Ponte de Versos, tradicional evento de poesia carioca, realiza a última edição do ano com Cristina Fürst, Georgia Annes e Rose Araujo, no próximo dia 13 (terça), na Blooks Botafogo.

Comemorando 23 anos, a Ponte de Versos é mais uma das iniciativas da editora e autora Thereza Christina Rocque da Motta, fundadora da Ibis Libris e poeta consagrada no Brasil e no exterior

Para encerrar as comemorações pelos 22 anos de fundação da Ibis Libris Editora, a Ponte de Versos de dezembro ocorre no próximo dia 13 (terça), na Blooks Botafogo, apresentando, no Prato Principal, nomes de destaque na literatura brasileira, como Cristina Fürst, Georgia Annes e Rose Araujo que, ao lado da tradutora e editora Thereza Christina Rocque da Motta, leem poemas autorais, valorizando a literatura nacional e incentivando novos autores.

Logo após, acontecerá a Sobremesa, com a leitura de poemas de todos os presentes, encerrando com a Saideira, quando cada um lê mais um poema curto preferido ou de sua autoria.

Já estiveram na Ponte de Versos este ano, Lílian Maial, Ricardo Ruiz e Rosália Milsztajn, em fevereiro, Celi Luz e Karla Sabah, em março, Alice Monteiro e Paulo Sabino, em abril, Claudia Roquette-Pinto e Léo Ferreira, em maio, Gilberto Gouma, Manoel Herculano e Marcelo Mourão, em julho, Tanussi Cardoso, Ramon Nunes Mello e Carmen Moreno em agosto, Christovam de Chevalier, Ricardo Vieira Lima e Solange Padilha, em setembro, William Soares dos Santos, Hélen Queiroz e Cecília Costa em outubro. Em novembro, vieram Luiz Otávio Oliani e Renato de Alvarenga. O evento completou 23 anos em julho.

Ibis Libris Editora realiza, mensalmente, a “Ponte de Versos”, evento literário tradicional carioca e que, este ano, faz parte da comemoração de seus 22 anos. Ocorrendo quinzenalmente desde 1999, na antiga Livraria Ponte de Tábuas, no Jardim Botânico, passando pelo Barteliê, em Ipanema, e pela Livraria DaConde, no Leblon, juntando poetas novos e já consagrados, a “Ponte de Versos” sempre foi importante para atividade poética carioca.

O evento divide-se em “Prato Principal”, onde os poetas convidados leem cada um por 10 minutos. Em seguida, é aberta a “Sobremesa” ao público, em que os presentes podem recitar um poema de cada vez e, por fim, a “Saideira”, com a leitura de mais um poema curto cada um. Também pode ocorrer a leitura do “Poema Dedicado”, em que cada participante pode escolher um poema e dedicar a leitura a qualquer das pessoas presentes ao acaso. Esta em seguida escolherá outro poema e outra pessoa para dedicar sua leitura, assim sucessivamente, até o último dedicar a leitura de um poema a quem começou a brincadeira. Sempre os poemas e as pessoas se encaixam nessas escolhas aleatórias. É o oposto do “Poeta oculto”, que se fazia no Natal em que cada poeta era escolhido para escrever um poema para outro poeta sem que ele soubesse. Thereza Christina Motta inventou essa brincadeira, criando o “Poeta declarado”. O “Poema dedicado” foi realizado na última Ponte de Versos entre todos os presentes, mesmo os que não eram poetas. As coincidências entre temas dos poemas e as pessoas dedicadas sempre surpreende os leitores.

A “Ponte de Versos” acontece no próximo dia 13/12 (terça-feira), das 18h às 21h, na Blooks Botafogo, na Praia de Botafogo, 316 (Espaço Itaú de Cinema). Livre para todas as idades e com entrada franca.

Este evento, por ser o último do ano, será gravado para o canal no YouTube, tvespiritualidarte.

Traga seu poema para a Sobremesa e a Saideira!

Prato Principal da Ponte de Versos

Cristina Fürst nasceu em Niterói, é escritora e servidora pública. Formada em Direito pela Universidade Santa Úrsula, em 1986, cursou a 5ª turma da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. Pós-graduada em Processo Civil e Especializada em Políticas Públicas pelo IUPERJ, foi Assessora Jurídica da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social no Governo Marcello Alencar e, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, foi Assessora-Chefe da Assessoria Técnica-Legislativa, Diretora de Comissões, Consultora-Técnica da Secretaria-Geral da Mesa Diretora e, atualmente, é Consultora-Chefe da Consultoria e Assessoramento Legislativo. Publica seus textos no blog “Para minha essência não abandonar o meu ser” em cristinafurst.com.br e no Caneta, Lente e Pincel, um coletivo de artistas plásticos, fotógrafos e escritores, desde setembro de 2019. Estreou em literatura com A onipotência festiva do nada, em 2021, o primeiro do selo feminino Maat, da Ibis Libris. “Ler Cristina é pensar a vida sem pensar, é reconhecer a si sem se repetir, é desconstruir a realidade, sem se esquivar dela. Comunica-se diretamente com o mundo atual, sem nos poupar das mazelas da vida, mas revelando uma sabedoria que só a alma é capaz de produzir”, diz Claudia Lisboa, que assina a orelha do livro.

Georgia Annes nasceu no Rio de Janeiro. Bacharel com Licenciatura Plena em Psicologia pela Faculdade de Humanidades Pedro II, concluída em 1990. Completou sua formação em Terapia Reichiana, em 2016, pela Organização Vida Viva. Em 2020, durante a pandemia, fez o curso “Voz ao Sonho”, com Allan Dias Castro. Participou de 10 antologias de poesia. Recebeu o 3º lugar no Concurso Caderno Poético de Collarina em 2021 e o 5º lugar no AC Concurso Literário promovido pelo ArteCult em 2022. Membro da Academia Internacional Mulheres das Letras, recebeu o “Prêmio Sou Mulher Poesia”, em 2021 e é Acadêmica da Febacla. Participou com seu livro de poesia da Flip 2022, na Casa Escreva, Garota!, em novembro, em Paraty. A menina e seus balões é seu primeiro livro, o segundo do selo Maat, da Ibis Libris. Além de incentivador, Allan Dias Castro escreveu a orelha do seu livro: “Entre perdas e saudades guardadas em um peito aberto, os balões tomam forma de coração. Partido, inteiro, enorme, cheio de si. Sempre vivo”.

Rose Araujo nasceu em Londrina (PR), morou no Rio de Janeiro e hoje vive em Niterói. Graduou-se em desenho Industrial, desenvolveu inúmeros projetos gráficos, sobretudo nos âmbitos da fotografia, do design e da música. Também coordena o Espaço da Artes CasAmarelinha, em Niterói, fomentando a cultura em suas diversas expressões. Participou de lives, entrevistas e antologias literárias, idealizou e coordenou saraus poéticos, convidando relevantes nomes do cenário nacional. Em 2022, lançou Quando vida, poesia (Editorial Casa: Inside, 2022) que marcou sua estreia literária. Para Ricardo Alfaya, que assina o texto da orelha, seu livro “constitui um canto de louvor e afirmação da vida”. Escritos que se arrojam e ousam, signos que dançam no papel. Poesia concisa, que também se vale do uso de neologismos, como no título “Pandesias”, em que até o assustador termo “pandemia” termina contaminado pela poesia”. Rose lançou seu livro de estreia na 36ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo em julho e na 20ª FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), em novembro, na Casa de Cultura de Paraty, pela Editorial Casa.

Sobre Ibis Libris Editora

Ibis Libris é uma editora de primeiros livros de prosa e poesia, ficção e não ficção, infantis, juvenis e cultura em geral. Foi fundada em 18 de agosto de 2000 e hoje tem mais de 500 títulos publicados, principalmente de literatura. Sua fundadora, Thereza Christina Rocque da Motta, é poeta, editora e tradutora. Tem 25 livros publicados, entre eles, “Capitu” (2014), “Breve anunciação” (2013) e “As liras de Marília” (2013). Lança em dezembro a 4a edição do seu primeiro livro “Joio & trigo”, com prefácio de Álvaro Alves de Faria, caderno de fotos e documentos de seus 40 anos de carreira literária. É membro do Pen Clube do Brasil e da Academia Brasileira de Poesia. Fundou a Ibis Libris em 2000, e criou o selo Bisbilibisbalabás em 2002. Em 2021, criou o selo Maat somente para mulheres. Este ano, comemora os 22 anos da Ibis Libris Editora.

Segundo Thereza Rocque da Motta, “a Ibis Libris foi criada para dar voz aos autores que desejam transformar seus sonhos em livros e, com isso, dividir com eles os seus sonhos, como o meu, de ter o seu livro e, posteriormente, uma editora para transformar sonhos em realidade. Hoje, tenho o orgulho de poder apresentar todo esse empenho de 22 anos para provar que a força da mulher está e sempre estará presente”.

Instagram: @ibislibris @tcrmotta

Sobre Thereza Christina Rocque da Motta

Thereza Christina Rocque da Motta é poeta, editora e tradutora. É membro do Pen Clube do Brasil e da Academia Brasileira de Poesia. Fundou a Ibis Libris em 2000 e criou o selo BisBilibisbalabás em 2002. Em 2021, criou o selo Maat para autoras femininas. Esse ano, a Ibis Libris comemora 22 anos que se completam em agosto. Coordena a ‘Ponte de Versos’ desde 2000. Em julho, aniversário de 23 anos da Ponte de Versos, Thereza Christina participou do 23º Festival Internacional de Poesía de Medellín, onde foi a única poeta brasileira a ser convidada lendo 15 poemas. Em setembro, foi a única brasileira convidada a participar do 3º Festival Internacional de Poesia de Santiago do Chile. Em outubro, lançou em SP a 4ª edição especial de 40 anos de “Joio & trigo”, com ilustrações e caderno de fotos, além do prefácio para esta edição de Álvaro Alves de Faria e posfácio da Autora. Também colaborou para a inclusão, este ano, do “Dia da Primavera dos Livros” no Calendário Oficial da Cidade do Rio de Janeiro.

Instagram: @tcrmotta / @ibislibris

Sobre o Prêmio Jabuti 2022

Ibis Libris Editora inscreveu, pela primeira vez, mais de 10 títulos no Prêmio Jabuti deste ano, concorrendo em 16 categorias. A participação no Jabuti vem juntar-se à comemoração dos 22 anos da editora.

São 12 títulos. Em Ciências Humanas, com “Expressões auxiliares da escrita: Manual de consulta e prática”, de Darcy Attanasio e Jucimara Tarricone, na Juvenil, com “Sheherazade: Novas lendas das 1001 noites e três já conhecidas”, de Thereza Christina Rocque da Motta, em Contos, “Ímpar”, de Gilberto Gouma e “Uma mesa de tamanho normal”, de Eliakim Ferreira Oliveira, em Biografia e Projeto Gráfico, “Um coração em verde-oliva”, de Vilma Belfort, “A casa de João Fernandes Vieira: O restaurador de Pernambuco”, de Cláudio Aguiar e “Andar a pé”, de Rogério Daflon, além de Capa, na Infantil, com “O menino dos olhos de lua” e “O bico da Laura”, ambos de Lílian Maial, em Romance, “Barulho de cachoeira”, de Dirce de Assis Cavalcanti e, em Poesia, com “Corpos de Troia”, de Alberto Lins Caldas e “Pandemia: 27 poemas brasileiros”, de Álvaro Alves de Faria, uma turma de peso.

Sobre o I Prêmio Candango de Literatura 2022

“Barulho de Cachoeira”, de Dirce Cavalcanti, e “Ímpar”, de Gilberto Gouma, foram finalistas do 1º Prêmio Candangos, de Brasília, ela, com romance e, ele, com projeto gráfico.

https://premiocandangodeliteratura.com.br/

Thereza Christina Rocque da Motta
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