Pedro Miranda e o coletivo voltam a fazer, no Jockey, o baile que foi sucesso às quartas-feiras no Baixo-Gávea até o início da pandemia.
A partir do dia 03 de novembro, o Forró da Gávea está de volta. Após um ano e oito meses parado, o coletivo volta a fazer os shows semanais, no Vista Bar, em cima do restaurante Maguje, no Jockey, a 500m do antigo endereço. Pedro Miranda, idelizador do projeto, e os músicos Durval Pereira (zabumba), Rafael dos Anjos (violão), Pedro Aune (baixo) e Rodrigo Ferrero (sanfona), se unem ao DJ e ator Léo Paes Leme, da Festa Forrozin, para trazer de volta, às quartas-feiras, o evento que foi sucesso no Baixo Gavea até ser interropido pela pandemia.
A reestreia do baile promete uma grande festa, com muitos convidados e canjas de nomes que frenquentavam as noites do coletivo no Baixo-Gávea, como Roberta Sá, Marcelo Mimoso, Marcos Sacramento, Moyseis Marques e outros.
“Queremos resgatar o clima de pelada semanal que tínhamos no Forró e no Samba da Gávea, um lugar pra bater uma bolinha, experimentar repertório, praticar o estilo, “azeitar” o grupo, ensaiar os arranjos, receber os amigos músicos para canjas e fazer o povo dançar. Agora, mais do que nunca, esses encontros se fazem necessários. Nós, artistas, precisamos muito dessa troca com os nossos pares e o público para nos inspirar”, explica Pedro.
O público vai ouvir e dançar ao som de classicos dos grandes mestres do gênero como, sanfona sentida (Dominguinhos e Anastacia), Oia eu aqui de novo (Antônio Barros), Abri a porta (Dominguinhos e Gilberto Gil), Feira de Mangaio (Sivuca e Glorinha Gadelha) e Lamento sertanejo (Dominguinhos e Gilberto Gil), mas também composições da nova geração como Xodó de lamparina (Zé Paulo Becker e Moyseis Marques), Domingos (Zé Renato e João Cavalcanti), De cangote em cangote (Thiago da Serrinha) e Camboinhas (Pedro Miranda e Rodrigo Linares), que está no ultimo disco de Pedro, “Da Gávea para mundo”.
Estão também no repertorio canções mais identificadas com a MPB como Maçã do rosto (Djavan), Paratodos (Chico Buarque) e Cajuina (Caetano Veloso), e números intrumentais como Tom pra Jobim (Sivuca e Oswaldinho), Caçuá (João Lyra e Mauricio Carrilho), Cabaceira Mon Amour (Sivuca), Casamento da Raposa (Gérson Filho) e Forró Transcedental (Kiko Horta). Nos intervalos, antes e depois, DJ SET Festa Forrozin, com Léo Paes Leme.
O coletivo acredita que nesta nova fase da pandemia, com as lotações das casas liberadas em sua totalidade e 65% da população carioca vacinada, seja uma boa hora para retomar o projeto. O Vista Bar, um lugar aberto de todos os lados e coberto (para o caso de chuva), se faz perfeito para essa volta. Será exigido certificado de vacinação de todos os presentes e que os dançarinos usem máscara na pista de dança, mesmo com o espaço aberto e arejado.
“A situação está melhorando a cada dia, mas temos que ter responsabilidade. Forró é muito juntinho, melhor pecar por excesso do que pela falta de cuidado”, afirma Pedro.
A casa abrirá suas portas às 21h e o show começará às 22h30. Quem chegar até o horário de início do show vai pagar um preço especial na entrada e poderá disfrutar da promoção de chopp duplo, também válida até o mesmo horário.
Serviço:
Forró da Gávea – Quartas de novembro
Local: Vista Bar
Endereço: Rua Jardim Botânico, 1003
Datas: todas às quartas-feiras
Abertura da casa: 21h
Show: 22h30
Ingressos: R$35 (lista amiga R?20 até às 22h30)
Promoção chopp duplo até às 22h30
Capacidade: 300 pessoas
Classificação etária: 18 anos