Matheus Abreu conta que na vida real também adora uma adrenalina
Tato (Matheus Abreu) sente um amor incondicional por Tonico e é apaixonado por Keyla (Gabriela Medvedovski). Pelos dois, ele já mostrou ser capaz de tudo. Até mesmo deixar de lado sua paixão pelo downhill urbano, esporte pelo qual sempre sonhou chegar à final de um torneio.
Aficionado pela atividade, ele voltou a viver toda a adrenalina em cima de duas rodas e decidiu competir. Porém, horas antes do início da competição, ele verá uma ligação de Deco (Pablo Morais) para Keyla e o nervosismo diante da situação vai afetar seu desempenho logo na primeira bateria.
Apesar de ter apoiado a decisão da namorada de procurar pelo pai biológico do filho, só de pensar na possibilidade de Deco aparecer na vida deles, o rapaz fica completamente desnorteado.
“Não vai rolar. Minha cabeça tá fervendo”, Tato desabafa com Fio (Lucas Penteado), antes de ser anunciado no torneio. Ele respira fundo e vai para a pista. Mas quando começa a prova, Tato tem uma alucinação e lembra do pesadelo com o “fantasma” que tem o atormentado pelos últimos dias: Deco. É quando ele perde o controle e a bicicleta voa no ar.
‘Malhação: Viva a Diferença’ tem autoria de Cao Hamburger e direção artística de Paulo Silvestrini e vai ao ar logo após o ‘Vale a Pena Ver de Novo’.
Entrevista com Matheus Abreu
Com o nascimento do Tonico, Tato mudou seu estilo de vida?
Sem dúvidas, a chegada de uma criança traz muitas responsabilidades. O Tato passou a trabalhar pra suprir as necessidades do garoto. Só tinha tempo de ir pra escola e trabalhar, isso fez com que a bike, sua paixão, ficasse de lado
O que levou Tato voltar a competir?
Quando a gente gosta de algo é difícil ficar longe, não é?! Principalmente quando sentimos a diferença que isso faz na nossa vida, no bem estar. Esse sempre foi o sonho do Tato.
Você gosta de esportes radicais? Pratica algum?
Sempre me senti muito atraído por esportes, gostava de experimentar de tudo um pouco, mas tenho uma queda por aqueles que deixam a adrenalina fervendo. Quando criança, eu acompanhava meu pai em trilhas de jipe e não parei mais com o off road, seja nas quatro, duas rodas, de bike, de moto ou a pé. Mas minha paixão mesmo são as duas rodas das motos. A sensação de fazer uma trilha, de chegar todo sujo, mas de alma lavada é um deleite .
Como foram gravar as cenas da competição? Tem alguma recordação específica?
Essas cenas sempre agitaram muito o set, desde os treinos até a competição em si. Na preparação eu e o Gabriel Calamari, o Felipe na trama, tivemos contato com atletas reais de downhill urbano, como o Bruno Chupim. Sempre tive uma relação muito próxima com a bike, ela me levava pra todo lugar, na infância e adolescência foi meu meio de transporte e minha companheira de trilhas. Lembro que não me deixavam fazer algumas manobras, mesmo que eu tivesse costume de fazê-las, como descer alguns lances de escada, por exemplo. E com razão, não podíamos correr o risco de um acidente no meio da novela. Em uma cena, que acredito ter sido de um dos treinos, o dublê fazia um salto entre duas rampas e isso eu não tentaria de jeito nenhum (risos).
Como você descreve a relação de Tato e Keyla após a chegada de Deco?
Ficou um pouco abalada, uma mistura de ciúmes, insegurança e não só pela Keyla, mas também pelo Tonico. Era um medo de perder as coisas que ele mais amava na vida.
Como tem sido a sua quarentena?
Tenho aproveitado esse tempo para fazer coisas que sempre tive vontade, mas não sobrava tempo. Estou bem conectado com a música, aprendendo a tocar violão, estudando percussão. Aproveitando também para ler mais, assistir séries, filmes, me exercitar, e me arriscando na cozinha.