Judy: Quando o fim do arco-íris não é um sonho

 

Arrebatando todos os prêmios de melhor atriz, Renée Zellweger interpreta Judy Garland, no novo longa dirigido por Rupert Goold em ‘Judy: Muito Além do Arco-Íris‘.

Uma adaptação do musical da Broadway ‘O Fim do Arco-Íris’, de Peter Quilter, o filme mostra os últimos meses de vida de Judy Garland, muitos anos depois de seu mais famoso papel, a Dorothy, de ‘O Mágico de Oz’. A atriz também foi a protagonista do primeiro remake ‘Nasce uma estrela’, de 1954.

A trama apresenta uma Judy esquecida por Hollywood, tentando desesperadamente se estabelecer financeiramente em uma série de shows em Londres, na esperança de ter condições de recuperar a guarda de seus filhos, entretanto o se vício em álcool e drogas acabam se pondo em seu caminho.

Mostrando como desde cedo Judy pagava um alto preço pela fama, como a indução à dependência de remédios que reduzir o apetite e soníferos nas cenas com Louis B Mayer (Richard Cordery), produtor da MGM, estúdio que produziu ‘O Mágico de Oz’, o filme conduz o espectador a criar uma simpatia com Judy, que sofreu com essas dependências e outras mais resultantes (como a emocional) até o último dia de sua vida.

Zellweger é a grande favorita ao Oscar de melhor atriz. Tudo bem que Hollywood adora premiar Hollywood, mas a entrega da atriz, que esteve um tanto quanto afastada nos últimos anos das telonas, é realmente admirável. A voz nas canções é da própria Renée, que obviamente não é a mesma da icônica Judy Garland. Entretanto, a atriz chega bem perto, e o que falta, pode ser inclusive admirado dentro do contexto da personagem: alguém com muito talento, mas que também há muito não é valorizado e cuidado da forma correta. Não é atoa a sua presença nas indicações dos prêmios mais importantes do cinema, já tendo garantido o Globo de Ouro, Critics’ Choice e o SAG Awards.

Confira o trailer

 

 

 

 

O longa, além de retratar uma história real, nos passa a mensagem de que muitas vezes damos valor demais aonde nós queremos chegar, mas não apreciamos o caminho, e acabamos tomando rumos errados, e nem mesmo chegamos onde queríamos.

STEPHANIE MIRANDA

 

 


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Carioca, 20 anos, estudante de engenharia, colecionadora de canhotos de ingresso de cinema e apaixonada pela Sétima Arte. Seja na telinha do meu celular ou nas telonas dos cinemas, assistir filmes é uma verdadeira paixão. Pra mim, cinema é uma das mais belas formas de arte. O modo como integra todas as outras artes é simplesmente mágico, como me faz viajar e me teleporta para outras realidades, como me envolve, me intriga, me emociona... Seja sozinha ou com amigos, cinema é sempre uma boa opção pra sair, mas se o assunto é ficar em casa, por que não maratonar aquela série? Tenho aqui no ArteCult a chance de compartilhar minhas impressões sobre um pedaço desse mundo maravilhoso e, assim, espero poder fazer vocês sentirem um pouco do que senti, e também sentir um pouco do que vocês sentiram.

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