Ibis Libris Editora comemora 23º aniversário com o lançamento de “Recortes”, de Pedro Henrique Fonseca, no próximo dia 24 (quinta), na Blooks Botafogo

Reunindo textos escritos para Seção ‘Leitores’ / O Globo, regularmente a partir da pandemia, “Recortes” tornou-se uma obra de ecletismo temático, confirmando o olhar da editora no mercado literário.

Tudo começou em 6 de abril de 2020, quando foi publicada uma carta de Pedro Henrique na seção “Leitores”, do jornal O Globo, na qual ele se insurgia contra a crônica desvalorização dos profissionais da Saúde que, naquele momento da pandemia, mostravam, claramente, a sua importância. A partir daí, ele foi contaminado pelo vírus da escrita e passou a escrever regularmente textos que enviava para a imprensa. Na verdade, além da sua profissão formal de médico, sempre se sentiu seduzido pela escrita e por História, chegando até mesmo a se questionar sobre qual seria a sua verdadeira vocação. Médico? Escritor? Historiador? Não conseguindo responder, de forma taxativa, a esse questionamento, resolveu cultuar as três. A primeira, como profissão formal e, as outras duas, por diletantismo. Instado por amigos, resolveu selecionar e reunir alguns desses textos publicados para a edição de um livro, que agora apresenta aos seus leitores. Selecionou 58, dos mais variados assuntos: Política, Economia, História, Medicina, tentativa de Poesia, Reminiscências, Gastronomia, Rio de Janeiro oitocentista, Artes Plásticas, Educação, Personagens da Medicina Brasileira e Cururupu, sua cidade natal.

No Prefácio, diz Lílian Maial, médica como o autor: “Pedro Henrique é de um ecletismo genial. Passeia confortavelmente pela Medicina, pela História, pela Política e pela Literatura. Como ele mesmo diz, na apresentação deste livro: ‘Médico por profissão, escritor e historiador por diletantismo’. Sua avidez por conhecimento o leva a pesquisar pessoas e épocas das mais diversas, com predileção pelos séculos XVIII e XIX, e por sua terra natal – Cururupu, no Maranhão – com várias reminiscências da infância. Seu humor ácido torna-o um crítico ferrenho das injustiças sociais, sempre com um toque de mordacidade. Há até certo jeito de Woody Allen, quando ri de si, como nos episódios: ‘O apartamento na Lagoa’ e ‘A valorização de um nome’. Sua formação médica somada à inquietação pela busca do conhecimento histórico (autoconhecimento?), leva-o a estudar a vida de Nina Rodrigues, com toques de lirismo em sua incursão pela obra do emérito médico, assim como a do ex-governador do Maranhão, Achilles Lisboa e a de Gilberto Freyre, expoentes na arte da Educação”.

SOBRE O AUTOR

Pedro Henrique Miranda Fonseca nasceu em Cururupu, Maranhão, em 15 de março de 1958, onde morou, até 1974, mudando-se para São Luís, onde cursou o 2º grau e depois a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fez a residência que corresponde ao 6º ano no Rio de Janeiro, em 1982, no Hospital Central da Aeronáutica. Retornou a São Luís para colar grau e voltou ao Rio para um estágio no Hospital São Vicente de Paulo, iniciando suas atividades profissionais. Em 1994, ingressou no Serviço Público Estadual por meio de concurso como clínico, onde está até hoje. Em 1997, participou da fundação da Sociedade Brasileira de História da Medicina, tornando-se Membro Fundador. A História sempre o atraiu, principalmente, a da Medicina. Publicou seus primeiros textos sobre este assunto no Suplemento Cultural do Jornal da Associação Paulista de Medicina, na década de 1990. A partir de 2020, passou a colaborar regularmente com alguns periódicos, como o Jornal Pequeno (São Luís) e o jornal on-line Tempo News. Bibliófilo, musicólogo, amante das artes, fã de Beethoven e Pixinguinha, Mozart e Noel Rosa, Mendelssohn e Dorival Caymmi, Haendel e Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos, Paganini, Ary Barroso, Ernesto Nazareth, entre outros. Filatelista, infectologista, prefere Jung a Freud, é sensível, curioso e observador. Gosta de livros, música e teatro.

CONTRACAPA

TEMPOS HISTÓRICOS

No Brasil, o século XVI foi pernambucano; o século XVII foi baiano; o século XVIII foi mineiro; o século XIX foi carioca; o século XX foi paulista e o século XXI será amazônico. Para o século XXI, estou considerando a questão ambiental como pauta importante para a sobrevivência nossa como espécie e do próprio planeta. Quanto aos séculos anteriores, considerei as questões econômicas e políticas no contexto luso-brasileiro enquanto éramos colônia e, posteriormente, a partir dos oitocentos, como país independente. As questões políticas e econômicas são tão interligadas, que fica muito difícil separá-las. O dinheiro e o sexo são os pilares da civilização humana e disputam entre si quem mais dá prazer ao Homo sapiens.

(JORNAL PEQUENO, São Luís, sexta-feira e sábado, 15 e 16 de abril de 2022, pág. 6.)

SERVIÇO:

RECORTES: COLABORAÇÕES PARA A IMPRENSA

Pedro Henrique Miranda Fonseca

Editora: Ibis Libris

ISBN 978-65-89331-93-3

14x21cm

240 p.

brochura

R$ 50,00

https://www.ibislibriseditora.com.br/recortes—pedro-henrique-miranda-fonseca/p

Dia 24 de agosto de 2023 às 19h

Blooks Botafogo

Praia de Botafogo, 316 – Espaço Itaú de Cinema

SOBRE A IBIS LIBRIS

Ibis Libris publica prosa e poesia, ficção e não ficção, infantis, juvenis, cultura e arte em geral. Fundada em 18 de agosto de 2000, hoje tem mais de 600 títulos publicados, principalmente de literatura. Sua fundadora, Thereza Christina Rocque da Motta, é poeta, editora e tradutora. Lançou “Joio & trigo”, seu primeiro livro de poemas, em 1982, prefaciado por Claudio Willer, que já está em sua 4a edição, com prefácio de Álvaro Alves de Faria, lançado em 2022. Tem 25 livros publicados, entre eles, “Capitu” (2014), “Breve anunciação” (2013), “As liras de Marília” (2013) e “Marco Polo e a Princesa Azul” (2008). É membro do Pen Clube do Brasil e da Academia Brasileira de Poesia. Criou o selo Bisbilibisbalabás em 2002 e, em 2021, o selo Maat, só para mulheres. Em 2022, lançou, por ele, “Sheherazade”, seu primeiro livro de contos. Nesse ano, participou como única poeta brasileira convidada do Festival Internacional de Poesía de Medellín, Colômbia, lendo seus poemas em português e traduzidos para o castelhano pelo poeta chileno Leo Lobos. Recebeu, em 18 de agosto de 2021, a Medalha Chiquinha Gonzaga por sua colaboração à cultura na cidade do Rio de Janeiro.

Ibis Libris Editora inscreveu, pela primeira vez, em 2022, mais de 10 títulos no Prêmio Jabuti, concorrendo em 16 categorias. Este ano, 20 títulos estão concorrendo ao Prêmio Oceanos e 12 ao Prêmio Jabuti. No 1o. semestre, o evento Ponte de Versos recebeu o “Prêmio Sarau Destaque 2022”, por seu caráter cultural e artístico, conferido pela APPERJ, por seu presidente Jorge Ventura, por divulgar a poesia nacional. Além disso, obteve, em julho deste ano, a inclusão do evento Ponte de Versos no Calendário Oficial da Cidade do Rio de Janeiro, a ser comemorado, pela primeira vez, no 15 de junho de 2024, quando o evento completará 25 anos. Segundo Thereza Rocque da Motta, a “Ibis Libris foi fundada a partir do sarau Ponte de Versos, para dar voz aos autores que
desejavam realizar o sonho de publicar seus poemas e, por isso, a editora foi criada para transformar seus sonhos em livro”.

Instagram:
Thereza Christina Rocque da Motta @tcrmotta
Ibis Libris Editora @ibislibris

Assessoria de Imprensa:
Paula Ramagem
(21) 99506-7999

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