Quer trabalhar com GAMES? Conheça os papéis dos profissionais deste segmento e saiba como se capacitar!

 

Muitos profissionais desejam trabalhar com jogos atuando como Game Designer, Concept Art, Animador, Escultor, Programador e Roteirista. O aprendizado, com estudo e disciplina, é fundamental para alcançar esse objetivo. A força de vontade e a meta com os objetivos bem definidos, tem muta importância dentro desse processo.

O trabalho com jogos não é uma tarefa fácil, existem muitos tópicos envolvidos dentro do desenvolvimento e estrutura de trabalho. Vou comentar nessa matéria, em especial, o papel geral dos profissionais envolvidos no desenvolvimento, dando ênfase ao Game Designer.

Concept Art – Renan Ribeiro – Orientação do Estudo – Game Designer Carlos Ewald

O primeiro desafio é definir o mercado de atuação do produto que será criado. Hoje no mercado de jogos possuímos três vertentes, não são muito diferentes e distantes uma da outra no quesito criação, os jogos de mesa, conhecidos também como “Board Games”, os “Wargames”, os Card Games e os jogos eletrônicos “Games”.

A forma de construção do raciocínio matemático inicial, não é tão distinto dentro dessas três linhas de produtos. São diferentes na formatação, desenvolvimento, tamanho da equipe, composição da equipe, apresentação aos mercados e por consequência aos consumidores.

Desenvolvendo – Visão Geral

O desenvolvimento dos jogos de mesa, envolvem três linhas de criação com objetivos e públicos comuns ou distintos. Os jogos de tabuleiro, “Board Games”, os “Wargames” com ou sem maquete e os “Card Games”. Em todos esses, a criação matemática é fundamental para o sucesso. Pensando sempre com simplicidade para o desenvolvimento inicial matemático do processo de criação do jogo. A simplicidade na mecânica é um fator importante de sucesso para o game.

Concept Art – Renan Ribeiro – Orientação do Estudo – Game Designer Carlos Ewald

O desenvolvimento dos jogos eletrônicos (Games) o preceito matemático inicial, comentado acima, é basicamente o mesmo. As equipes são maiores, envolvendo programadores e animadores, utilizando recursos de programação complexos e hardwares potentes.

Para desenvolver qualquer jogo, seja ele eletrônico ou não, devemos primeiramente definir a história e por consequência o ambiente, o universo e o tempo. Assim sendo, comento que o jogo poderá abordar a história humana passada, presente ou futura, poderá abordar um ambiente fantástico ou real, um mundo equilibrado ou caótico, um determinado personagem que poderá ser humano ou não, como foco do jogo. É importante desenvolver uma história, para isso a equipe pode contar com um Roteirista para esse desenvolvimento. Dependendo da experiência do Game Designer, o mesmo poderá também participar desse processo em conjunto com o Roteirista.

Concept Art – Renan Ribeiro – Orientação do Estudo – Game Designer Carlos Ewald

Roteirista

O Roteirista é responsável pela criação da história em si, que será utilizada para a estrutura do game. Nesse caso o Game Designer fará o acompanhamento desse desenvolvimento e a leitura do roteiro capturando todas as principais estruturas, passagens e personagens, para a conversão matemática de interação, envolvendo todos os elementos do game, com o objetivo de criar o jogo.

O Game Designer pode ser um Roteirista?

Sim pode, desde que tenha os devidos conhecimentos e experiência para isso.

Game Designer

Devemos possuir o universo muito bem definido, com todos os seus personagens e a história, após essa etapa, que considero um trabalho longo e detalhado, passamos para a criação matemática das regras e o estudo de desenho dos ambientes e personagens. Sendo assim, o Game Designer fará o desenvolvimento matemático, e também a orientação dos demais profissionais que fazem parte da equipe de criação dos desenhos, mundo, ambientação e personagens para o jogo. Game Designer será responsável pela definição e desenvolvimento do comportamento matemático de todos os elementos contidos no jogo e suas ações dentro do contexto do cenário, pertencente a esse jogo. Essa matemática também é conhecida como mecânica de jogo. O Game Designer acompanha todas as fases de criação e desenvolvimento do game.

Concept Art – Renan Ribeiro – Orientação do Estudo – Game Designer Carlos Ewald

Jogos eletrônicos (Games)

O desenvolvimento dos jogos eletrônicos (Games) o preceito matemático inicial, comentado acima, é basicamente o mesmo. As equipes são maiores, envolvendo programadores e animadores, utilizando recursos de programação complexos e hardwares potentes.

Dentro dos jogos eletrônicos serão adicionados, a equipe de desenvolvimento, os profissionais de informática, conhecidos como programadores, os profissionais de banco de dados conhecidos como Database Administrators, administradores de servidores (se o jogo for on line), profissionais de segurança sistêmica, Web Designers e animadores. O Game Designer é um programador?

O Game Designer pode sim ser um programador, mas não atua somente nessa área. Considero um grande erro de visão confundir o Game Designer com um programador.

Os programas gratuitos que podemos utilizar para criar, desenvolver e implementar uma interface para games eletrônicos são o Unity, Unreal, dentre outros.  Ao final da matéria deixarei os links.

Concept Art – Renan Ribeiro – Orientação do Estudo – Game Designer Carlos Ewald

Profissional de Concept Art

O profissional de Concept Art, utilizando o roteiro, com a supervisão do Game Designer, fará os desenhos do universo e seus personagens. Serão feitos muitos desenhos, esses desenhos são conhecidos como sketchs. Os skechts são desenhos rápidos de estudo, não finalizados, podem ser coloridos ou não. Os skechts serão utilizados para o desenvolvimento e finalização do conceito final, relacionado aos ambientes do universo, como também os seus personagens.

Concept Art – Renan Ribeiro – Orientação do Estudo – Game Designer Carlos Ewald

O Concept Art irá traduzir para o papel físico ou eletrônico o conceito do mundo criado pelo roteirista em conjunto com o Game Designer.

Profissional de Escultura

Podemos ainda contar, na composição da equipe, com um profissional de escultura. Esse profissional estará dedicado a confecção das peças do games, das figuras que fazem a composição dos jogos e também de bonecos promocionais para a comercialização ao público. Tanto para os jogos de mesa, como também para os games eletrônicos, o profissional de escultura estará presente, possuindo uma importância significativa dentro do processo. O processo de criação das peças poderá ser realizado utilizando a escultura tradicional ou a escultura eletrônica, ou até mesmo ambos. Como saída de confecção das peças a utilização de impressão 3D em resina. O Game Designer também acompanha o desenvolvimento das peças criadas pelo Escultor.

Para a escultura eletrônica possuímos os softwares Zbrush (não é gratuito) e também o Blender.

A Escola

Recomendo a Escola de Artes Visuais Lipe Diaz, lá podemos encontrar os cursos de roteiro, escultura, desenho e Concept Art. Considero esses cursos fundamentais dentro do contexto para a criação de games, sejam eles de mesa ou eletrônicos.

Concept Art – Renan Ribeiro – Orientação do Estudo – Game Designer Carlos Ewald

Mais a frente, nas próximas matérias, farei uma abordagem mais detalhada de todos os profissionais envolvidos no processo de criação dos games.

Links Úteis

Concept Art, Animação e Escultura – Softwares gratuitos:

Modelagem e escultura – Softwares:

Desenvolvimento – Softwares gratuitos:

Animação 2D e 3D – Softwares gratuitos:

Escola recomendada: Escola de Artes Visuais Lipe Diaz:

 

 

 

 

Author

Colunista e criador da marca QuadriMundi, a editoria de quadrinhos, mangás e animações do portal ArteCult.com. Estudou desenho artístico na Sociedade de Belas Artes, Desenho Artístico no SENAC e Desenho de propaganda no SENAC. Formado em Desenho Industrial com Habilitação em Programação Visual. Também estudou fotografia na mesma instituição. Desde quando tinha 5 anos viveu no mundo dos quadrinhos com o seu tio avô Willi Mendell, dono da representação da King Features do Brasil. Publicitário, desenvolvedor web, programador e Game Designer, se dedicou algum tempo a área financeira. Mas sempre desenvolvendo em paralelo suas atividades relacionadas a quadrinhos, jogos e maquetes. Fez varias exposições no Rio de Janeiro entre 1988 e 1995. Começou a trabalhar com o desenvolvimento de jogos (Board Games) no final da década de 80. Desenvolveu os mais variados títulos de jogos nas áreas de história e política a partir de 1990. Com uma equipe que consistia em um bom grupo de amigos, desenvolveu os jogos “Batalha nas Estepes”, “Mare Nostrum”, “Gladiadores” e “Semente do Futuro”. Foi dono de uma fábrica de miniaturas para D&D, AD&D e Gurps de 1988 à 1991. Participou de todas as edições da feira de quadrinhos estruturada pela Devir em conjunto com a Gibiteria Barbaras Magias na década de 1990 no Rio de Janeiro. Em algumas edições da Bienal do Livro estruturou maquetes com cenários de miniaturas para o estande da Devir. No final da década de 1990 foi para a Inglaterra, cidade de Londres onde teve a oportunidade de conhecer muitos profissionais da empresa Games Workshop, aprendendo sobre a concepção e o desenvolvimento de Board Games e miniaturas. Foi presenteado com os jogos Space Hulk e Warhammer 40K dos quais ainda tem em sua coleção até os dias de hoje. Trabalhou em varias agências de publicidade e propaganda, em treinamento executivo por 20 anos, ministrando treinamentos no IME - Instituto Militar de Engenharia e DADM na Marinha do Brasil, trabalhou na Vivo chegando a Assessor da Vice Presidência da empresa e sendo um dos mentores na criação da marca Vivo. Também atuei na Segurança Pública. Estudou na Lipe Diaz Escola de Artes Visuais, desenvolvimento de quadrinhos. Suas principais influências são Jack Kirby, Jonhm Blanche, Jorge Guidacci, Jonhm Buscema, Sal Buscema, Boris, dentre outros mestres do desenho e quadrinhos. Sempre apaixonado pelos quadrinhos, Games e Board Games!! ewald.amazonas@gmail.com

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