VIOLADA – Foto: André Garzuze
O corpo feminino como campo de batalha
no mar das violações.
A partir do índice assustador de crimes resultantes do machismo, misoginia e também racismo no Brasil, o diretor Marcelo Aquino junto a 11 intérpretes criadores elaborou a proposição cênica VIOLADA – Concerto para um Corpo no Campo de Batalha, uma experiência híbrida na junção de bricolagem de dança, teatro, música ao vivo e imagens visuais.
Após ser apresentada no Seminário ‘A poética da Dança no encontro entre Arte e Vida’, da Faculdade Angel Vianna, como obra conclusiva de mestrado do diretor e ator Marcelo Aquino, VIOLADA realiza sua estreia no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro \ Teatro Angel Vianna, nos dias 23, 24 e 25 de maio. Ingressos disponíveis no SYMPLA.
Confira o Teaser
“Violada” é mais do que um espetáculo: é um manifesto visceral que transforma o corpo da artista em palco e trincheira. Com uma performance impactante, que mescla música, presença cênica e uma performance incrível de execlentes músicos que tocam ao vivo a trilha do espetáculo, a obra expõe com crueza e beleza a dor de um corpo que resiste. A artista não apenas interpreta: ela se entrega. E é nesse ato de coragem que o público é convidado a refletir sobre as múltiplas formas de violência — físicas, simbólicas e estruturais — que marcam as trajetórias de muitas mulheres, especialmente no Brasil.
O espetáculo merece ser visto por sua urgência e sensibilidade. É arte que não se esquiva do incômodo, que provoca, toca e permanece no corpo de quem assiste. A composição estética, o uso consciente do silêncio e a construção poética do sofrimento fazem de “Violada” uma experiência singular, que fala diretamente aos nossos tempos e à necessidade de escuta e transformação. Uma peça que não apenas denuncia, mas convoca — e, por isso, é essencial.
Fotos: André Garzuze
SINOPSE: Entre ruínas e gestos, surgem corpos que se recusam a silenciar. Corpos que, mesmo feridos, dançam — como quem transforma a dor em linguagem e a linguagem em arma poética de resistência. A performance é tecida em meio a desabamentos e estratégias de levante a partir de memórias de histórias de violação.
EM CENA: Intérpretes-Criadores: Clarissa Monteiro, Felipe Roxo, Letícia Modesto, Lily Banzer, Luciane Coccaro, Marcelo Aquino, Mari Amorim, Mauro Rego, Negro Lindo, Rodrigo Mirataia, Ronábio Lima e Sandra Alencar.
Trilha executada ao vivo por Cícero Araújo (guitarra) e Elmar Mourão (baixo), com participação dos violeiros Joel Hall, Rian Couto, Rafael Gandar e do cantor Caio Cortez.
FICHA TÉCNICA:
- Dramaturgia e Direção, Cenografia e Instalação: Marcelo Aquino
- Preparação e Desenho Coreográfico: Luciane Coccaro
- Coreógrafo Colaborador: Ronábio Lima
- Supervisão Técnica em Dança Butô: Caio Picarelli
- Trilha sonora Original: Cícero Araújo, Raul Afonso e Elmar Mourão
- Figurinos: Wanderley Gomes
- Iluminação e Operação de Luz: Gabriel Passos
- Identidade Visual: Mari Amorim
- Mídias Sociais: Rodrigo Mirataia
- Assessoria de Imprensa: Sandra Alencar
SERVIÇO
VIOLADA – Concerto para um Corpo no Campo de Batalha
- Onde:
Teatro Angel Vianna – Centro Coreográfico do Rio de JaneiroRua José Higino, 115 – Tijuca – Rio de Janeiro/RJ
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Datas:• 23 de maio (sexta) – 19h• 24 de maio (sábado) – 19h• 25 de maio (domingo) – 18h
- Ingressos:
R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia)Vendas antecipadas pelo Sympla e 1h antes das sessões na bilheteria do Centro Coreográfico (dinheiro ou Pix).
Acesse o link SYMPLA


















