por Tanussi Cardoso
Oi, pessoal, aqui é o poeta Tanussi Cardoso. Nossa “SEXTAS POÉTICAS” de hoje é dedicada à memória de um amigo especial, um dos maiores poetas brasileiros de nossos tempos: GILBERTO MENDONÇA TELES, falecido no dia 4 de dezembro de 2024. Assim, peço licença a nossos leitores e leitoras para fazermos um SEXTAS POÉTICAS especial, para lembrar e relembrar quem foi o homem, o mestre, o ensaísta, o professor, o poeta, que, infelizmente, nos deixou. A Coluna de hoje trará poemas e vários depoimentos em sua homenagem. Mas, claro, continuaremos com nossas contribuições sobre as atividades literárias e artísticas do Rio de Janeiro.
PARLENDA
Gilberto Mendonça Teles
meu amor, cadê o doce / que estava aqui no meu prato?
cadê a fruta que eu trouxe? / cadê o pulo do gato?
cadê o mato e seu mito? / cadê a língua de fogo?
o pingo d’água? o mosquito?
cadê as regras do jogo?
cadê a história que a gente / ouvia sempre à noitinha?
cadê a moça de frente? / a clarineta que eu tinha?
que é da escola? do recreio?
quéde cavalo e viagem? / quedê meu irmão do meio?
cadê seu peixe e linguagem? / cadê meu boi barroso?
cadê a roça de milho? cadê o corpo meloso
que só eu sei e dedilho? / cadê o jeito da fala?
cadê o olhar de você? / cadê o canto da sala?
meu amor, cadê? cadê?
(poema musicado por Delayne Brasil, do Grupo Poesia Simplesmente, gravado no CD “Nota no Verso”, 2003.)
SOBRE GILBERTO MENDONÇA TELES
Na obra de Gilberto Mendonça Teles, vida e arte se entrelaçavam e se confundiam, tal a sua alma transparente. Seu pensamento poético não se distanciava do que professava na vida pessoal. O poeta pensava e vivia sua poesia, impregnada de seu sentimento e pensamento. Em sua inteireza, ele era o que escrevia.
Falar de Gilberto é tocar, de certa maneira, na poesia do Brasil das seis últimas décadas. Afirmo que o poeta carregava dentro de si um rio de natureza apaixonada, quase puro, desaguando em uma poesia translúcida, eivada de humanidade. Para ele, sem amor nada existia, nem mesmo a poesia.
Por outro lado, Gilberto Mendonça Teles era um homem bem-humorado – característica tão decantada em sua poesia. É o próprio poeta a afirmar: “Tudo o que escrevo / tem algo de travesso”. E Gilberto era, realmente, lúdico – em toda a sua seriedade -, irônico; mas era, também, alguém que carregava em seus ombros a leveza dos pássaros, constantes em seus poemas.
Gilberto Mendonça Teles construiu a poesia da lealdade e da fidelidade. Vou ilustrar minha singela homenagem, com um caso pessoal. O ano era 2003. Encontrava-me em meu apartamento, em Copacabana, quando a campainha tocou. Era Gilberto me pedindo desculpas, mas se eu poderia encontrá-lo na portaria. Peguei o elevador, meio espantado, tentando imaginar a razão que levava um dos maiores poetas do país a bater à minha porta. Pois, ao chegar ao térreo, ele, em carne e osso, lá se encontrava, sorriso franco, para me presentear com seu livro de poemas, raro e de poucos exemplares, “Hora Aberta – Poemas Reunidos”. E ainda me pedia perdão pelo incômodo da visita. Entre alegre e perplexo, abracei-o, agradeci o presente e vi-o afastando-se com aquele jeito bonachão de quem estava sempre de bem com a vida. Gilberto Mendonça Teles bem poderia estar em sua casa, colhendo os merecidos louros de uma brilhante carreira, poderia me pedir para ir até lá pegar o livro, poderia enviá-lo pelo correio… mas, num gesto largo de delicadeza, preferiu bater à porta de um confrade, praticamente, um poeta inexperiente, para entregar-lhe um pouco de sua vida, simbolizada em seu livro. Essa atitude é algo que jamais esquecerei. Permanecerá nas minhas retinas e na minha memória para sempre. O sorriso daquele homem simples diante de mim. Um homem de verdade.
Fica a minha admiração não só pelo grande poeta, pelo crítico arguto e atento, pelo ensaísta sensível e inteligente, mas, sobretudo, pela dignidade contida no homem Gilberto. Na sua voraz elegância no trato com o outro.
TANUSSI CARDOSO
Deixo com vocês alguns depoimentos breves, especialmente feitos para o SEXTAS POETICAS, de quem conheceu, conviveu e admirou o mestre GILBERTO MENDONÇA TELES.
ADEMIR HAMÚ, poeta:
“Gilberto Mendonça Teles, ilustre poeta, brilhante professor e crítico literário, detentor de 16 antologias poéticas e 24 livros de poemas, este goiano de Bela Vista era o nosso farol e uma referência na literatura. Membro da Academia Luso-Brasileira de Letras, Professor Emérito de PUC-RJ e da Universidade Federal de Goiás, foi também conferencista em universidades nacionais e estrangeiras. Laureado com os prêmios mais importantes do país, não foi somente um ser humano de simplicidade ímpar e de afabilidade exemplar, foi campeão não só com a caneta na mão, mas também com a bola nos pés. Este torcedor do Atlético Clube Goianiense, clube do bairro de Campinas, que deu sustentação para a construção de Goiânia, juntamente com seu irmão José Mendonça Teles, foi campeão juvenil em 1949, atuando pelo citado time. O nosso poeta é o nono, que aparece, em pé, nesta foto histórica.”
ANTONIO CARLOS SECCHIN, poeta, membro da ABL:
“Gilberto Mendonça Teles foi presença importante em minha carreira literária e universitária. Prefaciou meu segundo livro de poesia, “Elementos”, de 1983. Esteve nas bancas de meu doutorado e de titularidade, ambas pela Faculdade de Letras da UFRJ. Destaco a qualidade de sua poesia, em que demonstrava seu extraordinário domínio técnico, e seu exemplar ensaísmo, que conjugava clareza e erudição.”
CLAUFE RODRIGUES, poeta e jornalista:
“Além de excelente poeta, ensaísta e professor, Gilberto Mendonça Teles foi uma figura humana singular, que sempre teve uma palavra de incentivo para novos escritores. Tive a honra de ser contemplado com uma resenha dele sobre meu livro “Escreva sua História”, de 2004, e de tê-lo como participante em diversos eventos que organizei, como o “Jirau de Poesia” da Bienal do Livro – creio que em 2003 – e o “Poesia no Sesi”, em 2010. Uma vez, no GloboNews Literatura, sugeri entrevistá-lo – estava fazendo 80 anos, lançando seus poemas reunidos e uma nova edição do seu livro mais conhecido, “Vanguarda europeia e Modernismo Brasileiro”. A resposta da chefia me deixou indignado: “Quem é Gilberto Mendonça Teles? Tem que entrevistar nomões”. Gente ignorante! Gilberto, tua obra é grande! Siga em paz.”
DARTAGNAN HOLANDA, poeta:
“Sim, encantou-se um belo poema encarnado em uma notável figura humana. O nosso Gilberto sabia serpentear por entre nós e nossos feitos com aquele calor literário que somente ele sabia forjar. Gênio de talento incrível soube deixar nos pupilos dele a marca reverente da saudade. Ave Gilberto, nosso inesquecível Mendonça Teles.”
SONHANDO VERSOS
Dedicado ao poeta Gilberto Mendonça Teles
Da galeria / eu te observo / transmudado em versos
solícito / submisso / poeta / dedilhando
delicadamente / a harpa da melancolia
Bailam no ar / confetes de magia
Estrelas / a reluzir sonantes
são colhidas / com ardor
pelos amantes / matando de ciúme / o colibri
Da galeria / eu te sublimo / e invejo / posto que
me vejo obcecado / por teu cantar solene e perenal
Soluço / ao ver-te / crepitar tal chama ardente
Integro-me em / teu valsar / cálido / candente
e sinto repartida a minha solidão
descubro-me / encantado
testemunha do meu e do teu / envolvimento
da minha e da tua devoção
Súbito / estremeço / e logo / num arremesso
desperto e me / surpreendo
(Dartagnan Holanda)
DELAYNE BRASIL, poeta e integrante do Grupo Poesia Simplesmente:
“Através de Laura Esteves, amiga e eterna companheira minha no grupo Poesia Simplesmente, conheci Gilberto Mendonça Teles, quando o grupo prestou uma homenagem singela a ele. Para tanto, musiquei seu poema “Parlenda” que, mais tarde, integrou o meu CD Nota no Verso. Em sua Antologia, Gilberto fez questão de publicar este poema fazendo referência, na nota de rodapé, à composição musical e à autoria, o que muito me honrou. O que dizer agora? Por sua admirável trajetória de vida, ficam a saudade, a gratidão eternas e uma pergunta complementar à sua Parlenda: Gilberto, cadê você?”
LUIZ OTÁVIO OLIANI, professor e escritor:
“Gilberto Mendonça Teles é um nome exponencial da literatura. Foi um estudioso que dedicou a vida ao magistério, à criação literária e à pesquisa. Um homem que significou a palavra do Brasil”.
DESAPEGO
para Gilberto Mendonça Teles, in memoriam
Teus livros continuarão aqui na biblioteca.
Eles não deixarão de me ensinar tanto.
Ao relê-los, tua voz estará presente no papel.
E também no meu coração,
pois estávamos preparados para tua morte.
(Luiz Otávio Oliani)
MARIA AMÉLIA PALLADINO, poeta:
“Dizer algo sobre Gilberto Mendonça Teles é um prazer e um gesto de carinhosa reverência. Conheci-o, como membro da Academia Luso-Brasileira de Letras e fiquei impressionada com sua cultura e erudição. Mas há a outra face do escritor e poeta, Gilberto: sua simplicidade, sua afabilidade e seu enorme desejo de ser solidário aos amigos. Tive maior conhecimento do ser humano, ao receber a confirmação da Universidade Federal de São João del Rei, de que meu recente livro de poesia havia sido aprovado para apresentação graciosa, no Centro Cultural da Faculdade, e enviei a notícia para os confrades da Academia, no início da madrugada, como é meu hábito… O único que me respondeu, pelo horário incomum, foi ele… Brinquei com o poeta: “Professor, o senhor, também, é notívago?” Ele explicou como era necessário estender o dia para trabalhar na Poesia. E começamos a falar sobre poetas e poesias, sem tempo marcado. Até aproveitei para ouvir o notável crítico literário sobre versos meus e de poetas maiores. Desde então, várias vezes, conversávamos, à noite, para discutirmos detalhes poéticos singulares. De outra feita, fui convidada, por Ricardo Cravo Albin, então, presidente da Academia Carioca de Letras, para fazer uma palestra sobre” O mergulho da poesia, nos anos 20″ e foi ele quem fez uma generosa apresentação da oradora, entremeada com seus poemas. Em lançamentos de seus livros, eu estava sempre presente, e ele me dizia “Hoje, não posso doar livros, mas depois, os envio para a Academia Luso-Brasileira de Letras”. E cumpria a palavra, fiel à Academia!” E aos seus amigos! E à sua Poesia! Inesquecível Poeta!”
REGINA POUCHAIN, poeta e artista plástica:
“É com muito pesar que lamentamos o falecimento do amigo, poeta, professor, crítico e historiador da Literatura Brasileira, GILBERTO MENDONÇA TELES, no dia 4 de dezembro de 2024. Uma perda inestimável e que jamais será superada em nosso ambiente cultural, devido ao volume de sua produção teórica e quanto, ao longo de uma vida acadêmica de 60 anos, se dedicou, divulgou e festejou nossas letras. O título que mais o orgulhava era certamente o de professor, tendo orientado e formado dezenas de professores entre as universidades UFMG, PUC-GO, UFF e UFRJ. Além de incansável leitor intelectual, publicou uma enorme quantidade de livros, que orgulha a todos aqueles que amam a literatura nacional e internacional. Foi incansável erudito e respeitado palestrante, tendo percorrido diversas instituições não só em nosso território, como no exterior. Com toda generosidade, criou uma biblioteca vasta, que doou para a sua querida PUC-GO, o que de certa forma conforta um pouco, o contato que não teremos mais com o poeta/professor, de viva voz, porém, desfrutando de suas obras preferenciais. Gilberto foi um grande amigo/irmão de outro ilustre professor: o poeta Wlademir Dias-Pino. Ambos, desde que se conheceram, no departamento de letras da PUC do Rio de Janeiro, nos anos 60, onde lecionavam, e aí floresceu uma amizade que só temos a agradecer, pois resultou numa parceria tão fértil, quanto as obras por eles publicadas. Eu pessoalmente, tive o privilégio, de ter em minhas mãos o livro especial que Wlademir carinhosamente desenhou e dedicou aos poemas do amigo. Gilberto foi um professor/escritor de fôlego: publicou entre nós Vanguarda Europeia & Modernismo Brasileiro, que veio a ser um clássico entre nós, nele constando além da vanguarda na Europa, Poesia Concreta e Poema//Processo, último movimento da vanguarda brasileira. Enfim, nos cabe a partir de agora, em reconhecimento, homenageá-lo, percorrendo, consultando e valorizando suas obras. Fazendo por sua poesia, o que ele tanto fez, por nossa literatura e em particular por tantos poetas brasileiros.”
SALGADO MARANHÃO, poeta:
“AGORA NA ETERNIDADE: Gilberto Mendonça Teles foi uma vida inteira dedicada à literatura. Poeta, crítico e professor de uma legião de alunos durante mais de meio século. Deixa uma obra gigantesca e um infinito legado de amigos e admiradores. Meus pêsames aos seus familiares.”
SILVIO RIBEIRO DE CASTRO, poeta e integrante do Grupo Poesia Simplesmente:
“Gilberto Mendonça Teles foi uma figura muito importante para o Poesia Simplesmente, principalmente nos incentivando no início do grupo. Participou de vários eventos no teatro Glaucio Gill e também fomos a PUC, onde ele era professor, para falar seus poemas. O que sempre me impressionou é que apesar de toda a sua erudição, do seu alentado currículo, sua linguagem é simples, seus poemas são de fácil e prazerosa leitura. Sua poesia é encantadora.”
GILBERTO MENDONÇA TELES nasceu em Bela Vista, Goiás, e residiu no Rio de Janeiro, por mais de 4 décadas. Considerado um dos maiores escritores de nossa época, tanto como poeta como crítico literário. Professor aposentado da UFF, da UFRJ, Professor Emérito da PUC-RJ e da Universidade Federal de Goiás. Deu aulas em Portugal, França, Estados Unidos, Espanha e Uruguai. Membro da Academia Goiana de Letras. Autor de obras importantes, como: A Véspera do espanto; Vanguarda europeia e Modernismo Brasileiro; Saciologia Goiana; Os Melhores Poemas; Lirismo Rural: o Sereno do Cerrado. Tem 24 livros, 16 antologias sobre a sua obra, 30 livros de ensaios críticos, 23 obras em colaboração, totalizando 93 obras, e poemas traduzidos em mais de 10 línguas. É considerado um dos maiores ensaístas da obra camoniana, com seu estudo O Mito Camoniano.
Descanse em paz, poeta: 30-06-1931 / 04-12-2024, aos 93 anos.
A coluna segue, agora, com as notícias sobre as nossas artes. Espero que gostem.
DICAS DE EVENTOS:
LANÇAMENTOS:
– Dia 15 de dezembro, das 11h às 13h, o livro de poemas “EDIFÍCIO KAFKA” (Dowslley Editora), da excelente MARIA HELENA LATINI, com as participações performáticas de JORGE PIRI e LILI BALONECKER (interpretação e direção). Local: Sala Carlos Couto (anexa ao Teatro Municipal de Niterói em frente ao Plaza Shopping), Rua XV de novembro, 35, Centro, Niterói. IMPERDÍVEL!
– Dia 20 de dezembro, das 16h às 190h, com recital a partir das 17h, “ANTOLOGIA APPERJ 35 ANOS – PERFIL ESPECIAL” (Oficina Editores). Local: CCJF, 1º andar, Avenida Rio Branco, 241, Centro. APÓS O EVENTO, “Encontro de confraternização”, a partir das 19h30, com microfone aberto, atração musical e “amigo oculto”. Local: Coffee-break, Cafeteria, Av. Henrique Valadares, 17 A, Lapa.
POESIA:
– Dia 17 de dezembro, das 18h às 21h, “PONTE DE VERSOS”, com TANUSSI CARDOSO, ELAINE PAUVOLID, RICARDO ALFAYA e MARCIO CATUNDA. Local: Blooks Livraria, Praia de Botafogo, 316.
– Dia 18 de dezembro, às 19h, “VI PRÊMIO CORAÇÃO DA ARTE – 2024). Local: Beco das Garrafas Little Club, Rua Duvivier, 37, Copacabana. Lista amiga: R$ 20,00. IMPERDÍVEL!
TEATRO:
– ATÉ 18 de dezembro, terças e quartas, às 18h, “CLARICE & NELSON – UM RECORTE BIOGRÁFICO A PARTIR DE ENTREVISTAS”, sobre CLARICE LISPECTOR e NELSON RODRIGUES, com direção de MANOEL PRAZERES e HELENA VARVAKI. Com CAROL CEZAR e MARCOS PITOMBO. Local: Teatro Poeirinha, Botafogo. R$ 60,00.
– Dia 19 de dezembro, às 19h, “QUE PREÇO TEM SUA ALMA? – O Musical”, com a CIA. DE TEATRO TETELESTAI. Local: Teatro Vanucci, Shopping da Gávea, 3º piso.
– ATÉ 22 de dezembro, às 20h, “IDEIAS PARA ADIAR O FIM DO MUNDO”, baseada no livro de AILTON KRENAC. Com YUMO APURINÃ, que assina o texto junto com o diretor JOÃO BERNARDO CALDEIRA. Local: Teatro Futuros Arte e Tecnologia, Flamengo. Quinta a domingo, às 20h. R$ 60,00.
MÚSICA , DANÇA & EXPOSIÇÕES
– HOJE, dia 13 de dezembro, às 20h, “TRIBUTO A TIM MAIA”, com ANDRÉ MARÇAL & BANDA, participação especial de JORGE VENTURA. Local: Rua Felipe Camarão, 10, Vila Isabel. R$ 30,00. IMPERDÍVEL!
– ATÉ AMANHÃ, dia 14 de dezembro, “VISCONTI E RENOIR: IMPRESSIONISMO – 150 ANOS”, com curadoria de DENISE MATTAR. Local: Danielian Galeria, Rua Major Rubens Vaz, 414, Gávea. Segunda à sexta, das11h às 19h; sábado, das 11h às 17h.
– Dia 17 de dezembro, às 20h, e em todas as terças-feiras, “LIVE TERÇAS BRASILEIRAS”, com AMARILDO SILVA, um passeio por clássicos da MPB. Link: www.youtube.com / live
RÁDIO:
– AMANHÃ, dia 14 de dezembro e em todos os sábados, às 10h, o ótimo programa “CONEXÃO CAXIENSE”, pela RÁDIO WEB ATIVA 98.7 FM, Duque de Caxias, RJ, com apresentação do ator, cantor, comunicador e promotor de eventos MÁRCIO THADEU. O programa traz muita música, informação, orientação de saúde, entre outras coisas importantes para a nossa cidade. É só acessar o link www.radioativa.net. IMPERDÍVEL!
OUTROS EVENTOS:
– Dia 18 de dezembro, às 18h, inauguração do MUSEU DA CARICATURA BRASILEIRA – único do gênero no país. Idealização de LUCIANO MAGNO, com mais de 100 mil itens do historiador, agora, presidente do Museu, com obras de J. CARLOS, RAUL PEDERNEIRAS, LUIZ PEIXOTO, ALVARUS, NAIR DE TEFFÉ e outros contemporâneos. UM VERDADEIRO PRESENTE DE NATAL PARA O RIO DE JANEIRO! Local: Rua Primeiro de Março, 22, Centro. Parabéns! UM MARCO PARA A ARTE DA CARICATURA NO BRASIL!
– Dia 19 de dezembro, a partir das 14h, “MEMÓRIA E REPARAÇÃO”, – Inauguração do memorial em homenagem aos estudantes da UFRJ mortos e desaparecidos durante a ditadura militar. Local: Restaurante Universitário Edson Luís, Cidade Universitária, Ilha do Fundão.
Aqui me despeço de vocês, amigos e amigas.
Até à próxima Sextas Poéticas.
Grande abraço do Tanussi Cardoso.
TANUSSI CARDOSO
Confira as colunas do Projeto AC Verso & Prosa (@acversoeprosa):
com César Manzolillo
Que riqueza esta coluna! Dicas ótimas, homenagem pessoal e coletiva ao poeta, e muita, muita delicadeza do colunista em cada comentário pessoal!
Vida longa, longuíssimo às Sextas Poéticas!!!
Relevante homenagem ao poeta Gilberto Mendonça Telles.
Belos poemas , parabéns poeta Tanussi Cardoso, por trazer Arte poética e manter viva a cultura
Bela e necessária homenagem ao imenso Gilberto de Mendonça Telles. Foi muito importante na minha formação, e na minha inspiração. Parabéns, Tanussi
MinhaS queridas, Ana Lúcia e Rute Ella, obrigado pelos comentários. Com certeza, esses gestos gentis nos fazem entender que estamos no caminho certo. Viva a arte e a fraternidade. Abraços fortes
As Sextas Poéticas são tão importantes e de leitura tão prazerosa, muito obrigada querido Tanussi Cardoso!
Em especial, a homenagem ao querido poeta Gilberto Mendonça Teles que deve estar fazendo poesia no Parnaso.