“COMIDA DI RUA” no UPTOWN BARRA: experimentando as novidades da última edição do ano!

Depois da grande (e épica) aventura que foi ter feito a Estrada Real – ida pelo Caminho Novo e volta pelo Caminho Velho – resolvi dar uma merecida relaxada, enquanto vou organizando todo material que foi gerado na viagem pra trazer aqui pro ARTECULT uma série de artigos sobre a Gastronomia dos Tropeiros e outras curiosidades sobre a maior rota de turismo do Brasil. E para isso, nada melhor do que um evento direcionado para a área deste canal e, por sorte, depois de pesquisar, descobri que era o último dia do festival COMIDA DI RUA 2023 no UPTOWN BARRA, que aconteceu de quinta (02/11/2023) a domingo (05/11/2023).

A premissa dessa feira gastronômica é apresentar o que se encontra, tradicionalmente, nas ruas do Rio de Janeiro – aquilo que a gente carinhosamente apelidou de “podrão“. Inicialmente utilizado para definir um tipo específico de cachorro-quente – aquele mesmo que vem com ingredientes que não acabam mais! – hoje ele já incorpora muitos outros itens, como batata frita, aperitivos, pão com linguiça etc e tal.

No material divulgado, li que, entre os participantes, estão podrões famosos de diversos bairros do Rio como acarajé de 1kg, cachorro-quente do Gaúcho com 1 metro, caipfruta no jarrão de 3 litros, super hot-dog de 115 cm, carne de sol do Baixinho (barca de até 2 Kg), super hambúrguer gigante de 1kg; churrão de 30cm, barca de churrasco, coxinha gigante, doces de rua, dogão prensadão, japonês no palito de 30 cm, super caixa com hambúrguer, pastel e salgado de feira com caldo de cana, torre de hambúrguer com cheedar, e muito mais.

Alguém aí tem dúvida de qual seria o meu programa de domingo?

Partiu UPTOWN…

Para quem não conhece o empreendimento UPTOWN, localizado na Avenida Ayrton Senna, 5500 na Barra da Tijuca, trata-se de um conceito diferente, a céu aberto, que oferece uma grande variedade de opções de comércio. E por ser assim, possui um grande espaço – são mais de 6,5 mil metros quadrados, distribuídos em áreas internas e ao ar livre, com mais de 70 operações entre restaurantes, bares, peixarias entre outros. E, bem no seu “coração”, a feira foi montada.

O primeiro passo, num evento desses, é dar uma voltinha, observando todos os stands, montando um mapa mental e já selecionando as opções. É uma tarefa um tanto quanto difícil, principalmente quando se é tão indeciso quanto eu. Nesse primeiro momento, fiquei meio perdido, sem saber por onde começar. Eram mais de 30 expositores! Embora a famosa Batata de Marechal não estivesse presente, como anunciado – continuo curioso e, quem sabe, vá um dia até lá conferir – haviam diversos pratos “gigantes”, para compartilhar com todo mundo. Como estavam somente eu e minha filha, fui forçado a descartar essa possibilidade “gigantesca”…

Comecei abrindo o apetite…

Pra quem acha que estava fácil a escolha, dá só uma olhada na variedade que tinha por lá:

Na maioria barracas estavam expostos os pratos disponibilizados para o eventos, inclusive aqueles “descomunais”. Mas eu estava tão entretido na tarefa de escolher qual seria o próximo passo, que acabei me esquecendo de tirar foto deles. Aliás, pra não dizer que me esqueci completamente, ainda deu tempo de tirar uma foto de uma big coxinha que tinha por lá…

Para quem esteve presente nos dias do evento, além dos inúmeros petiscos, atrações musicais ao vivo, de vários estilos, desfilaram pelo palco pra comemorar os quatros anos do festival, que ainda contou com opções para a criançada se divertir, como brinquedos infláveis e oficinas infantis.

Comecei com umas bolinhas de salmão recheados com catupiry e, depois, passei para uma linguicinha mineira artesanal com muçarela maçaricada e um salsichão entremeado por queijo coalho.

Aí, em meio à comilança, aconteceu o que de pior pode acontecer a um colunista de gastronomia no cumprimento de seu ofício: a bateria do celular se foi, me deixando na mão e impossibilitando o registro de alguns outros pratos que pedi. Por sorte, pra conseguir fechar esse artigo são e salvo, consegui tirar a foto da sobremesa que minha filha havia encontrado: um pastel de Belém…

E assim fechei meu domingo fazendo o que gosto de fazer e, de quebra, ainda ganhei a possibilidade de elaborar mais um artigo pro ARTECULT

Certamente, novas edições do COMIDA DI RUA irão se repetir ao longo de 2024 – e pretendo marcar presença novamente. O segredo é ficar atento ao calendário para não perder os próximos eventos e segui-los nas redes sociais: INSTAGRAM: @comidadirua e FACEBOOK: Comida di Rua_

A gente se vê na próxima edição!

Até lá!

 

 

 

Author

Del Schimmelpfeng é Analista Judiciário do TJERJ, mas desde que se lembra - e coloca tempo nisso! - ama cozinhar! Apesar de ter feito as faculdades de arquitetura e direito, é se misturando aos pratos, panelas e temperos que se sente inteiro, completo, pleno. É autodidata, nunca fez curso de culinária, tampouco se imaginou um profissional da área. Considera-se apenas um curioso, que procura o conhecimento em tudo e que tenta, de todo jeito, viver da melhor forma possível - apesar de todas as dificuldades. Afinal, não haveria graça se elas não existissem... Participou da seletiva da segunda edição do Masterchef e da décima nona edição do reality "Jogo de Panelas", apresentado por Ana Maria Braga no programa "Mais Você" da Rede Globo, na qual sagrou-se campeão. Possui, ainda, textos publicados em livros de conto e poesia. Blog: http://delschimmelpfeng.blogspot.com Instagram: @del.schimmelpfeng

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *