“A realização artística é talvez o momento máximo da condição humana.”
O Maestro Ricardo Prado conta os segredos e desafios do trabalho de regente.
Esteve à frente de vários corais e orquestras no Brasil e no exterior.
Seu trabalho resultou em muitos prêmios, como o primeiro lugar no Concurso Internacional de Obras para Piano na Royal Academy of Music em Vancouver, Canadá (1977); e o prêmio hors-concours do Festival de Música Contemporânea em Zagreb, Croácia (1978).
Sempre envolvido na defesa da cultura musical, foi presidente e diretor de várias fundações e organizações ligadas à música, além de ter assumido a Subsecretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro em 1995. Chegou a criar a orquestra OPUS Rio de Janeiro, dedicada à formação de novas plateias para música de concerto.
Uma marca do trabalho de Ricardo Prado sempre foi a preocupação em aliar educação e cultura. Viajou pelo Brasil, Europa e Estados Unidos dando cursos voltados para a educação musical. Um dos pontos altos de sua carreira foi assumir a direção da maior escola pública de música do país, a Escola de Música Villa-Lobos, no Rio de Janeiro. Ali, pôde colocar suas ideias em prática, realizando uma transformação pedagógica, artística e administrativa.
Em 2008, o maestro criou o Programa Repertórios, de educação musical, adotado pelo SESI, do qual até hoje segue como coordenador, estimulando o gosto pela música entre crianças de 10 a 14 anos.
Não satisfeito, se aventura também pela literatura, fazendo parte de coletâneas de ensaios, contos e artigos, e publicando o romance “Leo e as caixas de música” pela editora Casa da Palavra.
Atualmente, é conselheiro artístico do Festival Ópera na Tela, um projeto que exibe, em salas de cinema por todo o Brasil, espetáculos de ópera produzidos pelos teatros mais aclamados do mundo.
Veja a entrevista com o maestro