Cristina Braga comemora 45 anos de carreira em concerto gratuito neste sábado, às 17h, na Casa Museu Eva Klabin


Harpista apresenta repertório com composições de Heitor Villa-Lobos, Tom Jobim, Jacob do Bandolim, entre outros sucessos

Uma das maiores harpistas do Brasil, Cristina Braga vai apresentar o concerto “SOM. Um recital para celebrar 45 anos ao lado da harpa!”, na Casa Museu Eva Klabin, neste sábado, dia 11 de maio, às 17h. Com entrada franca, o programa faz parte da série “Concertos de Eva”, que conta com a curadoria musical de Tomaz Soares e promove apresentações de recitais e concertos de formações camerísticas, reafirmando a vocação da Casa Museu Eva Klabin como um espaço de fomento e difusão da performance musical.

O repertório de Cristina Braga conta com canções originais e com peças que embalaram a história da música brasileira, como “Veleiros, Melodia Sentimental” – da obra “A Floresta do Amazonas” -, “IV Tocatta” (“O Trenzinho do Caipira”), “Choro nº1” (“Chôro Típico Brasileiro”), “Bachiana Brasileiras n. 5”, de Heitor Villa-Lobos; “Santa Morena”, de Jacob do Bandolim; “Insensatez” e “Chovendo na Roseira”, de Tom Jobim; “Sol com Chuva”, de Cristina Braga e Ricardo Medeiros; e entre outras músicas que fazem parte da carreira da artista.

“A harpa, com um som que se aproxima ora da água ora do vento, relembra que somos parte da natureza. Que tudo o que é criado tem uma frequência, e a partir dela se estabelecem esculturas, rendas de ar, na mão dos instrumentistas. Estas estruturas sonoras passeiam pelo corpo e a alma humanas devolvendo um coração refeito, ânimo, e a vontade de viver”, reflete Cristina sobre a sonoridade da harpa.

Entre seus inúmeros feitos, Cristina Braga é uma das responsáveis por popularizar a harpa no Brasil. Musicista e harpista de formação, tem mais de 18 álbuns lançados e fez gravações com Titãs, Lenine, Ana Carolina, Marisa Monte, Chico Buarque, Francis e Olívia Hime, Menescal, Leila Maria. Envolvida com eventos culturais, idealizou festivais no Vale do Paraíba, como o Festival Vale do Café, o FLOR Atlântica e A FLAMA Festa das Luzes, ao lado de Ricardo e Paulo César Medeiros. Foi uma das diretoras do Congresso Mundial de Harpas durante mais de uma década e hoje é professora de Harpa da UFRJ, além de presidente do Convention & Visitors Bureau do Vale do Café.

“É uma imensa satisfação oferecer, no coração da zona sul do Rio, concertos com entrada franca de consagrados intérpretes de música erudita e popular, como Cristina Braga. Estamos honrando o legado de Eva Klabin que, ao longo de sua vida neste espaço, incentivava os encontros e a disseminação da cultura, promovendo tanto novos talentos quanto figuras já renomadas no cenário brasileiro e mundial”, celebra Vanderlea Paiva, diretora da Casa Museu. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria a partir das 16h.

 

SERVIÇO

Dia: 11 de maio (sábado), às 17h
Local: Casa Museu Eva Klabin (Av. Epitácio Pessoa, 2480 – Lagoa)
Entrada gratuita. Retirada dos ingressos a partir de 16h na bilheteria.
Capacidade: 80 pessoas
Classificação livre

 

Sobre Cristina Braga

Cristina Braga (Glauker Fernandes/Divulgação/)

Cristina Braga é musicista, harpista de formação. Com seu trabalho musical ganhou o mundo. Aluna de Acácia Brazil e Susan Macdonald, tem mais de 18 álbuns lançados, foi duas vezes publicada pela revista francesa CAMAC como “Legend of the Harp”, e é considerada uma das principais responsáveis por popularizar a harpa no Brasil.
Fez gravações com Titãs, Lenine, Ana Carolina, Marisa Monte, Chico Buarque, Francis e Olívia Hime, Menescal, Leila Maria. Ocupou o cargo de 1ª harpista no Theatro Municipal do Rio de Janeiro no período 1992-2016, tocando sob a batuta de nomes como Rostropovich, Celibidache, Barbato, Tavares, entre outros. É professora de Harpa da UFRJ.
A partir de suas inúmeras viagens começou a se interessar pelo impacto da cultura no turismo e do turismo na cultura. Foi uma das diretoras do Congresso Mundial de Harpas durante mais de uma década. Apaixonada pela região berço do Vale do Paraíba, criou e dirigiu as quatro primeiras edições do Festival Vale do Café, que alcançou público de 150 mil pessoas na última edição sob sua direção, quando iniciou seu mapeamento da cultura regional. Criou Festivais como o FLOR Atlântica, A FLAMA Festa das Luzes no inverno ao lado de Ricardo e Paulo César Medeiros.
Idealizou ao lado de Ricardo Medeiros e faz a direção artística de Uaná Etê, Jardim Ecológico e Centro Cultural a céu aberto, em Sacra Família, Paulo de Frontin. Foi curadora do Centro Cultural Arthur da Távola no Rio de Janeiro. Está presidente do Convention & Visitors Bureau do Vale do Café.

 

Sobre Tomaz Soares – curador

Natural de Uberlândia, MG, Tomaz Soares é violinista. Integra o Quarteto de Cordas da UFF, o Quarteto Kalimera, a Orquestra Petrobras Sinfônica e a Orquestra Johann Sebastian Rio. Atuando como regente orquestral é um dos maestros da Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica. Tomaz é Mestre em Música pela Northwestern University Bienen School of Music (EUA) e Bacharel em Música pela Unirio. Recentemente, apresentou-se com o Quarteto de Cordas da Universidade Federal Fluminense (UFF) em turnê pela Inglaterra e Alemanha. Em 2018, com o Quarteto Kalimera foi premiado no Festival de Música Rádio MEC, dentre outras premiações no Brasil. Estreou inúmeras obras contemporâneas dos compositores Alexandre Schubert, Calimerio Soares, Eli-Eri Moura, Ernst Mahle, Jocy de Oliveira, dentre outros. Participou como intérprete das Bienais de Música Contemporânea Brasileira (FUNARTE-MINC) e do Panorama da Música Contemporânea Brasileira (UFRJ). Em 2009, recebeu o primeiro prêmio do 13º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosisio. Como spalla, atuou em diversas orquestras nos Estados Unidos e no Brasil, mais recentemente da Sinfonietta Carioca. Estudou violino com Shmuel Ashkenasi (EUA), Almita Vamos (EUA), Paulo Bosisio (RJ), Ricardo Amado (RJ), Luciano Ramos e Klemes Pires (MG), dentre outros.

 

Sobre a Casa Museu Eva Klabin

Uma das primeiras residências da Lagoa Rodrigo de Freitas, a Casa Museu Eva Klabin reúne mais de duas mil obras que cobrem um arco de tempo de cinco mil anos, desde o Antigo Egito (3000 a.c.) ao impressionismo, passando pelas mais diferentes civilizações. A coleção abrange pinturas, esculturas, mobiliário e objetos de arte decorativa e está em exposição permanente e aberta ao público na residência em que a colecionadora viveu por mais de 30 anos. A Casa oferece programação cultural variada, que inclui, além das visitas ao acervo, exposições temporárias de artistas contemporâneos, oficinas, cursos e conferências para adultos e crianças. Enquanto referência no calendário cultural do Rio de Janeiro, a programação musical conta com a série Concertos de Eva, com os Concertinhos de Eva, dedicados ao público infantil, e com os shows de Nova MPB no jardim. Espaço de troca de ideias e aprendizados no presente, a Casa Museu mantém um diálogo constante com o passado e encontra sua originalidade na combinação entre o clássico e o contemporâneo

 

 

Author

Fundador, CEO e Editor-Geral do ArteCult.com (@artecult), Sócio-fundador e Editor-Geral do QuadriMundi (Quadrinhos, Mangás e Animações) @quadrimundi , sócio-diretor do CinemaeCompanhia (@cinemaecompanhia), admin do @portalteamigo no Instagram. Apaixonado pela sua família, por tecnologia e por todas as formas de ARTE e CULTURA. Viva o POVO BRASILEIRO e sua rica e infindável cultura.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *