O teatro empreendedor e frutífero dos Ciclomáticos

 

Admiração é o que sinto por Ribamar Ribeiro (@ribeiro.ribamar), um dos dirigentes da Cia Os Ciclomáticos (@ciclomaticos). Sempre o considerei um grande representante do teatro folclórico brasileiro. Seu trabalho aborda temas que nos levam ao reconhecimento de quem somos, o que é profundamente importante e enriquecedor. No entanto, Ribamar vai além do seu saber teatral: lidera uma companhia de artistas que caminham juntos há décadas, mostrando na prática o significado de viver em harmonia.

E há mais a destacar! Ribamar não guarda conhecimento apenas para si ou para seu grupo. Ele compartilha com a sociedade e com profissionais do teatro inúmeras oportunidades, promovendo oficinas de direção teatral altamente estruturadas. Se há algo que ele domina, é a arte de conduzir uma obra – e faz isso dentro e fora do estado do Rio de Janeiro. Aliás, não há um estado que ele não conheça! Sempre brinco que, nas suas planilhas orçamentárias, deve haver uma linha específica para malas, pois suas viagens com o coletivo são incontáveis, incluindo turnês internacionais!

No 6º Festival Ziembinski de Esquetes Teatrais e Mostra Nacional de Teatro, Ribamar reafirma sua qualificação e seu olhar criterioso para o que há de melhor na cena teatral. A seleção de coletivos e grupos é feita com um olhar atento à diversidade, garantindo oportunidades para companhias de diferentes espaços, periféricos ou não. Isso é inspirador e motivador!

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Mas não para por aí…

Como produtora, tenho participado de festivais por todo o país, incluindo o Amazonas e outras regiões dentro e fora do Rio. E confesso que fiquei impressionada com a curadoria de Ribamar – ou Riba, como o chamamos. Ele é um artista inquieto e um verdadeiro multiplicador das artes cênicas.

 

O festival traz nomes de peso, como Márcio Nascimento, grande representante do teatro de animação, com a montagem Iago; Menina Mojuba, do fenômeno Marcela Treze, que impactou o Rio Grande do Norte ao lado de Henrique, da Cia. Carmin; Querência Quer Ver o Mar, com a atriz Analu Faria, uma obra que percorreu unidades do Sesc e outros espaços de grande relevância para o teatro; e Leões, Vodka e um Sapato, da Cia. 2, de São José dos Campos, um espetáculo de excelência. Essas e outras produções que admiro profundamente fazem parte da mostra, reforçando a qualidade e a visão artística de Ribamar.

O festival se encerra neste final de semana, com ingressos gratuitos – mais uma iniciativa de Ribamar, que sempre valoriza e amplia o acesso ao teatro.

Vamos nessa!

Valeu, Ribamar, e a todos da Cia. Os Ciclomáticos! Vocês são fantásticos! Vida longa ao festival!

 

Paty Lopes (@arteriaingressos). Foto: Divulgação.

 

Facebook: @PortalAtuando

 

 

 

Author

Dramaturga, com textos contemplados em editais do governo do estado do Rio de Janeiro, Teatro Prudential e literatura no Sesi Firjan/RJ. Autora do texto Maria Bonita e a Peleja com o Sol apresentado na Funarj e Luz e Fogo, no edital da prefeitura para o projeto Paixão de Ler. Contemplada no edital de literatura Sesi Fiesp/Avenida Paulista, onde conta a História de Maria Felipa par Crianças em 2024. Curadora e idealizadora da Exposição Radio Negro em 2022 no MIS - Museu de Imagem e Som, duas passagens pelo Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com montagem teatral e de dança. Contemplada com o projeto "A Menina Dança" para o público infantil para o SESC e Funarte (Retomada Cultural/2024). Formadora de plateia e incentivadora cultural da cidade.

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