Filmes de arte: Veja algumas dicas para assistir no YouTube

O que seria de nós sem a internet durante o isolamento social? Talvez estivéssemos menos ansiosos, mas certamente muito entediados.

Uma das marcas deste período foi a abundância de informações disponíveis, abrindo infinitas possibilidades de estudar, e adquirir novas habilidades e conhecimentos.

A arte tomou ainda maior importância tendo sido um importante veículo de apaziguamento dos estados de angústia por conectar-se com nossas emoções em um nível muito sutil.

Esta é a primeira de uma série de postagens sobre dicas de conteúdo de arte disponíveis trazer mais informações e sensações deste universo fascinante.

Desta vez fizemos uma seleção de três produções disponíveis no YouTube:

No ano de 1972 a BBC apresentou uma séria de 4 episódios chamada “Ways of seeing” com o crítico Jonh Berger, é super válido para entender algumas curiosidades sobre a apreciação de obras de arte. Não há uma sequencia cronológica, mas sim alguns recortes e análises que levam o espectador a tirar algumas conclusões a arte e representação. Como a perspectiva conduz a forma de olhar, a sacralidade da obra de arte, a atmosfera, o status de classe, a simbologia do nu, o discurso dos críticos de arte, as questões da feminilidade na arte comparada ao tratamento da imagem da mulher na publicidade da década de 70, entre outros.

 

 

 

 

 

 

 

O documentario “Francis Bacon: A Brush with Violence (2017)” apresenta toda a visceralidade da arte e da vida deste artista. Nele é possivel sentir a relação entre o sofrimento psíquico e o fazer artístico. O horror, o medo, a dor, a inadequação, são transmitidos no seu na sua pintura que por vezes é relacionada a imagem de um pesadelo.

 

 

 

 

 

“Três estudos para uma cricifixação” de Francis Bacon, 1962

 

Outra produção imperdível para quem quer entender mais sobre arte contemporânea é “Robert Rauschenberg – Pop Art Pioneer” produzido pela BBC em 2016. Por tudo que Rauschenberg representa na construção do pensamento atual, ou seria desconstrução? explorou as facetas além da linguagem formal, explorou diferentes materiais, reproduzindo o que chegava até ele, o que estava sendo comunicado pelo mundo. Certamente uma produção que remete a muitas reflexões.

 

 

 

 

 

 

Buffalo II, 1964, Rauschenberg

Author

Ana Maria Carvalho é jornalista, fotógrafa, especializada em comunicação e psicanalista. Empresária especializada em Arte Contemporânea. Escreve sobre artistas, galerias, feiras e exposições.

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