SEXTAS POÉTICAS: Confira o poema (inédito!) “ARCO E FLECHA” de Tanussi Cardoso e suas imperdíveis dicas culturais!

 

Oi, pessoal, aqui é o Tanussi Cardoso. Essa semana a Sextas Poéticas tem o prazer de homenagear dois dos maiores poetas brasileiros contemporâneos, e, com muito orgulho, dois grandes amigos: JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO e MANO MELO.

José Inácio Vieira de Melo

JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO nasceu no povoado de Olhos d’Água do Pai Mané ou simplesmente Pai Mané, município de Dois Riachos, Alagoas, em 16 de abril de 1968. Viveu em Alagoas até o ano de 1988, quando mudou-se para o estado da Bahia; em Salvador, fez jornalismo, na UFBA e desde 2006 vive entre Jequié e a fazenda Pedra Só, em Iramaia. Tem poemas traduzidos para o alemão, árabe, espanhol, francês, italiano, inglês e finlandês. Ganhou os prêmios Iararana (2001/2002), Capital (2005) e Quem (2015). Entre dezenas de livros, destacam-se: Códigos do silêncio; A infância do Centauro; Roseiral; Pedra Só; 50 poemas escolhidos pelo autor; O galope de Ulisses, antologia organizada pelo poeta Igor Fagundes, que defendeu tese de doutorado sobre a sua poesia na UFRJ); Sete; e Garatujas Selvagens.

JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO é poeta, jornalista e produtor cultural. Coordenou e coordena vários eventos e projetos literários, como  o excelente Poesia na Boca da Noite.

Mano Melo

Nelson Rodrigues disse que “toda a unanimidade é burra”, ou coisa que o valha; entretanto, existe um poeta no Brasil que consegue desmentir a máxima do grande dramaturgo. O outro homenageado da nossa coluna, aniversariante do dia 14 de abril, é, com certeza, uma unanimidade. Ele se chama: MANO MELO. Além de excelente poeta, grande ator, um dos mais carismáticos e empáticos artistas do Brasil, genial quando escreve e está no palco recitando seus poemas, MANO MELO é uma figura muito querida – rara -, dessas que quando chegam, as portas se abrem e tudo se ilumina com seu sorriso que é um grande abraço fraterno. A poesia de MANO MELO, fundamental em sua urbanidade contemporânea, consegue unir história e modernidade, com grandes doses de humor e lirismo.

Vai aí um pouco de sua história. Poeta, romancista, ator, roteirista, com dezenas de livros publicados. Desde 1979, quando retornou ao Brasil após viajar por dez anos através do mundo (América Latina, Europa, Ásia e África), tem interpretado seus poemas em teatros, bares, centros culturais, universidades, escolas, eventos e congressos literários, até mesmo praças e praias, no Rio de Janeiro e muitas outras cidades. Antonio Augusto Pereira de Melo, nosso MANO MELO, nasceu em Serra Dantas, município de Jaguaruana, no Ceará, em 1945. Com apenas 1 ano de idade foi morar com a avó em Fortaleza, onde viveu até os 16 anos, quando veio para o Rio de Janeiro. Em 2020, foi considerado pela Revista Bula um dos 12 maiores poetas vivos do país.

E fica o convite para que possamos abraçá-lo, na festa de seus 80 anos, no dia 13 de abril, “MANO 80 ANOS”, na Blue Note, quando ele reeditará seu primeiro livro, “O EVANGELHO DE JIMI RANGO” (Hanoi Editora). Uma grande festa, com direito a sarau! ELE MERECE! (Detalhes na seção de Lançamentos).

 

São esses dois poetas e queridos amigos os homenageados da SEXTAS POÉTICAS de hoje. Parabéns aos poetas!

 

Vamos continuar o SEXTAS POÉTICAS com um poema inédito. Espero que gostem.

 

ARCO E FLECHA

Arco e Flecha. Ilustração ArteCult/ChatGPT

 

Levanta-se a Cidade em dor.

Há choro de carne ossos músculos nervos.

Onde suas frutas, seu néctar? O odor de suas cores?

O leite de suas árvores? O esplendor de seus amores?

A Cidade chora.

Sobre trilhos de bondes esquecidos.

Sobre ruas de antigas calçadas.

A Cidade, seus códigos e ritos.

Suas chamas postes cruzes gritos.

A Cidade mente seu porto seguro

gera seus próprios monstros cria sua própria raiva

mistura suas fantasias nomeia seus mortos

queima a sola dos seus mitos

vomita seus próprios gemidos.

A Cidade mancha sua paisagem, rasura sua memória

como se rasgasse a moldura e a imagem.

A Cidade constrói suas paredes

aprisiona e conta cicatrizes

como nuvens de artifícios.

A Cidade abre seu próprio vazio e ilumina seu próprio frio.

(Tanussi Cardoso)

 


 

 LIVRO DA SEXTA:

Peço licença aos leitores e leitoras, para abrir uma exceção na indicação do livro da semana. Pela primeira vez, a SEXTAS POÉTICAS, nesta seção, indica um romance ao invés de um livro de poemas. Mas a indicação tem seus motivos: primeiro pelo tema tão atual e importante; segundo, pela sua narrativa, estonteantemente bela e poética.  Trata-se de “CHÃO DE EXÍLIO” (Amo! Editora, 2021), de WANDA MONTEIRO, grande livro, de uma das maiores escritoras deste país. Na verdade, essa admiração por seu talento em mim se confunde com sua figura doce, amorosa, amiga, sorridente, e, ao mesmo tempo, guerreira, forte, corajosa, lutadora, convicta pelo que considera justo e democrático, muito por sua história familiar, filha que é de BENEDICTO MONTEIRO, político, escritor, preso, perseguido pela ditadura de 64. Mas, qualquer história poderia ser igual a tantas outras, se contada, narrada, escrita sem talento, sem verdade, sem emoção, sem poesia – sem literatura. Não é o caso dessa magistral escritora e de seu livro “CHÃO DE EXÍLIO”.

Wanda Monteiro

WANDA MONTEIRO é escritora, nascida em Alenquer, à margem esquerda do rio Amazonas, Pará. Entre seus vários títulos: O beijo da chuva; Duas mulheres entardecendo (com Maria Helena Latinni); A liturgia do Tempo e outros silêncios; e Aquatempo Aquatiempo.

Sobre CHÃO DE EXÍLIO, diz a escritora CINTHIA KRIEMLER, no prefácio “A coragem do renascimento”:

“(…) Wanda liberta palavras. Perpetua lembranças em ciclos de resgate e renovação. (…) Tudo nela é vastidão de alcance e vastidão de afeto. Chão de exílio é um transbordamento de memórias e de amor. Uma homenagem ao pai, perseguido e preso durante o regime militar de 64. É puro lirismo. Wanda faz poesia até quando escreve prosa. A narrativa, sempre pelos olhos da criança a quem foram usurpados momentos de carinho e convivência, tem o cuidado de não escorregar na lamentação ou na autocomiseração. Pelo contrário. Para enriquecer a sua visão de afeto, Wanda nos fala da força e da beleza do mundo que a cercou durante aqueles anos de ausência. Da mãe que se desdobrou em cuidados para que os filhos não percebessem a profundidade e o perigo a cada nova invasão da casa em que moravam. (…) E da relação especial e única entre o pai perseguido e a filha que seguiu os seus passos na literatura. (…) Há beleza e dor em Chão de exílio.”

Quanto a mim, a leitura me deixou muito emocionado. Apesar do tema danoso e cruel, Chão de exílio não é um livro duro em seu fluir; ao contrário, Wanda Monteiro joga seu manancial de sofrimento numa prosa poética que nos faz doer por dentro, mas por tanto lirismo, por tanta beleza e por imagens cinematograficamente tão ricas. Um livro exponencialmente imagético, com sua natureza estonteante cercando, quase metaforicamente, uma casa plena de afetos de mãe, com seus rios, árvores e bichos. E muito amor. Para segurar a barra da ausência paterna, forçada pela injustiça de um governo ditatorial. É como se a arte ensinasse à infâmia a face da poesia e da beleza e, através dela, se vingasse de seus algozes. Como se estivesse a dizer: vocês não nos venceram com seu lado feroz – a vida, aqui, ainda pulsa, vibra e aguarda o ato final.

Enquanto isso, a poeta escreve. Sobre uma menina que vê sua vida invadida pela tortura e ignomínia, e, segura pela coragem da mãe – a personagem principal do livro – sobrevive, vive, e se torna uma das maiores escritoras do país. E faz de Chão de exílio um grito enraizado invadindo como um rio as páginas do livro.

Sim, é uma obra sobre resistência; sábio em sua magnitude, como a paciência dos rios; sábio como a humanidade do pai. O livro, como os subtítulos indicam, é um enorme aprendizado de vida: aprende o silêncio, a natureza, a morte, a travessia, o sentido da liberdade, a ausência, a resiliência. E aprende Deus. E, sobretudo, aprende o pai. E aprende a força da mulher-mãe. E vê a poesia brotar dentro de si, apesar do chão seco por tamanha covardia.

Em nossos tempos, em que a liberdade está em desespero em vários pontos do mundo, Chão de exílio torna-se uma leitura obrigatória, imprescindível. Não só pela beleza de sua narrativa poética (nunca poetizada), mas, principalmente, por seu chamado à consciência de que não podemos mais permitir o renascimento daquela excrecência; de que não podemos mais abdicar de nossos pensamentos. Nunca mais permitir que cortem nossas línguas e sangrem nossos corpos.

Como disse, apesar do tema, WANDA MONTEIRO não nos apresenta uma narrativa panfletária; não há glamourização do crime, da violência. Há indignação revelada em páginas de verdadeira literatura. Não é uma denúncia estética. É, sim, e não poderia ser de outra forma, um livro político, mas ético na revelação de sua dor. Um livro que leva à reflexão, sem romantismo ou delírio. Enfim, CHÃO DE EXÍLIO (Amo Editora, 2021), da excelente escritora e poeta WANDA MONTEIRO, é um livro admirável!

 


 

DICAS DE EVENTOS

 

LANÇAMENTOS:

 

– AMANHÃ, DIA 12 DE ABRIL, DAS 18h ÀS 21H, “SILHUETA FLUIDA”, de SUZANA JORGE, dentro do evento “Arte Insulana”, com diversos convidados insulanos, como o organizador GILBERTO D’ALMA. Local: Espaço Cultural do E.C.Cocotá, Rua Tenente Cleto Campeto, 497, Cocotá, Ilha do Governador.

 

– DIA 13 de ABRIL, DAS 19h30 ÀS 22h, “MANO 80 ANOS”, comemoração de aniversário do amigo e maravilhoso poeta MANO MELO, com o relançamento de seu primeiro livro: “O EVANGELHO DE JIMI RANGO” (Hanoi Editora). Uma grande festa, com direito a sarau! Local: Blue Note, Av. Atlântica, 1910.  IMPERDÍVEL!

 

 

– DIA 24 de ABRIL, DAS 17h às 20:30h, “TAÇA DOS SABORES”, de EDIR MEIRELLES. Mesa redonda com LUIZ OTÁVIO OLIANI e TANUSSI CARDOSO. Local: PEN Clube do Brasil, Praia do Flamengo, 172, 11 andar, Flamengo.

 

– DIA 08 DE MAIO, ÀS 19h, “ANABELA”, de MANOEL MORENO, com participações do músico WALTER BABARÁ e do compositor e autor do livro. Local: Cine Teatro Joia, Av. N. Senhora de Copacabana, 680, subsolo.

 

– DIA 08 DE MAIO, ÀS 19h, “UM RIO A CADA DIA” (Patuá), poemas da excelente LILA MAIA. Local: Restaurante Vegan, Vegan, Rua Hans Staden, 30, Botafogo, em frente ao antigo prédio de Furnas. PRA QUEM GOSTA DE BOA POESIA, IMPERDÍVEL!

 


 

 POESIA:

 

– AMANHÃ, DIA 12 DE ABRIL, às 18h, “X SARAU EPOCHÉ”, com, entre outros, CARMEN MORENO, TANUSSI CARDOSO e THEREZA CHRISTINA ROCQUE DA MOTTA. Organização e apresentação de IGOR CALAZANS. Local: Capitu Café, Rua Cosme Velho, 174, Cosme Velho.

 

– DIA 15 DE ABRIL, DAS 16h às 19h, “SARAU DA VARANDA”, curadoria de CHRIS HERRMANN, com MARIA DO CARMO BOMFIM, ALEXANDRE GUARNIERI, AMALRI NASCIMENTO, ANGELA WAINS, ANNA MARIA FERNANDES, CHRIS HERRMAN, DEI RIBAS, GRINGO CARIOCA, LILIAN MAIAL, NUNO RAU, RENATA QUIROGA, ROZZI BRASIL e VAL MELLO, entre outros. Local: Restaurante Salete, Rua Afonso Pena, 189, Tijuca.

 

– DIA 15 de abril, DAS 18H ÀS 21h, “PONTE DE VERSOS”, com CELI LUZ, EDIR MEIRELLES, LYDIA SIMONATO e LUIS TURIBA. Local: Blooks Livraria, Praia de Botafogo, 316.

 

– DIA 24 DE ABRIL, A PARTIR DAS 19h30, “SARAU DAS QUATRO S4”, com CRIS HERRMANN, LETÍCIA BRAVO, LILIAN MAIAL e VAL MELLO, e a presença de THAÍS FRAGA BOSSA’N JAZZ. Local: Mandarim Lagoa, Av. Epitácio Pessoa, 3111A (Quiosque 2). 

 

– DIA 29 de abril, das 18h às 20h, “PONTE DE VERSOS”, com PATRICIA PORTO, WANDA MONTEIRO e MARIA HELENA LATINI. Local: Blooks Niterói, Rua Miguel de Frias, 9, Reitoria da UFF.

 

– DIA 17 DE MAIO, ÀS 20h, “BALBÚRDIA POÉTICA 6”, com ARTUR GOMES & JOSÉ FACURY (Dois Perdidos em seus Poemas Sujos), com a participação de JIDDDU SALDANHA e TANUSSI CARDOSO. Local: Usin4 Casa das Artes, Rua Geraldo de Abreu 04, Cabo Frio.

 

 


 

MÚSICA

 

 

– HOJE, DIA  11 DE ABRIL, A PARTIR DAS 20:30h, dentro do “QUEREMOS! FESTIVAL 2025”, o poeta e cantor ARNALDO ANTUNES lança seu novo álbum de inéditas “NOVO MUNDO”, pelo selo RISCO. O duo SOPHIA CHABLAU & FELIPE VAQUEIRO abre a noite. Local: Circo Voador, Rua dos Arcos s/n, Lapa Ingressos: Ticketmaster.

 

– HOJE, DIA 11 DE ABRIL, E AMANHÃ, DIA 12 DE ABRIL, ORQUESTRA PETROBRAS SINFÔNICA, sob a regência de ISAAC KARABTCHEVSKY, interpretando VILLA-LOBOS, BRAHMS e BEETHOVEN. Local: Sala Cecília Meireles, Lapa. Sexta, às 19h; sábado, às 17h.  

 

 


 

EXPOSIÇÕES

 

– AMANHÃ, DIA 12 DE ABRIL, DAS 11h às 14h, “HILTON FERRER”, exposição de esculturas em fios de aço e arame. Local: Casa Balaio das Artes, rua da Quitanda, 30, sala 711, Centro. Aberto ao público.

 

 


 

TEATRO:

 

– ATÉ 13 DE ABRIL, “DESATO”, de VIVIANE MOSÉ, com ANA CARBATTI, ANA PAULA NOVELLINO e LETÍCIA DELLLA. Direção: DUDA MAIA. Local: Teatro Ipanema Rubens Correa. Sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h. R$ 40,00.

 

– DIA 14 de ABRIL, ÀS 17h, “CARTAS DE DAMAS”, dirigido por PAULO REIS, com ROSE ABDALLAH (Carlota Joaquina), ALEXIA DECHAMPS (Maria Leopoldina), ISADORA RIBEIRO (Domitila de Castro) e LAIS CHAMMA (Genoveva Matos). Textos de DUAIA ASSUMPÇÃO, MÁRCIA SANTOS, MARIA CLARA MATTOS e REGINA ANTONINI. Local: PEN Clube do Brasil, Praia do Flamengo, 172/ 11º andar.

 

– ATÉ DIA 17 DE ABRIL, “DIAS FELIZES”, de SAMUEL BECKTT, com a ARMAZÉM COMPANHIA DE TRATRO e PATRÍCIA SELONK. Direção: PAULO DE MORAES. Local: Espaço Armazém. Fundição Progresso, Lapa. Quinta a sábado, às 19h30; domingo, às 19h.

 

– ATÉ 18 DE ABRIL (com ingressos gratuitos no dia da apresentação), “MORTE E VIDA SEVERINA”, de JOÃO CABRAL DE MELO NETO, com músicas de CHICO BUARQUE, apresentada pela CIA. ENSAIO ABERTO. Direção: LUIZ FERNANDO LOBO. Local: Teatro Vianinha. Armazém da Utopia (Armazém 6), Píer Mauá. Sexta a segunda, às 20h. A PARTIR DO DIA 19 DE ABRIL, COMEÇA A TEMPORADA PAGA A R$ 60,00, pelo Sympla.

 

– ATÉ 25 DE ABRIL, ÀS 20h, “VIOLETA PARRA EM DEZ CANTOS”, de LUIZ ALBERTO DE ABREU, com ROSE GERMANO. Local: Teatro Gláucio Gill. Quinta e sexta

 

– ATÉ 27 DE ABRIL, a premiada “SIMPLESMENTE EU, CLARICE LISPECTOR”, com BETH GOULART. Local: Teatro Prio, Jockey Club Brasileiro. Sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h. R$ 120.00.

 

– ATÉ 27 DE ABRIL, “VISITANDO CAMILE CLAUDEL”, com direção e texto de RAMON BOTELHO, com ADRIANA RABELO. Local: Teatro Laura Alvim, Ipanema. Sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h. R$ 60,00.

 

– ATÉ 04 DE MAIO, “A FALECIDA”, de NELSON RODRIGUES, com CAMILA MORGADO, THELMO FERNANDES e STELA FREITAS. Direção: SERGIO MÓDENA. Local: Teatro Nelson Rodrigues, Centro. Quinta e sexta, às 19h; sábado e domingo, às 18h. A partir de R$ 30,00.

 


 

OUTROS EVENTOS

 

– DIAS 11 de abril e 12 de abril, das 08:30 às 16:30h, ESPAÇO ZAGUT convida para “OFICINA TEÓRICA E PRÁTICA DE POESIA VISUAL”, com o poeta TCHELLO D BARROS. Turmas de 10 alunos, incluindo Coffe-break, material didático e certificado. R$ 200,00. Local: Espaço Zagut, Rua Siqueira Campos, 43, sala 725, Copacabana. Inscrições: 21-98354-1978, ZAP.


 

– HOJE, DIA 11 DE ABRIL, A PARTIR DAS 18H, “ENTREGA DO VII PRÊMIO APPERJ / e ANIVERSÁRIO DE 36 ANOS DA ASSOCIAÇÃO”, com a atração musical de ALEXANDRE JOSS. Local: Coffeebreak, Av. Henrique Valadares, 17ª, Centro.

 

– DIA 15 DE ABRIL, ÀS 16h, CICLO DE CONFERÊNCIAS “OS POETAS DA CANÇÃO”: “CARTOLA: A IMAGEM DA HISTÓRIA”, por LÍRIO FONSECA e HILTON LACERDA. Coordenação: GERALDO CARNEIRO. Local: ABL.

 

– DIA 29 DE ABRIL, ÀS 16h, CICLO DE CONFERÊNCIAS “OS POETAS DA CANÇÃO”: “A POÉTICA DE CAETANO VELOSO”, por JOSÉ MIGUEL WISNIK. Coordenação: GERALDO CARNEIRO. Local: ABL.

 

– O poeta, amigo e escritor CLAUDIO CARVALHO comunica a pré-venda de seu novo livro CEM SEM ZEN SONETOS, através do link: mondru.com/loja. Preço: 54,90, sem frete.

 

– Também em pré-venda o livro do escritor e jornalista MAURÍCIO MELO JÚNIOR intitulado SETE SOLIDÕES. Quem quiser adquirir: catarse.me/solidões (link na bio).

 


Aqui me despeço de vocês, amigos e amigas. Até à próxima Sextas Poéticas. Grande abraço do Tanussi Cardoso.

 

TANUSSI CARDOSO

www.tanussicardoso.com.br

 

Confira as colunas do Projeto AC Verso & Prosa (@acversoeprosa):


com Ana Lúcia Gosling

com César Manzolillo


com Tanussi Cardoso

 

 

Author

Poeta. Letrista. Crítico literário. Jornalista. Advogado. Em 1995 sua composição “Viver a vida” (c/ Amarildo Silva) foi incluída no CD “Rios Afluentes”, de Amarildo Silva. O mesmo parceiro gravou em 1997 “Barraco vazio”, parceria de ambos, no CD “Estação”, também de Amarildo Silva. Em 1999 o grupo Cambada Mineira regravou “Viver a vida”, parceria com Amarildo Silva, um dos integrantes do grupo. No ano 2000 Rosi Sanga interpretou o poema “Das dores de amor” no CD “Femup 2000”, de música e poesias premiadas no “XXXV Festival de Música e Poesia”, da Fundação Cultural de Paranavaí, do Estado do Paraná. No ano participou do “Concurso Internacional de Poesias Cantinho do Poeta”, tendo seu poema “Sobre o mar”, sido incluído em CD lançado pelo Selo Rickmarc – Publishing, na Inglaterra. Sua composição “Beco com saídas” foi incluída no CD “Gata de rua”, da parceira Sandra Bernardo. Em 2003 sua parceira Delayne Brasil, no CD “Nota no verso”, incluiu “Veredicto” e “Lábios que beijei”, parcerias de ambos. Neste mesmo ano participou, ao lado de Euclides Amaral, Marko Andrade, Zezé Motta e Noca da Portela, do projeto “Conexão Solidária”, no teatro do Sesc da Tijuca. Em 2004, no CD “Virgem Sertão Roseano”, de Amaraildo Silva, o parceiro interpretou “Canção pra Diadorim”, “Cruz do sertão” e a faixa-título, as três, parcerias de ambos. No ano de 2010 lançou o livro “50 poemas escolhidos pelo autor” (Edições Galo Branco & Casa de Cultural Laura Alvim), na Casa de Cultura Laura Alvin, em Ipanema. Participou, com Salgado Maranhão, do programa “Espaço Aberto – Literatura”, de Claufe Rodrigues, na Globo News. Toda sexta-feira, no ArteCult, através da coluna SEXTAS POÉTICAS, publica poemas e dicas culturais no ArteCult. Coluna que integra o projeto AC VERSO & PROSA junto de Ana Lúcia Gosling (crônicas) e César Manzolillo (contos).

9 comments

  • “A coluna bombandooooo…. Muita completa, diversificada e extremamente bem escrita.” (Psicóloga LIANE DOS SANTOS)

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  • “Olá, Tanussi, sua página só cresce! Cresce em quantidade e em qualidade, cresce pela beleza visual, cresce por conteúdos que nos convidam a continuar a leitura. E seu novo poema é forte; é quase um grito de socorro para encontrarem cura para a cidade. É assim mesmo. E os poetas tentando encontrar o que resta de bom nesse caos.” (poeta BILAH BERNARDES)

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  • “Que boas novidades.
    José Inácio é poeta vigoroso, poesia linda.
    Feliz por ter escrito o Prefácio de seu livro “O Filho do Sol”.
    Abraços ” (escritora RAQUEL NAVEIRA)

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  • “Grato, meu irmão, pela divulgação e valorização que dás à Educação e ao Saber.” (editor e poeta EDUARDO WAACK)

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  • “Gostei das homenagens a José Inácio Vieira de Melo e ao nosso querido Mano Melo. Seu poema “Arco e Flecha” é difícil, fala da cidade em seu
    aspecto bem ruim, mas que consegue iluminar assim mesmo. É uma forma de Resistência. Gostei!
    O livro, muito bem escolhido, “Chão de Exílio”, de Wanda Monteiro, que teve seu pai como influência, que viveu na Ditadura quando ela era pequena, me recordou o livro “Infância Roubada”, lançado pela Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, sobre as crianças atingidas pela Ditadura Militar e seus depoimentos, em 2013, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Eram crianças mas sofreram também.
    Vou comprar o livro dela.
    Eventos bem variados, fico com os Saraus da Varanda, Ponte de versos e Sarau das quatro. A música de Arnaldo Antunes com seu novo álbum.
    Obrigada por mais esta Sexta Poética!” (Poeta SYLVIA GRABOIS)

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  • Fico feliz, meu editor, com suas palavras e incentivo. Vamos continuar juntos. Grande abraço meu

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  • Tenho o maior prazer de acessar Sextas Poéticas, aqui se encontram trabalhos e dicas da melhor qualidade.

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