O ARTECULT teve o imenso prazer de assistir hoje, em cabine de imprensa, a super animação da Sony Pictures Animation “Homem-Aranha: No Aranhaverso“. O filme é dirigido por Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman e já está indicado a melhor animação no Globo de Ouro!
Sinopse:
Phil Lord e Christopher Miller, as mentes criativas por trás do The Lego Movie e 21 Jump Street, trazem seus talentos únicos para uma abordagem de um diferente Universo Homem-Aranha, com um estilo visual inovador que é o primeiro de seu tipo. “Homem-Aranha: No Aranhaverso” apresenta o adolescente de Brooklyn Miles Morales e as possibilidades ilimitadas do Spider-Verse, onde mais de um pode usar a máscara.
Crítica:
O conceito visual da animação, por si só, já merece um prêmio. Explico. Na chamada “Era de Ouro” dos quadrinhos, no processo de coloração, tínhamos um visual pontilhado (reticulado) e várias dificuldades técnicas de “encaixar” uma camada de cor na outra (registro), sem falar na baixa qualidade do papel que absorvia a tinta de forma irregular deixando as páginas daquela forma toda característica dos quadrinhos de antigamente, um pouco borrado. Pois bem, o conceito visual do filme é exatamente este, você vê estas imperfeições dos quadrinhos da Era de Ouro bem ali, estampadas em várias cenas e… propositalmente. E de uma forma certeira sem, em momento nenhum, desqualificar a obra, até dando um charme próprio à mesma! Só isto já me fez ficar encantado de cara pelo filme, logo nas suas primeiras cenas. A narrativa também prossegue no formato de HQ, inclusive com os balões de pensamento, mostrando as sequências em quadrinhos. Só por este conceito visual já merece um prêmio! E a edição tá de parabéns, pois para este conceito dar certo nas telonas, imagino o trabalho que o editores e diretores do filme tiveram. Estou pensando seriamente em assistir de novo em iMax para melhorar ainda mais a experiência, pois o visual tá alucinante.
Vamos falar, então, da estória. O roteiro de Homem-Aranha no Aranhaverso foi escrito por Phil Lord e Chris Miller, dupla responsável pela comédia Anjos da Lei e pela animação Uma Aventura LEGO. Ou seja… preparem-se para ver um filme DIVERTIDÍSSIMO. Isto mesmo, você não para de rir com as situações dos personagens que, aliás, são incríveis. Vamos lá, o jovem Miles Morales, um garoto do Brooklin, se vê com problemas na escola e passa por uma nova fase com a puberdade, ao mesmo tempo em que aprende a utilizar os seus novos poderes de Homem-Aranha. Só que no meio de uma situação extrema, acaba ganhando como amigos os heróis de outros universos paralelos, como Peter Parker (Jake Johnson), o Porco-Aranha (John Mullaney), O Homem-Aranha Noir (Nicolas Cage), a Spider-Gwen (Hailee Steinfeld) e a Peni Parker (Kimiko Glenn). E acreditem, você se apaixona por cada um deles. Contar a história de cada um é dar spoiler, por isto vou me limitar a dizer que cada um é MUIIITO legal.
Repleto de megarreferências (inclusive de grandes filmes deste ano, mas também não vou dar spoiler), para deixar qualquer geek (ou nerd mesmo, se preferir) extasiado, e com várias cenas de ação de tirar o fôlego, o filme é tão fantástico que, com certeza, gerará outros frutos incríveis a partir deste magnífico roteiro e time de personagens. Já fiquei sabendo hoje que já está a todo vapor agora a ideia de um filme solo da Spider-Gwen.
A trilha sonora é super-adequada com raps maravilhosos e que se encaixaram perfeitamente ao contexto.
Enfim, é uma das animações mais legais que eu já vi e posso acrescentar que, durante a cabine, rolou pelo menos 3 momentos de aplausos, principalmente pelas homenagens e referências. O filme inovou em vários sentidos e, para mim, agora não é só uma das melhores animações de 2018, mas pode ser uma das mais promissoras, pois com certeza será semente de muita coisa boa que está por vir.
Confira o Trailer:
A Sony Pictures Animation está de parabéns, cumpriu a promessa, trazendo uma das melhores animações de 2018. E com certeza, uma das que mais que frutificará num futuro breve!