Depois dos posts sobre como é viver da dança no Brasil e na Argentina, hoje é a vez de conhecermos a Allison Peterson, bailarina norte-americana, que conta agora pra gente como é a vida de dançarina profissional nos Estados Unidos.
A dança formal tem ganhado espaço entre a população no país, o que dá esperança à Allison de que bailarinos e professores de dança possam viver bem por lá!
Ela conta que as pessoas comuns estão aprendendo como o movimento saudável, junto com a música, pode mudar toda a percepção de suas vidas. Como instrutora de dança latina, ela tem notado especialmente que as pessoas estão aprendendo que a dança é uma forma de unir e de se envolver em uma atividade cultural saudável, e que é uma ótima alternativa à prática da musculação, por exemplo. Pelo menos, é bem mais divertida!
A transpiração ainda vem na forma de contratação. As academias geralmente pagam os instrutores por hora-aula. Sem vínculo nem renda fixa. E aí, se depende do número de alunos que se tem e dos horários disponíveis. E isso gera, claro, instabilidade financeira! Mas, como toda boa artista, Allison não se deixa abalar por isso. E dá uma dica preciosa para quem está começando…
Se você está interessado ??em dança como uma profissão, deve permanecer fiel à sua própria expressão! É preciso valorizar as raízes da história de sua modalidade de movimento e compartilhar sua sabedoria e seu coração com tudo que você tem.
Nos Estados Unidos, é importante trabalhar com dança se envolvendo em suas comunidades locais de dança e buscando o seu nicho de atuação! E, principalmente, é preciso sempre inovar.
Concordo com você, Allison! Inspiração, Expiração, Transpiração e Inovação – eis a essência da vida com, para e pela dança!