Confira o line up do terceiro dia (28/04) de Summer Breeze Open Air Brasil 2024!

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Uma das grandes ações do Summer Breeze Brasil é a parceria com o GRAACC, elaborada em 2022 para a
primeira edição e que está mantida para a segunda edição, com o intuito de arrecadar fundos para a instituição através da venda de ingressos solidários. O festival fez uma visita à sede para entregar as
doações arrecadadas e pôde ver de perto todo o trabalho incrível que é feito lá.

Outra modalidade de ingressos solidários, válidos até a data do evento, é o que promove a doação de
alimentos, que devem ser levados nas datas da realização do festival e entregues no momento da
entrada. Para 2024, a organização espera arrecadar cerca de 40 toneladas.

“Esta é uma maneira que encontramos de deixar o ingresso menos oneroso para quem não tem o benefício da meia-entrada de estudante ao mesmo tempo que ajudamos pessoas em situação de vulnerabilidade”, comenta Claudio Vicentin – CEO do Summer Breeze Brasil.

Confira as principais atrações do dia 28 de abril de 2024:

Mercyful Fate

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Há 40 anos, o Mercyful Fate mudou os rumos do heavy metal ao lançar o álbum de estreia, “Melissa”, que se tornou um clássico do estilo. Àquela altura, a banda dinamarquesa já tinha lançado o EP homônimo, também conhecido como “Nuns Have No Fun”, em setembro de 1982. O som distintivo praticado por King Diamond (vocal), Hank Shermann e Michael Denner (guitarras), Timi “Grabber” Hansen (baixo) e Kim Ruzz (bateria) vinha com vocais versáteis, incluindo agudos e falsetes, guitarras bem trabalhadas e uma temática voltada ao ocultismo, satanismo e histórias de horror. O título “Melissa” era o apelido do crânio que o vocalista usava como parte do cenário e de suas performances. “Evil”, “Curse of the Pharaohs”, “Into the Coven” e a faixa-título caíram nas graças dos fãs, que começaram a discutir sobre a contribuição do grupo para o desenvolvimento do black metal.

Em 2 de junho de 2022, o grupo realizou seu primeiro show desde 1999 em Hanôver (ALE), como parte de uma turnê europeia, onde estreou uma nova música, “The Jackal of Salzburg”. “Masquerade of Madness”, outra das novas, saiu como videoclipe e está disponível nas plataformas de streaming. A formação atual traz King Diamond, Hank Shermann e Mike Wead (guitarras) e Matt Thompson (bateria, substituindo Bjarne T. Holm), além de Pontus Egberg (baixo) no lugar do saudoso Timi Hansen – a baixista Becky Baldwin (Fury) e Joey Vera (baixo, Armored Saint) também chegaram a substituir Hansen.

ANTHRAX

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Um dos representantes do Big 4 do thrash metal, o grupo nova-iorquino Anthrax tem 11 álbuns em sua discografia e é conhecido por performances sempre intensas e energéticas, sejam elas em grandes festivais pelo mundo ou em arenas e clubes.

Apesar de ter estourado na segunda metade da década de 80, o grupo americano teve sua primeira formação em 1981, quando cinco amigos apaixonados por heavy metal, hardcore, punk e histórias em quadrinhos, resolveram se unir para tocar. No final de 1983, já depois de fixar sua formação, Neil Turbin (vocal), Dan Spitz e Scott Ian (guitarras), Danny Lilker (baixo) e Charlie Benante (bateria) entraram em estúdio para gravar o debut, “Fistful of Metal”, que contou com clássicos como “Metal Thrashing Mad”, “Panic” e o cover de “I’m Eighteen” (Alice Cooper). O trabalho foi lançado em janeiro de 1984 e obteve críticas positivas. Porém, Danny Lilker foi substituído por Frank Bello, sobrinho de Benante, que já trabalhava como roadie da banda.

Além disso, Turbin cedeu o posto provisoriamente para Matt Fallon e, depois, chegou Joey Belladona, que fez sua estreia no EP “Armed and Dangerous” e brilhou no álbum “Spreading the Disease” (1985), ainda com o estilo mesclando o thrash, power metal e a herança da NWOBHM e que destacou a faixa “Madhouse”. Então, em 1987, o Anthrax olhou firme para o hardcore e soltou um dos maiores clássicos da história do thrash metal: “Among The Living”. O repertório destacou de imediato a faixa “Indians”, além da faixa-título, de “Caught In A Mosh” e “I’m the Law”, baseada no personagem Judge Dread, herói dos quadrinhos favorito da banda. As primeiras influências de rap da banda começam a surgir nesta época com “I’m the Man”. Lado B do single “I’m the Law”, serviu de base para o EP homônimo, que alcançou um número surpreendente nas vendagens e tornou-se o primeiro disco de ouro da carreira do Anthrax.

Em 1993 começou com o Anthrax em busca de um substituto para Joey Belladonna. A vaga ficou com John Bush, do Armored Saint, que estreou com “Sound of White Noise”. A banda mudou um pouco o seu direcionamento musical, fazendo músicas igualmente pesadas, porém mais cadenciadas, sem se preocupar com a velocidade. O single “Only” obteve destaque nas rádios e na TV com o clipe, que contou com a participação de Jon Silva, que interpretava Bob na série Twin Peaks. Ainda naquele ano, o Anthrax veio pela primeira vez ao Brasil e entrou nas trilhas de “O Último Grande Herói” e “Beavis and Butthead”, além do tributo ao Kiss, “Kiss my Ass”.

Embora 2021 tenha marcado o 40º aniversário da banda, a turnê global de aniversário foi adiada para 2022 por causa da pandemia. Ainda assim, o show transmitido ao vivo saiu como um álbum ao vivo, intitulado “XL” (2022). Mais recentemente, Benante afirmou que o Anthrax tem planejado um novo álbum para 2024, ano em que estará no palco do Summer Breeze Open Air Brasil.

AVATAR

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A banda sueca formada na cidade de Gotemburgo em 2001 e que conquistou os brasileiros ao fazer a abertura para o Iron Maiden em 2022 fará seu retorno triunfal ao país no Summer Breeze Open Air Brasil. E o momento não poderia ser mais propício, pois os visionários do dark heavy’n’roll Johannes Eckerström (vocal), Jonas “Kungen” Jarlsby e Tim Öhrström (guitarras), Henrik Sandelin (baixo) e John Alfredsson (bateria) estão tendo um ano emblemático em 2023.

Os suecos conquistaram seu primeiro lugar da Billboard com o single “The Dirt I’m Buried In”, faixa do mais recente álbum, “Dance Devil Dance”, lançado em fevereiro e que foi produzido e mixado por Jay Ruston. Anteriormente, em maio de 2017, o single “New Land” havia atingido a 20ª posição na mainstream rock da Billboard. Outro single de destaque de “Dance Devil Dance” é “Violence No Matter What”, que traz um dueto com Lzzy Hale, vocalista e guitarrista do Halestorm.

“‘Dance Devil Dance’ é o culminar da jornada artística mais intensa de nossas vidas. Não estávamos tão entusiasmados em lançar novas músicas desde nossa primeira demo, há muito tempo. Em mais de um sentido, este parece ser o nosso primeiro. Nos apaixonamos pelo barulho, pelo caos e pela criação de novo. É difícil encontrar palavras para isso. É muito especial para nós”, destacou Johhanes sobre o mais recente álbum, o nono de sua discografia e sucessor de “Hunter Gatherer” (2020).

O nome da banda não foi escolhido por acidente, pois um “avatar” é definido como uma manifestação de uma divindade em forma corporal ou um ícone representando um ser separado em outro reino. Ambos os significados descrevem perfeitamente as sensações da banda sueca, pois construíram algo maior do que a vida. O grupo foi formado em 2001 pelo baterista John Alfredsson e pelo guitarrista Jonas Jarlsby, mas só fez a sua estreia, após várias mudanças na formação, com dois EPs em 2004: “Personal Observations” e “4 Reasons to Die”.

O álbum de estreia, “Thoughts of No Tomorrow”, saiu dois anos depois e obteve a posição 47 no Sweden Albums Top 60. A colocação subiu para o 25º posto em 2021 com o álbum “Black Waltz”, que marcou a primeira aparição da maquiagem de palhaço que Johannes Eckerström passou a usar regularmente. Na época, a banda embarcou em sua primeira turnê pelos EUA ao lado de Lacuna Coil e Sevendust, em fevereiro de 2013.

Depois vieram os álbuns “Hail the Apocalypse” (2014) e “Feathers & Flesh” (2016). Em 12 de junho de 2017, o Avatar recebeu o prêmio Breakthrough Band Award no Metal Hammer Golden Gods. Pouco depois, em outubro daquele ano, saiu o single “A Statue of the King”, que antecipou o sétimo álbum, “Avatar Country” (2018), segundo maior álbum independente da América do Norte em sua estreia e vencedor do prêmio Breakthrough Band (Metal Hammer). Já o sucessor, “Hunter Gatherer” (2020), destacou os singles “Silence in the Age of Apes”, “Going Hunting” e “Barren Cloth Mother”.

Agora, com “Dance Devil Dance”, como se o topo das paradas da Billboard pelo single “The Dirt I’m Buried In” não bastasse, o Avatar foi imortalizado como um fóssil do sul da Suécia, descoberto pelo Dr. Ben Thuy, um paleontólogo na Universidade de História Natural do Museu de Luxemburgo. Este fóssil agora é conhecido como avatar de Ophiocoma. É, os suecos realmente estão com tudo!

Com a popularidade em alta, o grupo de metal e melodic death metal tem participado de grandes festivais globais e a versão brasileira do Summer Breeze será mais uma marca dos suecos.

CARCASS

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Surgido em 1985 na cidade de Liverpool, terra que revelou os Beatles, o Carcass também pode ser apontado como pioneiro. Não do rock’n’roll, claro, mas de subgêneros mais extremos do metal, como goregrind, deathgrind, grindcore e, posteriormente, death metal melódico. A banda passou por mudanças de formação, mas os fundadores Bill Steer e Jeff Walker se mantiveram firmes até a separação, ocorrida em 1996, quando o Carcass já havia mudado o cenário da música extrema.

Após duas demo-tapes, Bill Steer (guitarra e vocal), Jeff Walker (baixo e vocal) e Ken Owen (bateria e vocal) lançaram “Reek of Putrefaction” (1988), álbum que trouxe 22 faixas e pouco menos de 40 minutos. Censurada, a capa chocava por conter elementos repugnantes – daí, os subgêneros grindcore e goregrind. Depois, deixando um pouco a anti-música e mais focado no death metal, veio “Symphonies of Sickness”, que destacou “Exhume to Consume”, um dos clássicos da banda que, durante a turnê, adicionou o guitarrista sueco Michael Amott (Arch Enemy, Spiritual Beggars, ex-Carnage) à sua formação.

Mais maduro e bem estruturado, o Carcass voltou a surpreender com “Necroticism – Descanting The Insalubrious” (1991), trazendo um death metal técnico com agressividade, peso e mais melodia. Era um prenúncio do que viria em “Heartwork” (1993), considerado um marco no death metal melódico. “Swansong” (1996) pôs fim à primeira fase da banda, que retornou à ativa em 2007.

Até então, a volta rendeu os álbuns “Surgical Steel” (2013) e “Torn Arteries” (2021). A formação atual ao vivo, com Bill Steer, Jeff Walker, James ‘Nip’ Blackford (guitarra) e Daniel Wilding (bateria), vem se apresentando com destaque em grandes festivais pela Europa. No Brasil, onde tocou pela primeira vez em 2008, não será diferente na edição de 2024 do Summer Breeze Open Air Brasil.

KRYOUR

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A banda paulistana Kryour, formada pelo vocalista e guitarrista Gustavo Iandoli, o guitarrista Guba Oliveira, o baixista Gustavo Muniz e o baterista Matt Carrilho, recentemente fez a abertura para o In Flames. Tendo como alicerces o death metal melódico e o metalcore, a banda foi formada em 2014, lançando cinco anos mais tarde o álbum conceitual de estreia, “Where Treasures Are Nothing”.

Com a repercussão do álbum, Kryour recebeu um convite para fazer um show de abertura da banda Symphony X, no Bar da Montanha, em Limeira (SP). Também foi marcante a presença da banda na mídia brasileira, sendo citada na revista Roadie Crew e convidada para entrevistas nas rádios 89.1 FM e Kiss FM. A banda também recebeu um convite para se apresentar no programa Kiss Club da rádio Kiss FM e alguns meses depois venceram um concurso cultural produzido pela rádio New Rock Bands, fazendo mais um show ao vivo na rádio.

Em 2020, a pandemia de coronavírus fez com que a banda interrompesse suas atividades por um tempo. Durante este período, a banda passou por mudanças em sua formação com a entrada de Guba Oliveira na guitarra. Com o novo line-up consolidado e a pandemia começando a amenizar, a banda passou a produzir novas músicas com uma sonoridade mais moderna, buscando elementos eletrônicos e melodias mais pop, mas ainda assim mantendo o som pesado característico de suas composições.

Em 2023, em parceria com o selo especializado em rock/metal Outono Music e com distribuição da major Universal Music, a banda retorna com o lançamento de novos singles que depois são reunidos no EP “Creatures Dwell My Room”.

Além de ter sido uma das 10 bandas selecionadas pelo júri do concurso “New Blood” do festival Summer Breeze Brasil 2023, os novos trabalhos e a presença ativa da banda nas redes sociais rendeu inúmeros convites para shows, entre eles uma turnê ao lado da aclamada banda Project46 por capitais do Brasil, e a abertura do show da banda sueca In Flames, em São Paulo.

Atualmente a banda se prepara para um período de composições do novo álbum que será lançado em 2024. A agenda de shows continua aberta com datas já confirmadas para o próximo ano.

THE TROOPS OF DOOM

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O The Troops of Doom, formado por Alex Kafer (vocal e baixo), Jairo “Tormentor” Guedz (guitarra), Marcelo Vasco (guitarra) e Alexandre Oliveira (bateria), foi criado em 2020 durante a pandemia. O grupo, que rapidamente chamou a atenção dos fãs de death metal com dois EPs e singles, atualmente promove o álbum de estreia, “Antichrist Reborn”. “O sugestivo título tem uma forte ligação com a música ‘Antichrist’, da minha época no Sepultura e, claro, porque nosso som é um resgate daquela aura do death metal dos anos 80”, confessa Jairo “Tormentor” Guedz, que registrou o EP “Bestial Devastation” (1985) e o álbum “Morbid Visions” (1986) com o Sepultura.

 “Antichrist Reborn” sucede os EPs “The Rise of Heresy” (2020) e “The Absence of Light” (2021). Musicalmente, a banda busca resgatar a essência do death metal feito na década de 1980. Por sinal, o nome da banda tem ligação com a música “Troops of Doom”, faixa de “Morbid Visions” e uma das assinaturas musicais mais conhecidas de Jairo Guedz. Da estreia nos palcos, ocorrida no “Over Metal Fest 2021” em dezembro de 2021, até hoje, o grupo realizou diversas apresentações pelo Brasil e América do Sul, incluindo a presença em grandes festivais

“Ficamos imensamente felizes pelo convite e por voltar à São Paulo para tocar em um festival de Metal enorme como é o Summe Breeze Open Air Brasil. A segunda edição promete ser ainda melhor!”, comentou Jairo Guedz.

RATOS DE PORÃO

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Se o Brutal Brega, um dos projetos do vocalista João Gordo, foi a primeira atração nacional a se apresentar na primeira edição do Summer Breeze Open Air Brasil, em 2024 será a vez do Ratos de Porão mostrar toda a sua energia e brutalidade no evento. Além de promover “Necropolítica” (2022), o 11º álbum da discografia, João Gordo (vocal), Jão (guitarra), Juninho (baixo) e Boka (bateria) seguem celebrando as mais de quatro décadas de carreira da banda paulistana, formada em 1981 durante a explosão do punk.

Pioneiro, o R.D.P. quebrou barreiras, passou por mudanças de formação e seguiu sem olhar para trás, atravessando a era do “Grito Suburbano” pelos caminhos mais estreitos e tortuosos do underground. Após marcar presença nas coletâneas “SUB” e “O Começo do Fim do Mundo” veio o álbum de estreia, “Crucificados Pelo Sistema” (1984). Mesclando metal e punk veio “Descanse em Paz” (1986), seguido pela trilogia crossover que definiu a fórmula e identidade da banda: “Cada Dia Mais Sujo e Agressivo” (1987), “Brasil” (1989) e “Anarkophobia” (1990). Posteriormente, ainda nos anos 90, vieram “Just Another Crime in… Massacreland” (1993), “Feijoada Acidente?” (1995) e “Carniceria Tropical” (1997).

Misturando thrash metal, hardcore e letras relatando os problemas sociais do país e a realidade nacional em tom hora satírico, hora jornalístico, as rimas de João Gordo servem quase como um livro de história. Assim, o Ratos de Porão seguiu produzindo e soltou os álbuns “Sistemados pelo Crucifa” (2001), “Onisciente Coletivo” (2003), “Homem Inimigo do Homem” (2006) e “Século Sinistro” (2014). Hoje, com “Necropolítica” (2022), o quarteto continua nos palcos pelo mundo mandando seu crossover e falando abertamente sobre os fatos mais bizarros e cruéis do cotidiano.

HELLISH WAR

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Originária de Campinas (SP), a banda de heavy metal Hellish War conta com Bil Martins (vocal), Vulcano (guitarra), Daniel Job (guitarra), JR (baixo) e Daniel Person (bateria). O grupo foi formado em 1995 e é conhecido por suas performances energéticas e pela habilidade de criar músicas que remetem à era dourada do metal.

 Em 2001, lançou seu álbum de estreia, “Defender of Metal”, que ganhou reconhecimento no cenário nacional e internacional. Em álbuns como “Heroes of Tomorrow” (2008), “Keep It Hellish” (2013) e “Wine of Gods” (2019), a banda explora temas épicos, riffs poderosos e letras que refletem a essência do metal clássico.

 Há quase 30 anos o Hellish War vem mantendo a tradição de se fazer heavy metal à maneira clássica. Novas bandas e novas tendências desapareceram tão rapidamente quanto surgiram, ao passo que o Hellish War segue firme mantendo vivo esse legado. O grupo, que também tem em sua discografia o ao vivo “Live in Germany”, é reconhecido por suas performances ao vivo, tendo participado de importantes festivais, como Abril Pro Rock, tendo feito duas turnês na Europa e compartilhado o palco com outras bandas renomadas ao longo de sua jornada.

OVERKILL 

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Promovendo “Scorched” (2023), 20º de estúdio da carreira, o Overkill, formado atualmente por Bobby “Blitz” Ellsworth (vocal), Dave Linsk e Derek “The Skull” Tailer (guitarras), D.D. Verni (baixo) e Jason Bittner (bateria), personifica a essência do thrash metal. Pegando seu nome no título de um álbum clássico do Motörhead, o Overkill se tornou uma das bandas mais icônicas e duradouras do cenário.

A história data do início da década de 80, quando Bobby “Blitz” Ellsworth (vocal), Robert Pisarek (guitarra), D.D. Verni (baixo) e Rat Skates (bateria) se uniram em Nova Jersey. Com essa formação, saiu o debut “Feel the Fire” (1985). “Éramos grande fãs de Motörhead, Venom, Black Sabbath, Judas Priest e Iron Maiden, e o Overkill veio da mistura destes elementos com o punk”, recordou o baixista D.D. Verni à revista Roadie Crew.

 Com Blitz liderando a carga com seus vocais rasgados e distintos, na escola Udo Dirkschneider (ex-Accept) e Brian Johnson (AC/DC), e D.D. Verni comandando o baixo sempre bem timbrado com maestria, a banda rapidamente conquistou uma reputação e a base de fãs aumentou com “Taking Over” (1987) e “Under the Influence” (1988). “Fomos crescendo gradativamente, começando a tocar para cem pessoas, aumentando depois para quinhentas e aí mil, duas mil…”, declarou o baixista. “Acredito que ‘Taking Over’ nos mostrou o caminho a ser seguido”, acrescentou Bobby Blitz.

 Ao longo dos anos, a banda passou por várias mudanças na formação, com Blitz e D.D. Verni sendo os únicos membros constantes. No entanto, seguiram lançando discos cultuados, como “The Years of Decay” (1989) e “Horrorscope” (1991). “‘Horroscope’ captou todos os elementos musicais que, até então, a banda tinha para oferecer. Tem a nossa agressividade natural, algumas mudanças de andamento, grooves marcantes e diferentes climas”, apontou o vocalista.

 Na década de 1990, muitas bandas de thrash enfrentaram desafios, mas se o Overkill tirou um pouco o pé no pesado “I Hear Black” (1993), seguiu íntegro, experimentando aqui e acolá, adicionando mais groove e tendo uma sequência de lançamentos de respeito, começando com “W.F.O.” (1994). “O álbum deu um novo ânimo e gostamos de fazê-lo porque estávamos vindo de um que não tínhamos gostado tanto e por isso estávamos cheios de energia. É bem agressivo”, analisou D.D. Verni.

Com uma base de fãs leais, o grupo americano faz parte da categoria seleta de bandas unânimes quando o assunto é sobre a performance ao vivo. Seus shows, que podem ser considerados como “workshops” de thrash metal, são sempre energéticos. Sobre o Brasil, onde o grupo veio pela primeira vez em 2001 e retornará em 2024 para o Summer Breeze Open Air Brasil, o vocalista concluiu:

“Sempre tivemos bons momentos no Brasil! Lembro de Recife, São Paulo, Porto Alegre, Brasília e mais. Sempre nos divertimos com o público”. 

Informações e Serviço: 

Datas: 26, 27 e 28 de abril de 2024
Local: Memorial da América Latina (Av. Mário de Andrade, 664 – Barra Funda, São
Paulo/SP)
Realização: Free Pass Entretenimento e Consulado do Rock
Vendas online: Clube do Ingresso

Confira a seguir todas as opções de ingressos disponibilizadas pelo festival:

  • SUMMER CARD (ingresso de pista, válido para um dia de festival): R$475 (meia) / R$950 (inteira)
  • SUMMER CARD PASS (ingresso de pista, válido para os três dias de festival): R$1.400 (meia) / R$2.800 (inteira)
  • SUMMER CARD SOCIAL (ingresso de pista disponível para todo o público mediante doação de 1kg de alimento não perecível, válido para um dia de festival): R$550 (meia social
  • SUMMER LOUNGE CARD (acesso ao Summer Lounge, válido para um dia de festival – o ingresso de acesso ao festival deve ser adquirido separadamente): R$700 (valor único)
  • SUMMER LOUNGE PASS (acesso ao Summer Lounge, válido para os três dias de festival – o ingresso de acesso ao festival deve ser adquirido separadamente): R$1.990 (valor único)

***Essa matéria foi escrita em parceria com o Colunista Pedro Nogueira (Canal Bloody Mary)

JEFF FERREIRA 

Jeff Ferreira. Foto: Divulgação.

 

 

Author

Meu nome é Jeff Ferreira e a música sempre foi minha maior paixão. Desde jovem, fui envolvido pelo maravilhoso mundo dos sons e das melodias, encontrando na música uma forma de expressão e conexão com o mundo ao meu redor. Além disso, meu lado nerd sempre esteve presente, alimentando minha curiosidade e minha sede por conhecimento em diversas áreas. Há 7 anos, embarquei em uma jornada incrível escrevendo sobre música e desenvolvendo pautas de entrevista. Essa foi a maneira que encontrei de unir minha paixão pela escrita com meu amor pela música, compartilhando insights e histórias fascinantes com o público. Ao longo desse tempo, pude me aprofundar no universo musical, conhecendo bandas incríveis e explorando diferentes sonoridades.

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