Prestes a estrear amanhã (09) no Palco Sunset do Rock In Rio com ato que fará homenagem a Cazuza, um dos seus ídolos, Jão é capa da edição digital de setembro da Rolling Stone Brasil.
O artista tornou-se a voz de uma geração em busca de ídolos. “Foi algo não intencional, algo que aconteceu. Não sei se sou um ícone [risos], mas sou um nome para eles”, dispara o artista em entrevista exclusiva para a Rolling Stone Brasil.
Sua turnê “Pirata” — sold out por onde passa e sucesso de crítica e público — e sua participação nas edições 2022 do Lollapalooza e a aguardada estreia no Rock in Rio que será amanhã (08), no Palco Sunset, são amostras do sucesso e do alcance do cantor e compositor com este terceiro disco e um ano grandioso para o artista. “‘Pirata’ era muito a projeção de alguém que eu queria ser”, entrega ele sobre a série de apresentações que, literalmente, fazem chover no palco. “Para mim, quanto mais cafona, mais legal”, complementa.
Sobre a comoção dos fãs — acampados para um lugar na grade, Jão admite: “A maioria das pessoas que me acompanha, acompanha por tudo: pela letra, pela forma como penso ou falo, e isso pra mim é um pouco assustador. Não sei lidar 100% ainda. Não esperava, mas é algo que eu gosto também. Eles são minha segunda família. Às vezes passo mais tempo com eles do que com a minha família.”
O show, no Palco Sunset do Rock In Rio, terá um ato de homenagem ao eterno Cazuza e contará com uma grande orquestra com mais de 20 músicos. Jão interpretará alguns dos sucessos do artista com arranjos exclusivamente criados para o festival.