Kenji Kamiyama, conhecido por seu trabalho em “Blade Runner: Black Lotus” e “Ghost in the Shell: Stand Alone Complex”, nos conduz novamente à Terra-Média com uma proposta ousada: reinterpretar a grandiosidade do universo de J.R.R. Tolkien em uma animação épica com estética de anime. O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim é um marco na franquia, explorando a história do lendário Helm Mão-de-Martelo e a origem do Abismo de Helm. Abaixo, destrinchamos os elementos que tornam esse longa uma experiência imperdível para fãs antigos e novos.
Situado 183 anos antes dos eventos da trilogia original, o longa apresenta a sangrenta trajetória de Helm, rei de Rohan, e sua luta contra Wulf, líder dos Dunlendings. O pano de fundo é uma Terra-Média marcada por conflitos e resistência, com Hera, filha de Helm, emergindo como uma figura heroica central. Essa perspectiva dá profundidade a um dos locais mais icônicos da saga, tornando o Abismo de Helm não apenas um palco de batalhas, mas um símbolo de legado.
Kamiyama imprime sua assinatura visual ao filme, com cenas que poderiam ser facilmente emolduradas como obras de arte.
O equilíbrio entre realismo e fantasia no design dos cenários reforça a grandiosidade da Terra-Média, enquanto as estações – do rigoroso inverno à promessa de um verão – complementam o tom da narrativa. A tela grande potencializa cada detalhe, oferecendo uma experiência imersiva que honra o legado cinematográfico da franquia.
A trilha sonora de Stephen Gallagher não só acompanha como eleva a narrativa, adicionando camadas de emoção e tensão às cenas cruciais. No Brasil, a dublagem se destaca com performances impecáveis de Jéssica Vieira (Hera), Felipe Drummond (Wulf) e Jorge Vasconcellos (Helm), que conferem profundidade e humanidade aos personagens.
O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim é mais do que um filme; é uma declaração de amor à Terra-Média. A obra resgata a essência de Tolkien enquanto se permite explorar novos horizontes narrativos e estéticos. A animação comprova que há muito a ser desvendado neste universo, incentivando o estúdio a continuar investindo em histórias inéditas que cativem tanto os fãs de longa data quanto uma nova geração de espectadores. É um lembrete poderoso do porquê a Terra-Média continua sendo um dos maiores legados da cultura pop.
Nota: 9
ASSISTA AO TRAILER:
ArteCult – @CinemaeCompanhia
Siga nosso canal e nossos parceiros no Instagram para ficar sempre ligado nas nossas críticas, últimas novidades sobre Cinema e Séries, participar de sorteios de convites e produtos, saber nossas promoções e muito mais!
#VamosParaOCinemaJuntos