No primeiro vídeo do meu canal, o Analógico Lógico, falo um pouco da história do Carl Zeiss, pessoa e da Carl Zeiss, empresa. Penso que é importante sempre vermos a pessoa por trás da marca ou do produto. Quais eram seus sonhos, seus motivos, suas ambições…
Historicamente falando, a Zeiss não foi a primeira grande empresa óptica. Longe disso! Haviam várias! Tanto anteriores a ela, como a Voigtlander, fundada em Viena, em 1756, 90 anos antes dele abrir sua primeira oficina! Tanto quanto posteriores a ele, como a Meyer Optik, aberta 50 anos depois, em 1896. E no meio disso tudo, uma miríade de fabricantes de vidro e equipamentos ópticos, que iam do microscópio à luneta. Do micro ao macro.
O grande diferencial do Zeiss (pessoa) é que ele era um visionário e, principalmente, um obsessivo. E quando se junta obsessão e visão a um determinado tipo de pessoa, você pode ter como resultado uma evolução ou, no caso, uma (R)evolução.
Inicialmente aprimorando sistemas de microscópio, em uma época em que a fotografia ainda engatinhava, Zeiss (homem e empresa) conseguiu evoluir o design dos microscópios, tornando-os muito melhores e mais nítidos, o que foi um avanço para a ciência, que ajudou ao desenvolvimento de fármacos, como vacinas, por exemplo. Posteriormente, vislumbrando o futuro da imagem, começa a produzir designs ópticos que melhoraram muito a captação da luz nas câmeras, inicialmente de grande formato, depois médio formato até as de pequeno formato. E notem! Lentes e câmeras, já existiam (mas não contem pra ninguém!)! Dessa forma, sem ser um criador, a Zeiss foi, sim, um aperfeiçoador e dos bão! Tanto é fato que as demais empresas, das que ficaram, mudaram, faliram ou abriram, passaram maciçamente (e não massivamente, que não existe no português) a copiar seus projetos ópticos tentando melhorá-los ou dar seu “toque especial”. Algumas até conseguiram, de fato. Mas quase todas seguiram a receita do bolo. Foi então que a obsessão de Zeiss com o aperfeiçoamento técnico e óptico vislumbrou que, talvez o problema da transmissibilidade da luz para o meio de captação desta fosse não o desenho estrutural, propriamente dito mas, sim, a estrutura molecular do próprio vidro (se lembram do microscópio?), que na época pouco se diferenciava do vidro comum de copos e garrafas. Então querem saber o que ele fez? Assistam o vídeo completo no Canal Analógico Lógico. Toda semana um vídeo novo com história, dados técnicos, reviews e muitas fotos. Abraço grande, um bom final de semana cheio de paz e luz para vocês. E usem máscara! Hare Hare!
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