Renato Chocair, que vive o personagem Cipriano de O Cemitério das Almas Perdidas, está participando do BARS
O ator Renato Chocair está exultante com o resultado do trabalho. Cemitério das almas perdidas é a mais nova aposta do terror fantástico. Com seus 90 minutos de tela, o enredo tem sido elogiado e bastante significado entre os filmes nacionais do gênero. Renato Chocair – que dá a voz e corpo de Cipriano – está colhendo os frutos do recente trabalho, o ator conta que foi um projeto de muita dedicação e que não poderia estar mais feliz. O filme passa por vários festivais e já está participando do consagrado BARS desde 08/12.
E ele não contém o orgulho de falar em sua participação no projeto, os elogios mais que merecidos estão o levando para outro patamar como profissional.
“Eu estou extremamente feliz e honrado! O cemitério das almas perdidas, do genial Rodrigo Aragão que é um mestre do horror fantástico, estará no BARS – Buenos Aires Rojo Sangre – que é um lendário festival na Argentina entre os dias 3 e 13 de dezembro. O filme estreou na 10ª edição do Cinefantasy e foi muito bem recebido, sucesso de público e crítica.”
A atração que sem dúvidas é um marco não apenas na carreira do ator, se não no cinema nacional, sendo a maior produção na história do cinema capixaba.
“Cinema brasileiro é um território difícil, as pessoas não dão muito crédito a produções nacionais, o que é uma pena. Poder estar tendo esse feedback tão positivo é de verdade uma alegria incontestável. O terror é um gênero delicado, o público precisa olhar essas obras com a cabeça mais aberta, mas felizmente agradamos… e muito.”
Mas falando de preparação e caracterização, Renato fala que Cipriano é “o sonho de todo ator”.
“O Cipriano deu trabalho.” – comenta com bom humor. “Foi sem nenhuma dúvida um personagem que exigiu bastante de mim. Na preparação dele, eu precisei começar a ter uma noção de latim, tive aulas de português de Portugal, tive que emagrecer, a lista é longa. Sem dúvidas foi uma experiência muito trabalhosa, mas muito recompensadora. Sou muito grato pela enorme oportunidade de ter tido o Cipriano como uma das minhas vivências, é um personagem que levo com muito carinho.”
Para quem não gosta de terror, o ator é enfático:
“O verdadeiro terror está nas ruas. Nós brasileiros já estamos vivendo momentos tão complicados, não é mesmo ? O governo atual é bastante cético em relação às artes e a cultura e como cereja do bolo, estamos passando por essa pandemia terrível. Se você consegue se desligar 90 minutos disso tudo, se esquecer desses problemas e apenas se divertir – e tomar uns pequenos sustos – meu trabalho está feito. O terror de verdade é o dia-a-dia, com tanta falta de cuidado dos nossos governantes conosco, essa obra aqui é para te tirar disso por alguns – mesmo que breves – momentos.” Finaliza.