Com mais de 50 mentores ao redor do mundo, ela conecta estudantes de baixa renda com pessoas que moram no exterior ou tiveram experiências internacionais para que os alunos pratiquem inglês e evoluam no aprendizado de idiomas.
Além de mais de 10 nativos americanos do Texas, nos Estados Unidos, a ONG conta com outros 40 mentores brasileiros em países como Canadá, Alemanha, Dinamarca, Portugal, Espanha e que têm domínio do inglês. “O que eu amo sobre a Soul é que eu tenho a possibilidade de ajudar pessoas em uma língua que eu domino e eu sei que isso tem um impacto gigante na vida deles”, diz Vivian Terry, de 16 anos, uma das mentoras da organização social. Ela mora no Texas, nos Estados Unidos, é filha de brasileira mas tem o inglês como língua nativa, já que estudou a vida toda em colégios americanos.
No Brasil, 85% dos estudantes são de escolas públicas e a maioria tem menos de duas horas de aulas de inglês por semana, segundo pesquisa feita pela British Council, em 2015.
A organização defende que pessoas de todas as classes sociais têm o direito de aprender outro idioma, viver uma nova cultura e evoluir pessoal e profissionalmente a partir de contato com outras culturas e vivências internacionais.
Ainda segundo pesquisa feita pela British Council com mais de 100 mil professores da rede pública, 59% deles atribuíram a desvalorização e o distanciamento do idioma como principal dificuldade no desenvolvimento do inglês. A Soul Bilíngue então, aproxima jovens vindos de escolas públicas com nativos e brasileiros que viveram uma nova cultura como forma de gerar motivação para aprendizagem de uma segunda língua.
A ONG já impactou mais de 100 vidas com imersão no inglês e, só em 2019, enviou 10 estudantes, vindos de escolas públicas, para estudar em países como Austrália, Canadá, Inglaterra e África do Sul. Para proporcionar mais experiências como essa, está no ar uma campanha de arrecadação, o objetivo é garantir que pelo menos mais 20 jovens sejam contemplados. Quem tiver interesse em ajudar, basta clicar neste link.