Os Estúdios Disney, ano após ano, entrega as adaptações dos seus maiores clássicos em live-actions. Muitos de maneira muito acertada e que só vem a acrescentar aos personagens tão únicos e importantes para o público, para a nova geração! Dessa vez, um dos filmes mais aguardados do ano – e que gerou muito falatório – nas redes sociais – é o live-action “A Pequena Sereia“, que acerta em muitos pontos em um dos melhores filmes feitos pelo Estúdios Disney até o momento. Confira a nossa critica, sem spoiler, a seguir.
Na trama, somos apresentados a Ariel, a filha mais nova do Rei Tritão. Repleta de curiosidade e inquieta para saber mais sobre o povo e mundo da superficie, a jovem sereia é bela, espirituosa e busca por novas aventuras. Ao visitar a superfície, acaba se apaixonando pelo destemido e simples Príncipe Eric. Embora seja terminantemente proibido que as sereias interajam com os humanos, Ariel deve acabar por seguir o seu coração e, para isso, faz um acordo com a malvada bruxa do mar, Úrsula, que dá a chance de Ariel viver em terra firme, mas acaba colocando sua vida – e a coroa de seu pai – em perigo.
Todo o material difundido pela Disney através de trailers diversos não entrega nenhum plot twist do filme e muitos que julgavam ser muito escuro as cenas de baixo do mar vão acabar se animando muito com essas cenas, pois são claras e muito coloridas. A fotografia entrega uma paleta de cores bem tropical e caribenha, remetendo ao universo do fundo do oceanos com suas mais diversas criaturas. O filme também aborda a questão de como funciona o reino da Ilha próxima ao lugar que Ariel vive e onde a rainha-mãe de Eric governa.
Em termos de trilha sonora, as produções de Alan Menken, musicista renomado e vencedor do Oscar em parceria com Howard Ashman (letras) e Lin-manuel Miranda (novas canções) entregam um trabalho magistral e tudo funciona como um potencializador da mitologia da animação de “A Pequena Sereia”, aprofundando nas histórias de seus principais personagens e dando espaço para que todos eles brilhem e ganhem mais notoriedade no roteiro proposto.
Por falar em roteiro, é extremamente louvável e justificável que o live-action de “A Pequena Sereia” exista, a essência da animação está lá, mas conversa muito com a atual geração, trazendo muitos questionamentos sobre: escolhas, liberdade, paternidade, medo, anseios, amor e acima de tudo vontade de viver e conhecer mundos novos além do que se pode ver. E no objetivo final, a trama entrega, e muito, todo esse engrossamento do caldo da história apresentada na animação de 1989. Podem ter certeza, que vocês irão se emocionar no final.
Relacionado à direção, Rob Marshall, que já entregou incríveis produções como Chicago e O Retorno de Mary Poppins, propõe aqui um filme simples, objetivo e extremamente dinâmico. As 2 horas de filme passam voando, você nem sente! E nós conseguimos mergulhar no fundo do mar e transitar pela superfície sem perdermos o fôlego.
O ponto alto está na escolha do cast. Todos os atores se entregam e mergulham de cabeça no projeto. Mas vale destacar aqui a interpretação da atriz e cantora Halle Bailey com uma Ariel apaixonante e cativante, que está, em todas as canções interpretadas pela mesma, impecável e eleva muito o nível desse live-action. Somos arrebatados. Além dela, a incrível Melissa McCarthy dá vida a temível vilã Úrsula de maneira formidável. Destaque também para o Jonah Hauer-King como Principe Eric que, dessa vez, aparece mais tendo até um número solo para chamar de seu. E está espetacular. Além disso, temos toda a magistralidade e alívio cômico entregues pelos personagens Daveed Diggs e Awkwafina que dão, respectivamente, as vozes para Sebastião e Sabidão e entregam momentos únicos durante a trama, seja por suas falas , seja pelas suas músicas. Uma pena, mas queria ver mais de Linguado (Jacob Tremblay), que na animação tem muito mais momentos que no live-action. Outro ator que entrega uma performance imponente é Javier Bardem como o Rei Tritão.
ASSISTA AO TRAILER:
Por fim, “A Pequena Sereia” é um filme extremamente louvável e importante para os tempos atuais. Suas conjunturas e interpretações apresentadas encantam e engrandecem ainda mais esse universo que é tão lindo e tão rico de ser apresentado. Diante de toda a representatividade e grandiosidade da história, o filme merece ser visto por todos, adultos, jovens e crianças, que sairão das salas encantados.
NOTA : 9,2
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