Mais um filme do polêmico diretor Lars Von Trier chega aos cinemas. Dessa vez, marcando presença no Festival do Rio desse ano, temos A Casa que Jack Construiu.
O filme conta a história de Jack (Matt Dillon), um engenheiro que queria ser arquiteto e encontra-se empenhado em construir uma casa, com a qual passa por vários problemas para finalizá-la, principalmente com o material.
Jack também é um serial killer e, durante a história, conta sobre cinco incidentes para um personagem do qual inicialmente só conhecemos a voz e o nome, Virgílio (Bruno Ganz), não por acaso o mesmo nome do guia do inferno de Dante, retratado n’A Divina Comédia.
Jack, em sua psicopatia, não tinha um critério definido para escolha de suas vítimas. Os relatos do filme, entretanto, falam principalmente sobre mulheres. Seja por serem ‘chatas’, ‘burras’ ou ‘ingênuas’. Tomado por um TOC de organização e limpeza, Jack quase foi pego em muitas ocorrências de seus ataques.
O personagem se vê como um artista, associando suas atitudes a um vício e tentando evidenciar beleza no que faz, conservando e manipulando os corpos das vítimas e tirando foto das mesmas no local do crime.
Como em qualquer filme do diretor, Lars é sempre o centro das atenções, devido a seu estilo característico e marcante. O longa, não diferente, é bastante gráfico com cenas explícitas de mutilação, inclusive com crianças, apesar de não ser um de suas obras mais impactantes.
O filme é cheio de reflexões e questionamentos sobre mulheres, arte, violência, além de fazer o espectador repensar sobre várias questões internas ao visitarmos com tanta intimidade a mente de Jack.
Confira o trailer:
STEPHANIE MIRANDA
ESPECIAL FESTIVAL DO RIO 2018
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