividade aérea. De janeiro a setembro de 2024, o trajeto registrou um recorde histórico de 782 mil passageiros, um aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2023. Esse crescimento está diretamente ligado à expansão de voos operados por companhias de baixo custo, como Flybondi e JetSMART, responsáveis por cerca de 40% da demanda direta na rota.
O modelo low cost tem democratizado as viagens entre Brasil e Argentina, oferecendo opções acessíveis e eficientes para turistas e viajantes corporativos. A presença de seis companhias aéreas no RIOgaleão, que operam desde aviões de grande porte até aeronaves ultra econômicas, amplia ainda mais as possibilidades para os passageiros. Além de voos diretos para os dois aeroportos de Buenos Aires (Aeroparque e Ezeiza), o RIOgaleão é o único aeroporto brasileiro com voos regulares para Córdoba e Rosário, fortalecendo a ligação entre os dois países em diferentes regiões.
Os benefícios dessa conectividade vão além da movimentação de passageiros. Iniciativas como o Roadshow RIOVIAGOL, promovido pelo RIOgaleão, capacitam agentes de turismo na Argentina para vender o Rio de Janeiro como destino principal. Essas ações geram impacto direto na economia local, estimulando setores como hotelaria, gastronomia e comércio.
“O aumento da oferta de voos é um motor para o crescimento do turismo, beneficiando não apenas os passageiros, mas toda a cadeia econômica”, destaca Patrick Fehring, Diretor de Negócios Aéreos do RIOgaleão.
Com a chegada da alta temporada de verão, as expectativas são de que o número de passageiros na rota continue em ascensão. A diversificação das opções de viagem, combinada com campanhas de promoção do destino, torna a rota Rio-Buenos Aires um exemplo de como a conectividade aérea pode ser um poderoso catalisador para o turismo e para o fortalecimento das relações culturais e econômicas entre países vizinhos.
Álvaro Tàllarico